Batata na final em semifinal com escorregões

O apelido do catarinense Daniel Orzechowski é “Batata”. E por enquanto foi batata passar das eliminatórias e semifinais.

Daniel fez 24.67 nas eliminatórias e lhe garantiu o primeiro tempo das semifinais. À noite, piorou seu tempo para 24.79, mas ainda assim está com o 4o. tempo da final, empatado com o americano gigante Matt Grevers. Os franceses Camille Lacourt (24.39) e Jeremy Stravius (24.45) lideram a final, enquanto que o israelense Guy Barnea surpreendeu com o 3o. tempo de 24.73.

A saída de Daniel foi perfeita de manhã e não tão perfeita de tarde, mas poderia ser muito pior, que nem o que passaram o americano David Plummer e o sul-africano Gehard Zandberg, bronze em 2011 e 2009 e ouro em 2007. Ambos escorregaram na saída e juntam-se à reclamação de Melissa Franklin nos 100m costas em apoio ao uso de um equipamento que auxiliará na estabilidade do pé na parede, não mais dependendo exclusivamente da placa de toque instalada na piscina.

Confira o histórico de Orzechowski nos 50m costas:

Em seu primeiro Mundial, primeira final, Daniel poderá também fazer história, pois do jeito que vimos ele nadar, tem muito boa chance de pódio.

Ele é o atual recordista sul-americano com 24.44, obtido no Maria Lenk de 2012. Caso consiga nadar abaixo dessa marca, Daniel será o primeiro brasileiro a superar um recorde sul-americano neste ano. No feminino, já tivemos dois: no 4x100m livre e nos 200m livre com Manuella Lyrio.