Austrália sem Magnussen, mas mais forte?

Perder James Magnussen e ficar mais forte, parece estranho, mas não é. Principalmente por ganhar Christian Sprenger explica tudo.

 Os australianos foram os que mais viajaram para estar no Rio e disputar a segunda edição do Raia Rápida. E vieram mais fortes, e com vontade de vencer.

Sprenger revelou a Best Swimming que havia ficado “frustrado” quando ficou de fora do evento no ano passado. Melhor nadador de peito da temporada, Sprenger deixa o time australiano ainda mais forte e somados os tempos da atual temporada aparece como favorito ao título do revezamento 4 x 50 medley.

Christian Sprenger campeão mundial dos 100 peito e vice nos 50 em Barcelona. (Satiro Sodré)

A viagem foi longa, e principalmente nos primeiros dias era comum ver os australianos de “cara amassada” pelos efeitos do jet lag. Pelo passar dos dias, o grupo foi se adaptando e tem sido um dos mais compenetrados em seus treinamentos visando a disputa do Desafio.

Três dos quatro da equipe vieram no ano passado e gostaram do novo formato. Assim como todos os participantes da competição, todos tiraram pelo menos duas semanas de folga após o Mundial de Barcelona. Os brasileiros ainda tiveram a disputa do Finkel, mas também tiveram seus dias de descanso, ou seja, neste aspecto, estão todos iguais.

Os australianos já tiveram um evento similar em seu país de múltiplo esforços e com transmissão direta pela TV australiana. O Skins foi realizado há alguns anos e teve excelente repercussão na mídia. Assim, o formato não vai ser novidade para eles que gostaram da disputa que valoriza ainda mais os nadadores bem treinados.

Daniel Arnmnart de costas, Christian Sprenger de peito, Matt Targett de borboleta e Matt Abood fechando de crawl é a Austrália para o Desafio Raia Rápida