Confira o levantamento da Best Swimming, analisando os maiores destaques, performances e recordes nacionais batidos de todos os países da América do Sul nos Jogos Odesur 2014.

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ARGENTINA
A Argentina repetiu o terceiro lugar da natação no Odesur em 2010 sendo que desta vez teve melhor performance em número de vitórias. Em Medellin em 2010, haviam sido 22 medalhas sendo apenas 3 de ouro. Desta vez, foram 20 medalhas e 5 de ouro, mais 11 de prata e 4 de bronze.Os argentinos bateram cinco recordes nacionais em Santiago. Apenas um em prova individual com Maria Belen Diaz nos 100 borboleta com 1:01:00 e mais quatro em provas de revezamento 4 x 100 livre e 4 x 100 medley masculino e feminino.Martin Naidich com duas vitórias, nos 400 e 800 livre, foi o maior destaque da equipe. Outros vencedores foram Federico Grabich que foi bi campeão do Odesur nos 200 livre, Julia Sebastian nos 100 peito e Virginia Bardach nos 200 medley.Federico Grabich foi o nadador mais medalhista do Odesur 2014 ganhando seis medalhas. Foi uro nos 200 livre, e 5 pratas nos 50 e 100 livre, 100 costas, e nos revezamentos 4 x 100 livre e 4 x 100 medley.O retorno de Cecilia Biagioli as competições também precisa ser destacado. Depois de mais de um ano fora para dar luz a seu primeiro filho, Biagioli voltou com bronze nos 800 e 1500 livre e mais uma prata nas águas abertas. A argentina passou a ser a maior medalhista da história da natação nos Jogos Odesur.

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BOLÍVIA
A Bolívia nunca ganhou medalhas na natação do Odesur. E em Santiago nem passou perto. Foram poucos nadadores que chegaram as finais e apenas um recorde nacional foi batido. Andrew Rutherford quebrou a marca dos 200 medley com 2:10:81. Detalhe que Andrew é americano e filho de bolivianos que tirou a cidadania apenas para representar o país nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

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CHILE
Nadar em casa tem suas vantagens e muita pressão. Os chilenos sentiram as duas durante o Odesur 2014. Terminaram com 5 medalhas, 2 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze, todas nas mãos de Kristel Kobrich.
Campeã na piscina nos 1500 livre com o melhor tempo do mundo em 2014, depois na prova dos 10 quilômetros nas águas abertas, prata nos 400 e 800 livre, e um bronze na prova por equipes ao lado de Miguel Tapia e Vicente Kubierschki.
Em 2010 no último Odesur, foram 3 medalhas, e novamente todas com Kristel que levou o ouro nos 1500 livre.
Oito recordes chilenos foram batidos no Odesur 2014. Apenas um entre os homens, o 4 x 100 medley masculino com 3:57:77.
No feminino, tivemos Courtney Schultz nos 50 liver com 27:59, Estefania Urzua, a mais jovem nadadora da equipe que com apenas 14 anos bateu as marcas dos 100 costas 1:08:15 e 200 costas 2:26:03, os 200 peito com Avalon Schultz 2:40:93, os 100 borboleta com Martina Navarro 1:04:94, e os revezamentos 4 x 100 livre 4:03:38 e 4 x 100 medley 4:29:48.

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COLOMBIA
A Colombia passou batido no Odesur 2010 e mesmo fazendo a competição em casa saiu sem nenhum ouro. Desta vez, Carolina Colorado foi o grande destaque vencendo as provas de 100 e 200 costas. Os colombianos ainda somaram 3 medalhas de prata e 5 de bronze, somando 10 medalhas.
Dois recordes nacionais foram batidos pela Colombia em Santiago. Jessica Camposano na prova dos 200 livre com 2:01:10 e o revezamento 4 x 200 livre com 8:23:77.

