100 livre masculino –
A transição da largada e da virada foram os pontos que diferenciaram o americano Caeleb Dressel dos demais, especialmente do australiano Luke Percy, e foi aí que fez a diferença. Dressel largou na frente e passou com 23:03, Percy em segundo com 23:21. Na parte nadada, Percy tira a diferença mas logo depois da virada Dressel abre de novo. E foi assim até o final com vitória do americano nadando para 48:97 quebrando o recorde de campeonato que pertencia a Percy feito na abertura do 4 x 100 livre. O bronze sobrou para o russo Evgeny Sedov com 49:47.
Nos parciais: Dressel 23:03 e 25:94, Percy 23:21 e 25:85 e Sedov 24:17 e 25:30.
200 peito feminino –
A Ucrânia levou uma dobradinha com um show de Viktoriya Solnceva vencendo com 2:23:12 depois de passar com 1:11:55 e voltar com 1:11:57. Nos últimos 50 metros, a jovem ucraniana de 15 anos nadou para 34:63. Matheus Louro Neto se sagrou campeão do Troféu José Finkel com 2:13:93 fechando com 34:10!
O recorde da prova era da russa Olga Detenyuk com 2:25:19 desde 2008.
A outra ucraniana, Anastasiya Malyavina foi segundo com 2:27:46 em parciais bem mais “humanos” com 1:11:61 e 1:14:85. O bronze foi completado com Silvia Guerra da Itália com 2:27:51.
200 costas masculino –
Hoje foi o dia da Itália. O americano Connor Green liderou até os 150 metros com boa vantagem mas foi atacado no final e acabou só com o bronze. Destaque para o final de prova do italiano Luca Mencarini, que havia passado em sexto, foi crescendo na prova e fechou os últimos 50 metros para 28:68, mais rápido do que o seu parcial de abertura com 28:85. Venceu com 1:57:92 estabelecendo novo recorde de campeonato para a prova. O recorde era 1:58:73 do americano Jacob Pebley estabelecido no Mundial de 2011 em Lima no Perú.
Com Mencarini campeão, o japonês Keita Sunama chegou em segundo com 1:58:21 e o americano Green em terceiro com 1:58:42.
100 borboleta feminino –
Svetlana Chimrova venceu e novamente com recorde de campeonato. Aliás, Chimrova foi a maior recordista da competição com nove recordes batidos, seis em provas individuais e três em revezamentos, total de nove recordes.
Sua vitória foi com 58:34 quebrando o seu próprio recorde de 58:75 feitos na semifinal. Passou com 26:84 e nunca foi ameaçada. Chimrova esteve em Barcelona e foi 19a colocada com 59:29. Se tivesse nadado para este tempo no Mundial de Barcelona teria chegado a final da prova. Sua melhor marca pessoal continua sendo os 58:22 feitos na seletiva russa em março.
A húngara Liliana Szilagyi repetiu a prata dos 200 borboleta e levou o vice campeonato com sua melhor marca pessoal 58:73 quebrando o recorde júniro de seu país e chegando próximo do recorde absoluto da Hungria que é de 58:39 desde 2008.
Detalhe na respiração das duas primeiras colocadas desta prova. Ambas nadam respeirando para o lado. A diferença está que Chimrova só respira para a esquerda enquanto Szilagyi nada os primeiros 50 metros para a direita e volta respirando para a esquerda.
O bronze ficou para Jemma Schlicht com 59:08.
1500 livre masculino –
Que show!
Mais um de Mac Horton, sua sexta medalha de ouro e quarto recorde de campeonato. Simplesmente dizimou o recorde de campeonato, aliás, os dois primeiros colocados nadaram abaixo da marca de 15:11:03 do americano Evan Pinion feita em 2011.
Horton nadou para a sua melhor marca pessoal 14:56:50 baixando dos 14:59:66 feitos na seletiva australiana. O tempo teria lhe dado o sexto lugar no Mundial de Barcelona para onde não alcançou a marca exigida pela Federação Australiana de Natação. O tempo ainda não super o recorde australino para a sua idade, 14:50:58 pertencente a Kieren Perkins desde 1991.
A prata foi a terceira medalha para o checo Jan Micka que com 15:08:43 quebrou o recorde nacional de seu país e nadou abaixo da antiga marca de campeonato. O bronze foi a segunda medalha do polaco Pawel Furtek com 15:17:48 também terceiro colocado nos 800 livre.
50 livre feminino –
O nervosismo matou nossa jovem finalista. Fernanda Delgado estava fazendo uma grande competição. Tinha feito sua melhor marca pessoal 25:70 nas eliminatórias e mostrando solidez no trabalho fez 25:74 nas semifinais. Havia cometido um mesmo erro nas duas provas: a chegada, onde estava levantando a cabeça antes de tocar a parede.
Agora na final, estava tão concentrada que deu uma balançada (feia) no bloco, chegou a levantar a perna e a saída foi dada. Saiu atrasadíssima (0.86) e já caiu na água sabendo que estava desclassificada. Não deu outra mal conseguiu se concentrar na prova e nadou para 26:65. Foi desclassificada imediatamente.
Com os 25:70 feitos na eliminatória, Fernanda agora é a quinta no ranking nacional absoluto em 2013 empatada com Laryssa Oliveira.
