50 costas feminino semifinal –

Abrindo a boa noite para a Rússia, a aniversariante do dia, Daria Ustinova completando 15 anos, fez o melhor tempo da semifinal com 28:57. A recordista da prova, Gabrielle Fa’Amausilli da Nova Zelândia ficou em terceiro com 28:68. Ela havia feito 28:14 na eliminatória. Detalhe que ela é irmã de Ornico Fa’Amausilli campeão e recordista mundial júnior dos 50 livre em 2008.

Ruta Meilutyte ficou com o quarto tempo de 28:78 depois de um 29:04 nas eliminatórias.

Para entrar na final, Iryna Glavnyk da Ucrânia com 29:35.

200 peito masculino –

Dmitry Balandin do Cazaquistão saiu com tudo, liderou até os 100 metros num ritmo alucinante mas acabou em sexto lugar. Passou com 30:12 e 1:03:27, terminou em sexto com 2:13:54.

Numa prova bem mais equilibrada, Aleksandr Palatov da Rússia venceu com 2:10:75 quebrando o recorde de campeonato que era do recordista mundial Akihiro Yamaguchi com 2:11:79 de 2011. Os parciais de Palatov: 30:77, 33:78, 33:53 e 32:67, parcial dos 100 com 1:04:55 e volta de 1:06:20.

Prata para David Horvath da Hungria com 2:11:95 e bronze para Mikhail Dorinov também da Rússia com 2:12:11.

50 borboleta feminino –

Ruta Meilutyte saiu da prova. Se não tivesse saído, seriam quatro provas hoje. Venceu a russa Svetlanda Chimrova com 26:32 quebrando o seu próprio recorde de campeonato de 26:40 feitos na semifinal.

A prata ficou para a jovem nadadora de 14 anos da Austrália Stephanie Whan com 26:71. Por sinal, que saída.

E o bronze para Lucie Svecena da República Tcheca com 26:97.

50 costas masculino –

Gustavo Louzada bateu na trave, com 25:93 ficou a três centésimos do bronze. Se tivesse repetido os 25:87 da semifinal a medalha era sua.

O ouro e novo recorde de campeonato para o russo Grigory Tarasevich com 25:44. Carl Louis Schwarz da Alemanha em segundo com 25:76 e bronze para Michail Kontizas da Grécia com 25:90.

Gustavo nunca tinha nadado abaixo dos 26 segundos antes deste Mundial e conseguiu fazer duas vezes aqui em Dubai. Agora vai em busca de uma vaga na fortíssima prova dos 200 costas.

100 peito feminino –

Vitória fácil e controlada de Ruta Meilutyte com 1:06:61 depois de passar com 30:32. Prata para a britânica Sophie Taylor com 1:07:36 e bronze para a ucraniana Viktorya Solnceva com 1:07:53.

Detalhe que as três primeiras colocadas nadaram abaixo do recorde de campeonato 1:07:71 de Lisa Fissneider de 2011.

50 borboleta masculino semifinal –

Uma prova equilibradíssima onde os 15 primeiros nadaram na casa dos 24 segundos. O melhor deles, o americano Justin Lynch com 24:04, o pior deles, o brasileiro Pedro Vieira que terminou em 15o lugar com 24:99.

Diferente do publicado aqui anteriormente, a melhor marca de Pedro não era 24:06 e sim 25:00. Assim, o melhor tempo dele passa a ser agora os 24:89 do parcial dos 100 borboleta de ontem.

Pedro diz que sentiu dificuldade em imprimir o seu nado na prova dos 50 e deu uma”patinada”. Para entrar na final, era necessário 24:34, tempo do japonês Takaya Yasue campeão dos 100 borboleta na etapa de ontem.

Apenas três décimos separam o primeiro do oitavo tempo para a final de amanhã.

Nas eliminatórias três nadadores haviam nadado para 23 segundos, agora nenhum.