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EQUADOR
Em 2010 em Medellin, os equatorianos ganharam dois ouros, ambos nas águas abertas com Ivan Enderica. Este nadador se encontra suspenso temporariamente a espera de qual será a sua punição pela FINA após ter testado positivo para Clenbuterol nos Jogos Bolivarianos do ano passado em novembro.
Em Santiago, o Equador ganhou 1 ouro, 5 pratas e 1 bronze, total de sete medalhas. Quatro delas com Esteban Enderica, primo de Ivan. Ouro nos 1500 livre, prata nos 400 medley e prata nos 800 livre, além de integrar a equipe de 3 quilômetros das águas abertas com o irmão Santiago Enderica e Samantha Arevalo.
Samantha foi prata nos 1500 livre e Santiago bronze na prova dos 10 quilômetros de águas abertas.
Dois recordes nacionais foram batidos pelos equatorianos no Odesur. Esteban nos 800 livre com 8:07:78 e Samantha Arevalo nos 1500 livre com 16:38:05.

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PARAGUAI
Os problemas na preparação e principalmente na falta de apoio afetaram a preparação do principal nadador do país. Ben Hockin havia sido o grande destaque do Paraguai no Odesur em 2010 quando conquistou três medalhas de prata e uma de bronze em Medellin.
Desta vez, Hockin não chegou no pódio. O maior destaque do Paraguai ficou para o jovem Matias Lopez Chaparro de 18 anos que foi prata nos 200 costas. Matias bateu três dos seis recordes nacionais batidos no Odesur. Suas marcas foram nos 200 costas com 2:02:43, nos 200 medley com 2:06:26 e nos 400 medley com 4:32:58.
Os outros recordes paraguaios vieram com Max Abreu nos 200 borboleta com 2:04:18 e com a irmã de Matias, Sofia Lopez Chaparro nos 200 medley 2:28:05 e o revezamento 4 x 100 livre feminino com 4:02:16.

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PERÚ
A melhora em relação a 2010 foi evidente, afinal nenhuma medalha em Medellin e agora foram três, duas de prata e uma de bronze. Todas com Mauricio Fiol, nadador de 19 anos que fez a sua preparaçãopara o Odesur treinando no Corinthians desde janeiro.
Fiol também bateu o único recorde nacional do Perú na competição. Foi na prova dos 200 livre com 1:50:30, prova que inclusive liderou até os 175 metros acabando na terceira colocação.

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SURINAME
Foi o melhor desempenho do Suriname na história dos Jogos Odesur. Foram três medalhas de bronze conquistadas nas provas de velocidade por Chinyere Pigot nos 50 e 100 livre feminino e Renzo Tjon A Joe nos 50 livre masculino.
Renzo foi o único recordista nacional no Odesur na prova dos 100 livre se tornando no primeiro nadador do Suriname a quebrar a barreira dos 51 segundos. O novo recorde nacional 50:89.

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URUGUAI
Um desempenho bastante decepcionante que reflete a atual situação da natação uruguaia. Nem medalhas, nem recordes. A equipe saiu de Santiago sem nada.
Em 2010, em Medellin, havia sido apenas um bronze, obtido por Martin Melconian nos 50 peito.
Desta vez, o irmão de Martin, Gabriel Melconian chegou a comemorar por alguns minutos o bronze nos 50 livre, porém ainda faltava o tempo de Renzo Tjon A Joe do Suriname que acabou jogando o uruguaio para o quarto lugar por apenas 13 centésimos.

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VENEZUELA
Os venezuelanos repetiram o vice campeonato na natação do Odesur mas caíram muito no número de medalhas em relação a performance de 2010 em Medellin. Mesmo assim, foi da Venezuela os dois melhores resultados individuais da competição. Albert Subirats com seus 52:26 assumindo a liderança do ranking mundial e Andreina Pinto se tornando a maior medalhista deste Odesur com cinco medalhas de ouro e duas de prata.
A Venezuela conquistou 22 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 4 de bronze. Em 2010, haviam sido 28 sendo 11 de ouro.
Foram batidos três recordes nacionais, todos em provas individuais. Albert Subirats superou a sua própria marca nos 100 costas que estava imbatível desde 2008 vencendo a prova com 54:31, e dois no feminino com Mercedes Toledo nos 200 peito com 2:34:62 e Andreina Pinto na prova dos 200 livre. A sua marca de 1:59:89 lhe fez a terceira nadadora sul-americana da história a quebrar a barreira dos dois minutos.

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