E já temos medalhas! A primeira foi dos Estados Unidos, mas a primeira entregue foi da Noruega. Noruega que foi quarta colocada na última Olimpíada, mas é apontada como favorita para esta em Sochi.
Na onda do Selfie!
A palavra é nova, mas a ação é antiga. Dizem que o fotógrafo americano Robert Cornelius foi o primeiro a tirar foto dele mesmo no distante 1839. Entretanto, nunca esteve tão na onda como agora. Desde a colocação da câmera no visor do Iphone4 que a coisa explodiu. Cresceu tanto que o famoso Dicionário Oxford elegeu “selfie” como a palavra do ano em 2013.
E aqui em Sochi, não é diferente. Os “selfies” estão bombando na net. E eu tinha de fazer o meu com a pira olímpica ao fundo.
O dia foi de hóquei.
Acompanho e gosto muito dos jogos da liga profissional americana NHL. Nunca tinha visto uma partida de hóquei sobre o gelo feminino e gostei bastante. Tive a chance de ver a vitória (fácil ) da melhor equipe do mundo, Canadá, sobre as esforçadas mas atrapalhadas jogadoras da Suiça.
O clima, aliás, era de NHL. Muita música, animação, “Sochearleaders”, e até algumas brigas. Menos, muito menos do que na liga profissioinal dos homens nos Estados Unidos, mas acredito que o hóquei sobre o gelo seja o único esporte do mundo, com exceção das lutas é claro, que permite os empurrões e brigas dos atletas sem qualquer punição. É incrível, mas é verdade.
Deixando este lado da violência, que ainda tem muita gente que gosta, o jogo é rápido e emocionante.
Discurso é chato!
Todo mundo sabe disso, mas o Primeiro Ministro da Rússia Dimitri Medvedev dormir na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, ninguém esperava.
Ex-Presidente da Rússia, antes da atual gestão de Vladimir Putin, Medvedev foi o mais joem presidente da história do país, mas pelo jeito anda cansado, muito cansado.
A primeira medalha ganha não foi a primeira distribuída.
Um americano não ganhava a primeira medalha numa Olimpíada de Inverno desde o distante 1924. Sage Kotsenburg foi o “vingador” da ausência de Shaun White no snowboard slopestyle. Uma descida que combina acrobacias e manobras arrojadas somando pontos. É uma disputa muito parecida com as manobras do skate, muito popular no Brasil.
Vencedor do primeiro ouro, acabou sendo o segundo a ser premiado na Plaza das Medalhas na noite deste sábado. A maioria das premiações será feita neste local organizado com um grande palanque, muita música, shows e a oportunidade do público celebrar os seus ídolos mais de perto.
Quem foi premiada primeiro foi a norueguesa Marit Bjoergen que venceu o esqui cross-country. Algumas premiações acontecerão no mesmo dia, outras no dia seguinte neste local e as medalhas do hóquei serão entregues no próprio local de disputa.
Mas em homenagem ao primeira medalhista desta Olimpíada confira o pequeno documentário feito dele antes destes Jogos.
O Michael Phelps do Inverno.
O norueguês Olei Einar Bjorndalen vai fazendo história. Ao vencer a prova de 10 quilômetros do biatlo se tornou no mais velho medalhista dos Jogos de Inverno aos 40 anos de idade e somou a sua sétima medalha de ouro em Olimpíadas, uma a menos do que o compatriota Bjon Daehlie, maior medalhista da história.
Entretanto, Bjorndalen empatou no maior número de medalhas, com 12. Como ainda tem duas provas a disputar e em ambas entra como favorito vai sair de Sochi como o maior medalhista da história.
Travou, derrubou!
Ex-jogador da NFL onde atuou no Green Bay Packers e Buffalo Bills, Johnny Quinn está no bobsled desde 2010. Ganhou uma vaga no time americano ao enviar um vídeo de como era veloz. E pelo jeito forte. Hoje, passou por mau bocados quando não conseguiu abrir a porta do banheiro na Vila Olímpica. Sem celular e sem capacidade de ser ajudado tomou a decisão de como sair: meteu o pé!
Em família fica mais bonito.
As irmãs Dufour-Laponte do Canadá já estavam fazendo história com as três disputando a prova de esqui moguls em Sochi. Maxime acabou de fora da final, mas Justine acabou levando o ouro e Chloe a prata. É 11a vez que isso acontece em Jogos Olímpicos onde duplas de irmãos ou irmãs fazem dobradinha em pódio olímpico.
Entre os irmãos, já foram 8 vezes, sendo 3 nos Jogos de Inverno. Entre as irmãs, foi a terceira vez, e todas em Jogos de Inverno. Lembrando que em Londres tivemos uma dupla de irmãos no pódio do triathlon. Os britânicos Brownlee, com Alistair levando o ouro e Jonathan, o bronze.
Tomando a primeira!
Com três dias de Sochi, consegui tomar hoje a primeira cerveja. Os russos não são lá grandes consumidores de cerveja. No ranking mundial de litros per capita ocupam a 26a posição, uma a frente do Brasil que produz 3 mil litros a mais, mas consome menos. Em compensação, se a estatística incluir todas as bebidas alcóolicas, a Rússia é o quarto do mundo e o Brasil cai para 62o.
O consumo de álcool faz parte da história russa. Dizem que o Principe Vladimir o Grande no Século 10 recusou a religião muçulmana pela imposição do não consumo ao álcool. Várias tentativas em reduzir o consumo já foram aplicadas no país. A maior delas foi com Mikhail Gorbachov, o Presidente russo que conduziu o país ao fim do comunismo.
Aqui nos Jogos, dentro do Parque Olímpico só encontrei cerveja. Vodka, a bebida nacional só é encontrada lá fora. Aliás, visitando a Rússia pela terceira vez uma raridade, ainda não vi ninguém bêbado caindo pelos cantos.
Por hoje era isso, a gente volta amanhã
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