1795518_775492522478573_851238812_n-1

Duas medalhas para o Brasil na etapa de abertura do BHP Billiton Aquatic Super Series em Perth.

 O ouro veio com Nicholas Santos nos 50 borboleta 23:61, e fácil. Melhor atleta no balizamento, Nicholas manteve a regularidade e, como de costume, teve uma saída perfeita. Já na saída do submerso, o nadador estava com boa vantagem sobre os adversários.

 A diferença desta vez foi na chegada; perfeita! Para quem não lembra, Nicholas teve problemas com sua chegada na prova dos 50 borboleta no Mundial de Barcelona no ano passado quando terminou na quarta colocação. A chegada deslizada e levantando a cabeça antes de tocar a parede voltou a acontecer na Copa do Mundo de Beijing em novembro quando Nicholas venceu e bateu o recorde sul-americano da prova em piscina curta com 22:13.

 Desta vez foi diferente.Nicholas conseguiu encaixar o estilo perfeito e tocou a parede na frente dos adversários.

 Sua melhor marca pessoal é 22:79 do Maria Lenk do ano passado. Nicholas já nadou quatro vezes na casa dos 22 segundos e esta foi a 33a vez na casa dos 23. Agora, é focar nos 100 borboleta, seu principal objetivo para estes próximos dois anos e meio que faltam para os Jogos Olímpicos do Rio. Amanhã, na segunda etapa é a sua primeira chance.

1012554_487105824733541_1154726604_n

O bronze do Brasil veio com Felipe Lima, a primeira medalha de nossa seleção em Perth. Com uma saída apenas regular, Felipe conseguiu se recuperar com o nado e já virou na terceira colocação na altura dos 50 metros. Na frente ia o campeão mundial Christian Sprenger com 28:10. O japonês Yasuhiro Koseki virou em segundo com 27:17 e Felipe um pouco mais distante 28:76.

Na volta, Sprenger cansou voltando com 32:26, Koseki com uma boa volta 31:43, Felipe com 32:71. Vitória de Koseki 59:94, sua primeira vez abaixo do um minuto. Sprenger em segundo com 1:00:36 e Felipe em terciero 1:01:47.

Koseki buscava o 59 há dois anos. Seu melhor foi no ano passado com 1:00:00 na vitória das Universíades de Kazan. Em 2012, ele tinha 1:00:92 e em 2011 1:01:95. No ano passado, Koseki foi bronze na Copa do Mundo de Tóquio com 57:41, uma posição a frente de Felipe que chegou em quarto com 57:45.

Desde o Mundial de Barcelona, quando Felipe Lima foi bronze com 59:65, ele não conseguiu nadar abaixo do 1:01. Em agosto do ano passado venceu o Finkel em São Paulo com 1:01:02 e ficou em segundo no Open em Porto Alegre no final do ano com 1:01:07.

Mesmo assim, Felipe e seu treinador Omar Gonzalez ficaram satisfeitos com o resultado de Perth. Comparando os parciais de hoje 28:76 e 32:71 de volta com os 27:27 e 32:38 dos 59:65 do Mundial de Barcelona, fica bem evidente a falta de velocidade de Felipe. Coisa normal para este início de temporada e principalmente depois das pequenas férias de final de ano.

 Felipe volta a piscina para os 50 peito neste sábado.

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário