Pódio completo da prova. (foto Satiro Sodré)
Pela primeira vez, desde o início do Desafio Rei & Rainha do Mar, o Brasil saiu vencedor. O novo formato de disputa deste ano deixou o evento ainda mais emocionante e as sete duplas de sete países se alternaram na liderança entre os 450 metros de natação na praia de Copacabana mais os 50 metros de corrida na areia que cada um dos nadadores teve de fazer. No total, os três quilômetros de prova, foram percorridos em pouco mais de 40 minutos em transmissão direta e emocionante da TV Globo dentro do Esporte Espetacular.
Mapa da prova.
A dupla brasileira abriu com Poliana Okimoto que conseguiu grande performance na água, mas sentia muito na corrida da areia quase sempre entregando para Samuel de Bona entre a segunda e a quarta colocação. Samuel nadou forte e fez belos duelos com Chad Ho da África do Sul e Valerio Cleri da Itália. Estas três equipes, é que disputaram a cada nadador e em todas as trocas, a liderança da prova.
Japão, Argentina, Canadá ficaram de longe e os Estados Unidos, ainda mais. A performance de Aaron Peirsol no time americano foi um fracasso total. O recordista mundial dos 100 e 200 costas não tinha capacidade para estar neste evento e prejudicou e muito a nadadora Ashley Twichell, sua companheira de dupla, que fez as melhores parciais entre as mulheres. Twichell foi a Rainha do Mar no ano passado.
Poliana entregou na segunda posição para Samuel na última volta. Na liderança, a britânica Kery Anne Payne, vice campeã olímpica da maratona aquática, e que também tem cidadania sul-africana. Ela passou na corrida fazendo Chad Ho sair na frente. Não demorou muito para Samuel tomar a frente e abrir mais e mais. Samuel ia abrindo enquanto Chad Ho e Valerio Cleri se engalfinhavam na briga pela segunda posição.
Samuel e Poliana comemoraram muito na praia. (foto Satiro Sodré)
No final, Brasil campeão, Samuel de Bona e Poliana Okimoto os novos Rei & Rainha do Mar, com a África do Sul em segundo e a Itália em terceiro lugar. A temporada do Brasil nas águas abertas em 2013 foi algo simplesmente espetacular. Que ano para esta modalidade, que ano.
Todos participantes do Desafio Internacional.
Fantástico e inovador o formato. Fica uma idéia: marcar um rei e rainha do mar ao final das provas de natação e aguas abertas nos jogos olimpicos, convidado a elite da natação. Dessa forma seria plantada a semente para provas diferentes e inovadoras nos jogos olimpicos.