Quinta-feira, 29 de agosto de 2013

* O desempate dos 50 livre tomou conta dos comentários no início da manhã de Mundial em Dubai. A coisa poderia ter sido melhor administrada mas a FINA falhou, principalmente na comunicação. O fato até gerou um desnecessário desgaste entre as delegações do Brasil e Canadá que poderia ter sido melhor resolvido pela organização.

* Guilherme Ocampo e o nadador canadense Yuri Kisill empataram na primeira semifinal de ontem nos 50 livre com 22:81. Ao final da segunda semifinal, os dois continuavam empatados, agora na oitava posição. Chamados pelo microfone, representantes do Brasil e Canadá foram informados de que o desempate iria acontecer ao final da etapa do dia.

* Passados alguns minutos, vários, em conversa informal na piscina e aquecimento um treinador canadense comenta com um integrante da comissão técnica brasileira que o desempate havia passado para o dia seguinte as 10 da manhã. O motivo da mudança é o fato de Kisill nadar o revezamento 4 x 100 livre misto do Canadá.

* Tomados de surpresa, a delegação brasileira desceu até a organização e confirmou a mudança sem qualquer comunicado e/ou concordância de nosso lado. Aceitamos a decisão mas manifestando nossa insatisfação. A noite, a CBDA através da representante Giovanna Moreira escreveu uma nota de protesto a FINA pela decisão tomada.

* Logo pela manhã, a coisa continuou com um desgaste entre representantes dos dois países. Não demorou muito para a FINA solicitar a presença de um delegado brasileiro para pedir desculpas e reconhecer o erro no processo.

* Na hora de decidir na água, só deu Guilherme Ocampo, matou o canadense logo na saída e com 22:66 ganhou vaga na final onde terminou em quarto lugar. Não tem coisa melhor do que ganhar assim, na água.

* Pois na água os americanos continuam sofrendo. O time é um dos mais fortes já formados em seleções júniors, mas o rendimento, e principalmente dos homens está deixando a desejar, muito!

* O grupo chegou ao Dubai somente na sexta-feira, e o ajuste ao fuso horário e condições locais não está sendo fácil. Os resultados bem abaixo dos alcançados nas seletivas e ainda piores nas finais.

* O Brasil fez uma boa preparação, chegando cerca de seis dias antes da competição. O ideal seria um período ainda maior pois a adaptação natural é na base de uma hora de ajuste ao dia.

* A Austrália que lidera a competição no quadro de medalhas fez uma adaptação de 10 dias em Doha no Catar. Os europeus não estão sentindo tanto pois a diferença de fuso não é tão grande. Mesmo assim, os russos passaram a nadar bem melhor a partir do segundo dia de competição.

* Se há uma coisa que ninguém precisa se adaptar aqui é a comida. Maravilhosa. Todas as delegações comem nos hotéis e tudo na base do buffet. De grande qualidade, e muita quantidade. A comida árabe, quase sempre libanesa, é famosa pelo uso de muitas verduras e variedade. Todo dia tem carne, frango e peixe, tanto no almoço como no jantar.

* Ainda não se falou na famosa festa de encerramento para os atletas, tradicional no fim do Mundial Júnior, mas conhecendo os costumes locais e a tradição por aqui, acho que desta vez não acontece.

Amanhã tem mais…

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