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A maior festa do esporte brasileiro acontece hoje, a partir das 20 horas  no Teatro Bradesco em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo SporTV. É a 15a edição do Prêmio Brasil Olímpico, premiando atletas, treinadores e equipes que mereceram o título de mais destacados na temporada histórica de 26 medalhas conquistadas pelo Brasil em campeonatos mundiais.

O evento é o máximo para qualquer desportista deste país. Na briga pelo prêmio maior do esporte, seis atletas, três homens e três mulheres que disputaram no voto de um colegiado especializado, mais a votação popular online, para indicar quem é o merecedor do prêmio de melhor do ano.

No feminino, Poliana Okimoto das águas abertas, Rafaela Silva do judô e Yane Marques do pentatlo moderno estão na briga pelo prêmio.

Poliana foi destaque no Mundial de Barcelona onde conquistou o título de campeã mundial dos 10 quilômetros, vice nos 5 quilômetros e bronze na prova por equipes. O resultado já lhe deu o prêmio de melhor nadadora de águas abertas do mundo pela renomada revista Swimming World.

Rafaela Silva foi campeã mundial de judô no Rio de Janeiro, título inédito para o esporte brasileiro e numa história de superação não só pelo resultado olímpico do ano passado, mas pelo seu histórico de vida e superação.

Yane Marques é ex-nadadora que imigrou para o pentatlo moderno e depois do bronze olímpico no ano passado, chegou a um inédito vice campeonato mundial em Taiwan.

A briga maior está entre Poliana e Rafaela. No aspecto técnico, dá Poliana, porém o apelo popular e o impacto do resultado de Rafaela, tiveram maior destaque na mídia. A disputa é boa e acirrada.

No masculino, o confronto também é equilibrado. Arthur Zanetti da ginástica, vencedor do ano passado, César Cielo vencedor nos anos de 2008, 2009 e 2011 da natação e o estreante Jorge Zarif da vela.

Arthur Zanetti teve uma temporada perfeita, 100% mesmo. Venceu a Universíades, o Mundial de Ginástica, a Copa do Mundo.

César Cielo retornou da cirurgia em alto estilo vencendo duas medalhas de ouro no Mundial de Barcelona, numa delas se sagrando o primeiro tri campeão mundial nos 50 livre fazendo a melhor marca da história sem trajes.

Jorge Zarif já tinha feito história ao ser campeão mundial júnior e meses depois ganhou o mundial absoluto, na mesma temporada.

Zanetti e Cielo são os favoritos. Uma disputa equilibrada e assim como no feminino, pode dar um ou o outro. O aspecto técnico é relativo pois ambas as performances foram de altíssimo nível.

Poliana ou Rafaela, Zanetti ou Cielo, o Prêmio Brasil Olímpico é muito mais que isso. É a celebração de nosso esporte que vive um bom momento e segue na difícil caminhada até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Hoje a noite é ficar ligado na cerimônia que ainda vai ter uma homenagem a todos os medalhistas brasileiros dos Jogos Pan Americanos realizados em São Paulo em 1963. Por esta razão, depois de 14 anos, o Prêmio Brasil Olímpico volta a ser realizado na capital paulista.

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