Pódio dos 400 livre feminino.

Pódio dos 400 livre feminino.

A venezuelana Andreina Pinto é o maior destaque dos Jogos Odesur até agora. Em dois dias de competição, “la sirena”, a sereia, como é chamada pela imprensa venezuelana já acumula três medalhas de ouro individuais, todas com recorde de campeonato e uma medalha de prata. Faltando as etapas de hoje e amanhã, Andreina pode somar ainda mais três medalhas individuais e dois revezamentos.

Na etapa de hoje, Andreina nada os 200 livre e 200 borboleta, fechando o dia com o revezamento 4 x 100 livre. Suas vitórias até agora foram nos 400 e 800 livre, de ponta a ponta, mais os 400 medley onde só ficou atrás durante o parcial de peito, mas assumindo a liderança ao final. Foram três recordes de campeonato. Ainda teve a prata no revezamento 4 x 200 livre onde fechou com o melhor parcial da prova: 2:00:19.

Nesta campanha “sacrifício” de Andreina está uma missão: se tornar na maior medalhista da história dos Jogos Odesur. Esta condição, foi conquistada pela brasileira Joanna Maranhão na última edição em 2010 na cidade colombiana de Medellin.

Joanna Maranhão no pódio do Odesur 2010.

Joanna Maranhão no pódio do Odesur 2010.

Joanna, mesmo com os efeitos da altitude de quase 2 mil metros acima do nível do mar, chegou a seis medalhas, sendo cinco de ouro e um bronze. Suas vitórias foram nos 400 livre (4:13:79), 200 borboleta (2:13:22), 200 medley (2:17:07), 400 medley (4:52:84) e fechando o revezamento 4 x 200 livre com o melhor parcial da competição (2:01:97). O bronze de Joanna veio nos 800 livre (8:42:09) pouco menos de dois segundos atrás de Andreina que venceu a prova em Medellin.

Joanna na sua vitória dos 200 medley em 2010.

Joanna na sua vitória dos 200 medley em 2010.

O COB na época reconheceu o feito de Joanna dando a ela o direito de ser a porta-bandeira da equipe brasileira na festa de encerramento dos JogosQuatro anos depois, Andreina vai atrás de nove medalhas. Eram dez, mas a nadadora optou por sair dos 200 medley onde estava balizada com o melhor tempo. Depois de quatro medalhas conquistadas, sendo três de ouro e três recordes, Andreina vai atrás dos ouros nos 200 livre, 200 borboleta, 1500 livre, e mais duas medalhas nos revezamentos 4 x 100 livre e 4 x 100 medley.

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Nos 200 livre, Andreina se depara com a brasileira Manuella Lyrio, atual recordista sul-americana da prova. Nos 200 borboleta, Andreina tem o melhor tempo no balizamento e com uma certa vantagem sobre as adversárias. O bom duelo vai ser nos 1500 livre onde Andreina nada contra a favorita Kristel Kobrich do Chile. Finalista do Campeonato Mundial nesta prova nas últimas quatro edições, Kristel também é recordista sul-americana e atual campeã do Odesur. Vai ser uma prova de emoção do início ao fim.

Reveja o final da prova dos 400 livre com Andreina Pinto estabelecendo novo recorde e ganhando o seu segundo ouro.

Treinando nos Estados Unidos há três anos, Andreina está em Gainesville, onde faz parte do Gators Swim Club sob o comando de Gregg Troy. Foi atleta olímpica em 2008 e 2012 e apareceu a nível internacional no Mundial Júnior de 2008 em Monterrey quando ganhou dois históricos bronzes para a Venezuela nos 800 e 1500 livre.

Por questões de elegibilidade acadêmica, ela nunca entrou na Universidade da Flórida. Estuda em um community college e treina com o grupo de profissionais do Gators Swim Club onde também está outro venezuelano, o fundista Alejandro Gomez.

Comparando os resultados de Joanna Maranhão no Odesur 2010 e Andreina Pinto em Santiago:

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