Poucas chegadas de prova tem sido avassaladoras quanto para o sul-africano Chad Le Clos.
Ele quase conseguiu o feito na Olimpíada de Londres, mas em Barcelona conseguiu os títulos dos 100 e 200m borboleta. Nos 200m, bateu o polonês Pawel Korzeniowski, tirando 80 centésimos de diferença na virada dos 150m.
Nos 100m borboleta foi um pouco diferente, e foi mais impressionante ainda sua vitória. Passou em 5o. com 24.17 e teve uma incrível volta com 26.89, totalizando 51.06. O alemão Steffen Deibler usou a estratégia “Vladimir Morozov” para tentar ganhar a segunda medalha da Alemanha, mas terminou em 4o. com 51.54 (23.60, 27.94).
Talvez não fosse vencer de forma tão contundente assim, mas era esperado seu nome no pódio. Assim como muitos esperavam Ryan Lochte, que passou muito atrás, em 7o. com 24.29. Ele terminou em 6o. com 51.58. O tempo não foi tão ruim, já que ontem ele obteve sua melhor marca com 51.48.
Quem não era esperado de forma alguma era o húngaro Laszlo Cseh, vice-campeão e muito contente no pódio com o resultado de 51.45, novo recorde húngaro (o anterior era dele mesmo com 51.77), usando a mesma estratégia de Le Clos: passou em 6o. com 24.22 e voltou com 27.23, a 2a. melhor volta. É a nona medalha que o carequinha húngaro conquista em mundiais, com 1 ouro (400m medley em 2005), 4 pratas e quatro bronzes.
Completou o pódio o polonês Konrad Czerniak, vice em 2011 com 51.15, agora fazendo 51.46.
Esta é a primeira vez que não tem americano no pódio nesta prova desde Perth 1998.
Quanto à África do Sul, acumula o 3o. ouro, junto com sua vitória nos 200m borbo e o ouro de Cameron van der Burgh nos 50m peito.
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