A equipe americana tinha vencido a última prova masculina da competição, o 4x100m medley, mas eles, tão admirados pela tecnologia, acabaram sendo traídos pela mesma, por 4 centésimos de segundo.

Matt Grevers abriu o revezamento para 53.02, batendo o francês Camille Lacourt novamente, que abriu com 53.23. Japão, com Ryosuke Irie (53.48), e Austrália, com Ashley Delaney (53.55) estavam na disputa. Até mesmo a Rússia, com Vladimir Morozov abrindo para 53.99, estava na equilibrada disputa.

Eis que pula n’água o jovem Kevin Cordes, 7o. colocado nos 100m peito, e numa situação de risco, tentou fazer uma transição perfeita mas acabou traído pelo cronômetro: -0.04. Por 1 centésimo, a equipe foi desclassificada, já que o equipamento de cronometragem Omega admite uma tolerância de até 3 centésimos negativos.

Nathan Adrian, que tinha fechado o revezamento para 46.99 estava incrédulo mas resumiu sua participação numa entrevista pós-prova: “não foi uma boa competição, não guardarei boas lembranças daqui”.

A França herdou o título com 3:31.51 (Lacourt 53.23, Giacomo Perez-Dortona 59.56, Jeremy Stravius 51.33 e Fabien Gilot 47.39), levando dois dois 3 revezamentos em disputa na competição em uma disputa incrível com a Austrália, que assumiu a vice colocação, com Ashley Delaney (53.55), Christian Sprenger (58.47), Tommaso D’Orsogna (52.34) e James Magnussen (47.28), totalizando 3:31.64.

Franceses alegres com mais um ouro

Franceses alegres com mais um ouro

O Japão bateu a Rússia, não abandonando a 4a. colocação em nenhum momento, e com a desclassificação americana, subiu para a medalha de bronze com Ryosuke Irie (53.48), Kosuke Kitajima (59.29), Takuro Fujii (51.67) e Shinri Shioura (47.82), totalizando 3:32.26 contra 3:32.74 dos russos.

Não é bem uma coisa rara acontecer uma desclassificação em revezamento: em 2009, a equipe britânica foi desclassificada no 4x100m medley, enquanto que em 2007, ocorreu uma boa confusão com 5 desclassificações no 4x100m livre (Rússia, Ucrânia, Lituânia, Singapura e Uzbequistão) nas eliminatórias e depois mais 3 equipes desclassificadas no 4x100m medley (Estados Unidos, Quênia e Suíça). Quem abriu o revezamento naquela ocasião foi nada menos que Ryan Lochte, e que hoje nadou o borboleta. Em 2005, mais duas equipes foram desclassificadas no 4x100m medley – Eslovênia e Nova Zelândia, além de outras 3 desclassificações no 4x100m livre e 4x200m livre.

4 respostas
  1. carlos
    carlos says:

    Caro Heavy Metal, o que escrevi foi o que aconteceu alguns anos atrás, que criticaram bastante o campeão e recordista mundial dos 100 borboleta na época o Ian Crocker, quando ele saiu escapado no revezamento no Mundial de Melbourne, achei um desrespeito enorme vindo de narradores e comentaristas que se quer chegaram em finais de mundiais e olimpíadas e nunca foram recordistas mundiais…na olimpíada de Pequim então o comentário foi geral quando estavam nadando as eliminatórias do reveza 4 x 100 medley, dizendo isso aquilo dele, pois ele nadou a perna dos 100 borboleta no reveza e ficavam dizendo “será que ele vai sair escapado de novo ? Acho que não..” ouvia-se algumas risadas e …enfim acho que devem pensar um pouco mais antes de falarem na tv essas coisas…afinal todo mundo erra, e não precisam avacalhar o nadador por isso como na época ele foi…Abs

  2. carlos
    carlos says:

    Na época que o Ian Crocker escapou no mundial de Melbourne foi um comentário enorme criticando o nadador pelos comentaristas do sportv e quando chegou na olimpíada era esse comentário quando o quarteto americano nadava as eliminatórias, principalmente por uma narradora que nem sei o nome ela falava demais sobre esse assunto, além de narrar as provas quase tudo errado até a Mariana Brochado falava pra caramba, agora quero ver se vão dar a mesma ênfase a esse nadador de peito que deram para o Crocker. Abs Coach !!!

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