50 borboleta feminino semifinal –

A russa Svetlana Chimrova bateu o recorde de campeonato pela segunda vez. Agora 26:40. Nas eliminatórias haviam sido três nadadoras na casa dos 26 segundos, agora foram cinco.

Ruta Meilutyte ficou com o sétimo tempo com 27:14. Detalhe que Ruta nunca tinha nadado os 50 borboleta. O seu tempo de inscrição era um parcial de borboleta numa prova de medley.

Para entrar na final 27:21 da francesa Cloe Hache.

50 livre masculino semifinal –

Dois empates e a presença do Brasil no mais forte 50 livre da história dos Mundiais Júniors ainda não é confirmada. Isto porque Guilherme Ocampo ficou empatado em oitavo lugar com o canadense Yuri Kisil nadando para o mesmo tempo que havia feito na eliminatória, 22:81. A marca é sua melhor marca pessoal e o desempate a pedido da delegação brasileira seria hoje ao final da etapa, mas os canadenses pediram para ser amanhã, e levaram. Kisil nadou o revezamento do Canadá e o comitê organizador da competição aceitou o pedido dos canadenses.

O outro empate foi na décima posição, 22:82 para Jackson Candido junto do grego Fotios Mylonas.

O russo Evgeny Sedov que havia quebrado o recorde de campeonato nas eliminatórias com 22:13, viu o seu recorde ser batido pelo australiano Luke Percy 22:11.

Dos oito nadadores classificados, ou melhor, dos sete e mais um do desempate, a diferença é de apenas 7 décimos. Do oitavo tempo para o terceiro são apenas 4 décimos.

Quem entrou na final dos 50 livre com o sétimo tempo foi o campeão sul-americano da prova Renzo Tjon-A-Joe e o tempo de 22:75 é novo recorde nacional absoluto. Aliás, ele já havia quebrado pela manhã com os 23:05 e agora se torna o primeiro nadador do Suriname a nadar abaixo dos 23 segundos.

200 costas feminino –

Dobradinha americana com novo recorde de campeonato. Vitória de Kylie Stewart desde a largada. Passou com 30:56, 32:85, 33:50, 32:83, ou 30:56, 1:03:41, 1:36:91 e 2:09:74.

O recorde era da ucraniana Daryna Zevina com 2:10:43 do último Mundial em 2011.

O pódio veio com a prata da americana Kathleen Baker com 2:10:68 e o bronze para a russa Daria Ustinova com 2:1079.

100 borboleta masculino –

Primeira medalha do Brasil veio de prata, mas com aquele gostinho de ouro. Pedro Vieira fez uma prova sensacional e parecia que iria levar o título mas uma chegada deslizada acabou ficando em segundo lugar.

Pedro abriu com 24:89, em quarto lugar, e sabia que estava voltando bem apostando tudo na volta. Chegou a liderar a prova e nos metros finais a impressão da vitória era clara. Voltou com 28:28 para a sua melhor marca pessoal de 53:17. Entretanto, o japonês Takaya Yasue que passou em quinto lugar com 24:93 fechou com 28:08 fez uma chegada perfeita e levou o ouro com 53:01.

O bronze foi dividido com aqueles que tinham os melhores tempos da prova, os americanos. Justin Lynch e Matthew Josa empatados com 53:27. Josa havia nadado duas vezes, eliminatória e semifinal para 52 mas, como todos os homens americanos, está sentindo o peso da final piorando sua performance.

O Brasil ganha a sua primeira medalha neste Mundial, sua nona medalha em Mundiais de Curta e repete 2011 quando a primeira medalha veio na prova dos 100 borboleta, na época com Arthur Mendes Filho.

100 peito feminino semifinal –

Com Ruta Meilutyte nadando apenas para se classificar, a ucraniana Viktorya Solnceva fez o melhor tempo 1:07:72 da semifinal e por um centésimo quase levou o recorde de campeonato da prova.

Depois Sophie Taylor da Grã-Bretanha com 1:07:76 e a tranquilidade de Ruta Meilutyte com 1:08:49 em terceiro.

O oitavo tempo foi da alemã Marlene Huuther com 1:09:29.

50 costas masculino semifinal –

Gustavo Louzada não tem frequência no seu nado costas, assim os 50 metros não é sua especialidade, e conforme o seu treinador Mirco Cevales ele nem treina para ela. Mas, um estilo marcado, forte e carregado, com fundamentos bem aplicados lhe deram o melhor tempo da primeira semifinal e lhe colocam na raia 4 para a final de amanhã.

