Daynara, Fabiola, Diogo e Mangabeira medalhistas na Copa do Mundo 2012.

Daynara, Fabiola, Diogo e Mangabeira medalhistas na Copa do Mundo 2012.

Se for botar “na ponta do lápis”,  é que muito pouco ainda se disputou, mas ao final dos primeiros três meses de revezamentos mistos oficializados pela FINA, o Brasil fez o seu papel.

Além do bom desempenho na Copa do Mundo, onde nossos revezamentos conquistaram oito medalhas, ainda tivemos duas vitórias no Sul-Americano da Juventude e o revezamento histórico das águas abertas medalhista de bronze no Mundial de Barcelona.

Esta prova de maratonas aquáticas é a mais antiga dentro das regras da FINA. O revezamento das águas abertas é com todo mundo nadando junto numa distância de cinco quilômetros. As equipes de três atletas, obrigatoriamente mistas e são largadas uma a uma. O tempo do cronometro pára quando o terceiro membro toca a placa de chegada.

A prova foi incluída no Mundial de Shanghai em 2011 e o Brasil não participou quando a equipe americana se sagrou campeã. Em 2013 em Barcelona, o Brasil nadando com Samuel de Bona, Allan do Carmo e Poliana Okimoto ficou na terceira colocação oito segundos atrás da Alemanha campeã e dois décimos atrás da Grécia vice.

Bronze em Barcelona para nosso revezamento.

Bronze em Barcelona para nosso revezamento.

Na Copa do Mundo de Natação, os revezamentos mistos já haviam sido disputados na edição de 2012. Foi uma espécie de teste para o evento que passou a ser oficial no ano passado. Os Campeonatos Europeus de Piscna Curta nadam as provas mistas de revezamento há vários anos. Na Copa do Mundo de 2012 uma equipe do Brasil das Forças Armadas subiu ao pódio em duas etapas.

Em 2013, agora já valendo oficialmente, os revezamentos mistos do Brasil concluíram uma performance bem expressiva com oito medalhas conquistadas. O 4 x 50 livre foi melhor com cinco medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e uma de bronze. A vitória veio na etapa de Singapura com Nicholas Santos, Fernando Souza, Larissa Oliveira e Graciele Hermann levaram o ouro.

Ouro histórico do 4 x 50 livre em Singapura.

Ouro histórico do 4 x 50 livre em Singapura.

O 4 x 50 medley foi medalhista três vezes, todas de bronze nas etapas asiáticas de Singapura, Tóquio e Beijing.

Guido, Felipe Lima, Larissa e Graciele medalhistas em Singapura 4 x 50 medley.

Guido, Felipe Lima, Larissa e Graciele medalhistas em Singapura 4 x 50 medley.

Na piscina longa, os revezamentos do Brasil nos Jogos Sul-Americanos da Juventude não tiveram dificuldade de vencer o 4 x 100 livre e o 4 x 100 medley na sua primeira edição realizada no ano passado em Lima. As equipes deixaram de estabelecer os recordes sul-americanos absolutos por apenas alguns dias já que os recordes passaram a ser oficiais depois do dia 26 de setembro. A vitória do 4 x 100 livre com André Mattos, Kauane Kosinski, Bruna Primati e Rodrigo Berti por 3:41:57 foi no dia 21 de setembro.

Três dias depois, e três dias antes da regra valer, foi a vez de Tatiana Adornos, Andreas Mickosz, Rodrigo Berti e Kauane Kosinski vencer o 4 x 100 medley com 4:03:33. Duas vitórias e dois “quase” recordes sul-americanos.

4 x 100 livre misto ouro no Sul-Americano da Juventude.

4 x 100 livre misto ouro no Sul-Americano da Juventude.

Resta saber se a partir de agora os revezamentos brasileiros vão se destacar a nível internacional. Isto porque as provas foram incluídas no Mundial dos Esportes Aquáticos, no Mundial de Piscina Curta, Mundial Júnior e Olimpíada da Juventude. O que antes era novidade, passou a ser coisa séria.

1 responder
  1. carlos
    carlos says:

    Coach, pode ser bom para copa do mundo que os principais atletas não estão competindo pelos seus países, exemplo dos Estados Unidos, França, Rússia etc…se eles entrarem babau…igualzinho como no Pan sem a primeira equipe dos EUA…Abraços.

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