O russo Arkady Vyatchanin continua atrás de um país para representar naquela que será a sua quarta e última Olimpíada. Aos 29 anos, Vyatchnin esteve no Grand Prix de Austin, Texas, Estados Unidos, neste final de semana e confirmou a Swimming World que ainda permanece sem país para representar.
Vyatchanin nasceu em Vorkuta, na República Komi no extremo Noroeste da Rússia no dia 4 de abril de 1984. Nadador de destaque desde as categorias inferiores, foi treinado pela mãe Irina na equipe de Taganrog até chegar a Seleção Russa em 2000.
Veterano de três Olimpíadas, ganhou duas medalhas de bronze nos Jogos de Beijing em 2008 nos 100 e 200 costas. Ainda acumula sete títulos europeus e, desde 2011, está treinando na Flórida com Gregg Troy.
O nadador se mudou com sua esposa para Gainesville, e mesmo com o resultado abaixo da expectativa em Londres, quando ficou em nono nos 100 e 17o nos 200 costas, se manteve treinando no Gators Swim Club.
Sua saída da Rússia, como de tantos outros nadadores de seu país para os Estados Unidos, foi repleta de controvérsias. No ano passado, chegou a disputar o Campeonato Russo em março, mas se negou a integrar a Seleção Russa que foi ao Mundail de Barcelona.
Yulia Efimova que recentemente esteve envolvida com um caso de doping sofreu o mesmo que Vyatchanin. Ela também era treinada por Irina Vyatchanina, mãe de Arkady.
Sem dar as opções, Arkady negocia com diferentes países para consolidar o processo de mudança de nacionalidade. A sua preferência é para os Estados Unidos, onde já iniciou o processo de “green card”, ainda não concluído. De acordo com as regras da FINA, os desportistas precisam ter um ano de residência no novo país antes de aprovada a sua mudança de nacionalidade.
Uma das opções de Arkady, seria representar a Seleção do Arzebaijão e até negociações neste sentido já foram iniciadas. Sem querer revelar o atual estágio, e nadando no atual nível de performance, é certo que Vyatchanin se mantém entre os melhores do mundo.
Em 2013, mesmo sem ter participado do Mundial de Barcelona, Vyatchanin terminou a temporada como segundo colocado do ranking mundial com 53:06, apenas 13 centésimos atrás de Matt Greevers, campeão mundial e líder do ranking.
Neste final de semana, Vyatchanin nadou 10 provas, entre eliminatórias e finais de diferentes eventos em Austin. Ficou em segundo lugar na prova dos 100 costas (53:88) e em terceiro nos 200 costas (1:57:57). O nadador voltará a cena no Grand Prix de Orlando no mês de fevereiro.
Brasil perdendo uma chance de ouro de incrementar o revezamento 4×100 medley, nosso calcanhar de aquiles! Presta atenção Coaracy!
esse russo aí cairia como uma luva no nosso revezamento medley em coach… atualmente o costas é o estilo mais fraco do nosso revezamento. veja só como ficaria o revezamento: Vyatchanin, felipe lima ou frança (peito),cielo (borbo) e chierighini no livre. o q acha?
E porque o Brasil está comendo mosca? Esse cara é a solução pros nossos problemas crônicos de falta de um nadador de costa decente. Ninguém aguenta mais nadadores de segundo escalão como Guido e Orzechowski, e não tem técnico decente de nado costas no Brasil, pelo que temos visto. Todo país tem um costista que nada pra 53 menos a gente.