A lituana Ruta Meilutyte ganhou a sua quarta medalha de ouro nadando sem respirar e fazendo sua melhor marca pessoal 25:10, novo recorde nacional de seu país. O recorde de campeonato ficou para a russa Rozaliya Nasretdinova com 25:02 feitos na semifinal. Agora, Nasretdinova ficou em segundo com 25:16. O bronze foi para a nadadora de Hong Kong Siobhan Bernardete Haughey, campeã dos 100 livre, agora marcando 25:38. Haughey havia chegado em próximo do recorde nacional de seu país dos 100 livre mas nos 50 bateu duas vezes.
200 borboleta masculino –
Mais uma fantástica prova de Luiz Altamir Melo, quinto colocado e nadando pela segunda vez na casa dos 1:58. Na eliminatória um pouco melhor 1:58:94, agora 1:58:99. Os parciais de Luiz: 26:46, 30:64, 30:98 e 31:41, passando os 100 metros com 57:10 e voltando com 1:01:89.
Luiz Altamir agora é o terceiro do ranking nacional absoluto desta prova. E em pensar que ele chegou a este campeonato nadando na casa do 2:01.
A prova teve um nível fortíssimo mas os dois primeiros colocados um pouco distante do resto da final. Venceu o americano Andrew Seliskar que bateu o japonês Masato Sakai nos últimos 50 metros. Sakai liderava por mais de um segundo na passagem dos 100 metros mas Seliskar atacou no terceiro 50 metros assumindo a liderança para não perder mais.
Venceu com 1:56:42 novo recorde de campeonato superando os 1:57:16 de outro japonês Kenta Hirai do Mundial de 2011 em Lima. Os parciais de Seliskar: 26:50, 30:17, 29:04 e 30:71. Sakai chegou em segundo com 1:56:82, também abaixo do antigo recorde de campeonato.
A briga pelo bronze foi equilibrada entre o russo Alexander Kudashev, o britânico James Guy e o brasileiro Luiz Altamir Melo. Kudashev levou a melhor com 1:58:57, com Guy em quarto 1:58:80 e Luiz Altamir 1:58:99.
50 peito masculino –
Batemos na trave pela terceira vez neste campeonato. Pedro Cardona nadou para 28:37 e ficou a 19 centésimos de levar o bronze. O brasileiro não sai bem e além disso demora alguns metros para entrar na prova, entretanto, depois vem um nado forte e carregado. Pedro fecha a prova como nenhum outro, mas demora a entrar no seu ritmo de nado.
Venceu o esloveno Peter John Stevens com 27:98. Na eliminatória havia estabelecido o recorde de campeonato com 27:74. Ele nada no mesmo clube que o esloveno Dagomir Dugonjic que ficou em quarto lugar no Mundial de Barcelona com apenas três centésimos atrás do brasileiro Felipe Lima.
O japonês Kohei Goto levou a prata nadando na raia 8 com 28:09 e o russo Vsevolod Zanko o bronze com 28:18.
200 livre feminino –
Segunda vitória italiana na última prova individual da competição. Diletta Carli fechou muito bem e levou o ouro com 1:58:94. A russa Mariia Baklakova foi prata com 1:59:51 e a americana Quinn Carrozza em terceiro com 1:59:69.
A nadadora de Hong Kong Siobhan Haughey foi a única que saiu dos 50 para disputar os 200 livre. E chegou a liderar a prova no início mas cansou, e acabou em quarto lugar com 1:59:94, sua primeira vez abaixo dos 2 minutos.
Revezamento 4 x 100 medley masculino –
Os júniors americanos parece que aprenderam o que não deviam com a equipe principal do Mundial de Barcelona. O revezamento foi desclassificado por conta da escapada do terceiro nadador, Matt Josa com -0.21. Assim como havia acontecido em Barcelona, o grupo saiu da piscina abraçado mesmo que ainda sem saber quem tinha sido o responsável pela desclassificação.
A vitória e o novo recorde de campeonato com o Japão que saiu na frente com um bom parcial de Keita Sunama com 55:47. Os russos com Grigory Tarasevich em segundo com 55:57. Os americanos abriram em terceiro com Connor Green com 56:00, ele que escorregou na saída e ficou bem atrás nos primeiros 50 metros.
No parcial de peito, a Rússia chegou bem próximo com um parcial de 1:00:49 por Vsevolod Zanko contra 1:00:56 do japonês Kohei Goto. Foi no parcial de borboleta que a coisa virou japonesa com Takaya Yasue, o campeão dos 100 borboleta com um parcial expressivo de 52:20. Toru Maruyama fechou com 49:90.
Vitória japonesa com 3:38:13 contra 3:38:72 da Rússia, ambos abaixo do recorde de campeonato estabelecido em 2011 pela equipe americana com 3:39:65.
Com a desclassificação americana, o bronze sobrou para a África do Sul com 3:42:01, tempo e medalha que poderia ser brasileira caso tivéssemos repetido os tempos feitos pelos nossos atletas nas provas individuais:
Vitor Guaraldo 55:59, Pedro Cardona 1:02:14, Pedro Vieira 53:17, Pedro Spajari 50:49, total de: 3:41:49!
Revezamento 4 x 100 medley feminino –
As americanas largaram na frente 1:01:10 com Kathleen Baker, mas as britânicas assumiram a liderança com um bom parcial de Sophie Taylor de 1:07:78 de peito. Foi no borboleta que as russas tomaram a frente com Svetlana Chimrova com 58:65 e Rozaliy Nasretdinova fechou com 55:80.
Vitória russa com recorde de campeonato 4:04:48, Grã-Bretanha em segundo 4:05:42 e Estados Unidos em terceiro com 4:05:76.
O recorde anterior era da equipe japonesa em 2011 com 4:05:65.
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