Equipe americana rumo ao bi (Satiro Sodré)

Equipe americana rumo ao bi (Satiro Sodré)

O time é o mesmo, a determinação a mesma, o objetivo também. Os americanos estão de volta ao Raia Rápida dispostos a fazer o que fizeram no ano passado, conquistar o título geral. Desta vez, eles não são mais a zebra que eliminou o Brasil na primeira rodada e depois venceu a Austrália na final de 2012.

Adam Mania, Mike Alexandrov, Eugene Godsoe e Josh Schneider voltam ao Rio e mostram mais uma vez o comportamento profissional e são fortíssimos candidados ao bi campeonato do Desafio.

No costas, Mania talvez seja o mais fraco dos concorrentes, ele sabe disso mas nem por isso este veterano de 30 anos que já foi olímpico pela Polônia se intimida. No ano passado, sua vitória por um centésimo contra o brasileiro Daniel Orzechowski por um centésimo fez muita diferença na conquista da equipe.

Mike Alexandrov é outro olímpico, 2004 e 2008, nadando pela Bulgária. Desde 2009, entretanto, Alexandrov defende o time americano. Esteve no Mundial de Shanghai mas ficou de fora de Barcelona este ano. Esteve na Universíades onde foi prata nos 100 peito e bronze no 4 x 100 medley. É um nadador experiente e cresce nas competições.

Eugene Godsoe faz o borboleta do time americano. (Satiro Sodré)

Eugene Godsoe faz o borboleta do time americano. (Satiro Sodré)

Falar em crescer, Eugene Godsoe foi quem mais cresceu desde que veio ao Brasil. Nunca tinha sido medalhista em campeonato nacional americano, nunca tinha sido convocado para uma seleção principal dos Estados Unidos. Este ano, venceu os 50 e 100 borboleta na seletiva americana, esteve em Barcelona e se sagrou vice campeão mundial dos 50 borboleta atrás apenas de nosso César Cielo. Pelo formato da competição deste ano, múltiplos esforços e a sua compleição físca, Godsoe é um dos fortes candidatos a levar o título de borboleta.

Se o formato ajuda a Godsoe, não se pode dizer a mesma coisa para o crawl de Josh Schneider. O forte, muito forte, velocista americano pode ter dificuldades com o acúmulo de ácido lático nas baterias da prova individual mais o revezamento todos realizados em pouco tempo de intervalo. Ele mesmo reconheceu isso no congresso técnico, mas, mostrando um espírito de muita determinação não escondeu o pensamento positivo: “USA will win again”.

O mais forte de todos na competição, o gigante Josh Schneider. (Satiro Sodré)

O mais forte de todos na competição, o gigante Josh Schneider. (Satiro Sodré)

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