Ela parecia morta, jogada num cantinho numa festa preparada para a segunda medalha de ouro da história da Espanha em Campeonatos Mundiais… #soquenao.

A recordista mundial Zige Liu não cedeu ao ataque de Mireia Belmonte Garcia, que saiu decidida a fazer história e levar o ouro para sua cidade natal, sede do campeonato. Mudou a estratégia e decidiu passar mais forte que o normal. Nos 150m, sua melhor parcial, batendo empatada com a chinesa com 1:32.49. Mas Liu também não largou o osso.

Campeã olímpica em 2008, ela fechou com 32.10 contra 32.29 de Mireia, uma bela prova, bela disputa e um exemplo que os brasileiros precisam aprender: tanto na vitória quanto no pódio, aplausos para a chinesa campeã, mesmo com uma nacional perdendo por pouco e também com o pouco carisma que as chinesas tem no ocidente. Um reconhecimento de um público que respeita as conquistas dos atletas, independente da nacionalidade. O medo para 2016 é repetir uma vergonhosa vaia do público em diversos esportes, como ocorreu no Pan 2007.

Segunda medalha na competição para a húngara dama de ferro Katinka Hosszu, com 2:05.59.

Mireia repete a posição de Londres, mas não deve ter ficado chateada como Thiago Pereira… Afinal, levará 10 mil dólares da FINA pela prata e potencializará seus resultados em dinheiro, já que reclamou de patrocínios desde Londres.

Líder no ranking mundial até antes de Barcelona e atual campeã olímpica, Liuyang Jiao acabou em 6o. com 2:06.65 (tinha 2:04.06 em 2012), atrás da bela Zsuzsanna Jakabos, a musa deste Mundial, com 2:06.58.

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