Os 25:87 foi a primeira vez que ele nadou abaixo dos 26 segundos. Pela manhã, havia feito 26:30.

Se para Gustavo deu tudo certo, o mesmo não aconteceu para Vitor Guaraldo. Depois de fazer três vezes 55 segundos nos 100 costas, ele não conseguiu fazer nenhum 25 segundos nos 50 costas. Ficou em 11o lugar com 26:29, pior do que os 26:18 feitos pela manhã e bem pior do que a sua melhor marca 25:68 do Troféu Maria Lenk.

Para a final de amanhã, apenas três nadadores na casa dos 25 segundos. O oitavo colocado foi o alemão Carl Schwarz com 26:17. O campeão dos 100 costas, Apostolos Christou ficou em nono lugar e fora da final ao nadar para 26:18.

100 livre feminino –

Vitória surpreendente da nadadora de Hong Kong Siobhan Bernadette Haughey com 54:47 estabelecendo novo recorde de campeonato. Ela já saiu forte passando em primeiro com 26:23 e segurou a volta para 28:24.

O recorde anterior era da americana Lia Neal 54:90 em Lima 2011. Falando com o treinador de Siobhan, um alemão radicado em Hong Kong há cinco anos, perguntei o porque dela não ter ido a Barcelona, afinal estes 54:47 lhe teria dado uma semifinal no Mundial. “Uma menina de 15 anos que não vai para vencer, não tem nada que ir fazer lá” respondeu o contente treinador.

Ruta Meilutyte da Lituânia chegou em segundo lugar com 54:94, sua melhor marca pessoal passando 26:52 e voltando com 28:42. Ruta até poderia ter feito menos mas ao que parece o fundamento chegada, seja no peito como no crawl, não é o seu forte.

O bronze sobrou para a australiana Shayna Jack de 14 anos com 55:23.

800 livre masculino –

Quarta medalha de ouro e mais um recorde de campeonato para Mack Horton e um fantástico 7:45:67 baixando onze segundos da sua melhor marca pessoal e 10 segundos abaixo do antigo recorde. A marca era 7:55:92 do americano Evan Pinion desde 2011.

Morton abriu com 55:75, depois 1:53:99, 2:52:99, 3:52:05, 4:50:79, 5:49:59, 6:48:45 e 7:45:67. Seus últimos 100 metros foi 57:22 e os últimos 50 metros 28:24.

Jan Micka da República Tcheca chegou em segundo lugar num distante 7:56:33 e o polonês Pawel Furtek em terceiro com 7:58:33.

Brandonn Almeida ficou em 10o lugar com 8:07:69 sendo o único nascido em 1997 entre os 20 primeiros colocados.

Com a vitória Mack Horton chegou a quatro ouros e passa a ser junto com a americana Dagny Knutson em 2011 e o italiano Damiano Lestingi em 2006 os maiores vencedores da história em Mundiais de Curta com quatro ouros conquistados.

 Revezamento 4 x 100 livre misto –

O Brasil entrou com o quarto tempo mas acabou em quinto lugar, ou melhor, teria acabado se não fosse desclassificado. Antes mesmo de Pedro Spajari tocar a borda na virada dos 50 metros o “D” já aparecia no placar. Visto por grande parte da delegação brasileira, Pedro mexeu no bloco antes da partida.

Nadou para 50:91, seguido de Gabriel Santos com 50:04, depois Natália de Luccas 56:42 e Giovanna Diamante 56:03. O tempo teria dado ao Brasil o quinto atrás pela ordem de Austrália, Estados Unidos, Rússia e Canadá.

A fórmula de dois homens seguido por duas mulheres foi utilizada por seis dos oito finaistas. Apenas os Estados Unidos segundo colocado e a Polônia sexto lugar na prova usaram um homem, duas mulheres e outro homem para fechar.

A Austrália liderou de ponta a ponta com Luke Percy abrindo para 49:57, depois Regan Leong 49:59, Shayna Jack 54:37 e Georgia Miller fechando com 55:21.

Os americanos estavam bem atrás e mais uma vez trabalho para Caeleb Dressel ir buscar. Sendo que a cada vez que ele nada, o tempo piora. Fez 48:83, havia feito 48:67 no revezamento 4 x 100 medley misto e 48:27 no 4 x 100 livre masculino.

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