A Copa do Mundo 2013 começou em Eindhoven, na Holanda, com 4 recordes mundiais, dois deles nas braçadas da húngara de ferro, Katinka Hosszu, nos 200m medley.
Nas eliminatórias, ela tinha marcado 2:04.39 e nas finais acabou melhorando ainda mais para 2:03.20 (26.69, 57.58, 1:33.81).
Cada recorde mundial vale 10 mil dólares como prêmio da FINA, que novamente tenta resgatar o glamour e a importância da Copa.
Katinka ainda nadou os 200m livre (2a. com 1:52.32) e os 200m costas (5a. com 2:03.04). Ela é a atual rainha da Copa, vencendo a temporada passada e novamente forte na briga pelos 100 mil dólares de prêmio final para o maior pontuador do circuito.
Outros dois recordes mundiais caíram, e um deles apagou uma marca brasileira. O sul-africano Chad Le Clos nadou para 1:49.04 nos 200m borboleta, superando a marca de 2009 de Kaio Márcio Almeida, com 1:49.11. O diferencial para o sul-africano, que até a parcial dos 150m estava 1.1 segundo acima do recorde de Kaio obtido também numa etapa da Copa do Mundo em Estocolmo, foi o final de prova – característico – com 27.73.
O terceiro recorde mundial teve show dentro de casa para a holandesa Ranomi Kromowidjojo, que nadou para 23.24 nos 50m livre, apenas 1 centésimo abaixo do recorde anterior da compatriota Marleen Veldhuis, obtido em 2008.
Ainda houveram mais dois recordes da Copa: Lauren Boyle, bronze nos 800 e 1500m livre em Barcelona, levou o título nos 800m livre em Eindhoven com 8:01.22, apenas 16 centésimos do recorde mundial de Camille Muffat obtido em novembro de 2012. Nos 200m peito, o tricampeão mundial Daniel Gyurta está mais próximo do que imagina para um inacreditável sub 2 minutos nos 200m peito, aqui vencendo com 2:01.44 (27.96, 58.94, 1:29.90). O recorde mundial é dele mesmo, com 2:00.67, mas a julgar pelas parciais, bastará um descanso adequado para esse recorde vir.
Outros destaques da competição foram James Magnussen (45.60 nos 100m livre), Sarah Sjostrom (1:53.06 nos 200m livre), Roland Schoeman (25.86 nos 50m peito), Jeanette Ottensen (55.97 nos 100m borboleta), Ashley Delaney e Robert Hurley empatando nos 100m costas com 50.42, George Bovell (51.15 nos 100m medley) e Steffen Deibler (22.17 nos 50m borboleta).
Na arquibancada, Pieter van den Hoogenband, o homem que dá o nome ao completo esportivo, estava presente, junto com Marcel Wouda, ex-recordista mundial dos 200 e 400m medley e que inclusive já competiu no Brasil pelo Pinheiros.
Outra novidade, além do revezamento misto, foi a inclusão de duas provas paraolímpicas no início da competição.
Agora o Brasil não tem mais nenhum recorde mundial na tabela de 25m, sobrando apenas os recordes de Cielo em piscina de 50m, nos 50 e 100m livre.
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