400 livre feminino –

Dobradinha australiana e de ponta a ponta. Remy Fairweather não teve dificuldades para vencer com um expressivo 4:07:72 mas sem bater e nem ameaçar os 4:06:30 da russa Elena Sokolova imbatíveis desde 2008 como recorde de campeonato.

Alanna Bowles campeã dos 800 levou a prata com 4:10:32 e sobrou o bronze para a americana Quinn Carrozza com 4:11:14.

50 livre masculino –

Guilherme Ocampo foi o segundo quarto lugar do Brasil no dia, bateu na trave, mas desta vez com gosto de ouro. O tempo 22:48 lhe coloca como sexto melhor tempo absoluto do Brasil este ano e para quem começou esta competição com 22:99 mostra uma evolução e tanto. Nas eliminatórias havia nadado para seu melhor 22:81, repetidos na semifinal e baixando para 22:66 no desempate.

Antes da final, o treinador da Seleção, Leonardo Tomasello colocou o vídeo da medalha de bronze de Fernando Scherer nos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta, quando o Xuxa saiu do desempate e na raia 8 ganhou o terceiro lugar. Foi quase.

O nível da prova foi excelente com vitória do australiano Luke Percy com 22:14 deixando o russo Evgeny Sedov em segundo com 22:19 e o americano Caeleb Dressel em terceiro. O recorde de campeonato ficou com Percy mas com o tempo da semifinal com 22:11. Dressel com os 22:22 estabeleceu novo recorde americano categoria 17-18 anos.

O russo Sedov saiu da semifinal dos 50 borboleta para se concentrar nesta prova que poderia ter sido o quarto ouro da noite para o seu país.

200 medley feminino –

Terceira vitória para Ruta Meilutyte na competição, a primeira com sua melhor marca pessoal 2:12:32 e terceira com recorde de campeonato. Liderando de ponta a ponta, ela não teve dificuldades para vencer e foi para a prova direto da premiação do ouro nos 100 peito onde recebeu a medalha já de óculos, touca e a mochilinha que sempre leva para as provas.

A prata ficou para a americana Ella Eastin com 2:13:76 e o bronze para a canadense Sydney Pickrem com 2:14:36.

4 x 200 livre masculino –

Que revezamento! Os britânicos haviam dado tudo (ou quase tudo) nas eliminatórias ao estabelecer novo recorde de campeonato e com James Guy abrindo para 1:48:23. Na final, a equipe mudou por completo a estratégia, nadou do mais fraco para o mais forte.

No primeiro parcial, Matthew Johnson da Grã-Bretanha entregou em oitavo, último lugar, mas tudo muito emparelhado. Max Litchfiel foi o segundo e com o parcial de 1:49:11 deixou a equipe em terceiro atrás de australianos e americanos. Foi no terceiro nadador, Caleb Hughes com 1:48:98 que a equipe assumiu a liderança para não perder mais. James Guy fechou com 1:46:39 dando a vitória e novo recorde de campeonato para os britânicos com 7:15:36. A Austrália ficou em segundo com um parcial final fantástico para Mack Horton com 1:45:84. Os americanos no bronze com 7:17:67.

O Brasil  ficou na sexta posição repetindo o melhor resultado de nossa equipe no revezamento 4 x 200 em Mundiais de Curta. Havíamos sido sexto em 2006, 10o em 2008 e oitavo em 2011.

Desta vez, o melhor tempo do Brasil em Mundiais com 7:25:78 com os seguintes parciais:

Luiz Altamir 1:50:26, João Cervone 1:51:30, Bruno Gurian 1:52:03 e Diego Stelzer 1:51:58.

Para se ter uma idéia o quanto de forte foi este revezamento, o Brasil ficou em 11o lugar em Barcelona no 4 x 200 livre com 7:15:97, ou seja pior do que as equipes júniors da Grã-Bretanha e Austrália. E não é só o Brasil absoluto que fica em dificuldades com estes resultados do júnior. O time britânico foi oitavo em Barcelona com 7:12:00 e o australiano foi nono com 7:13:52.

 

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