O processo de votação da escolha do Laureus

Este é o 15o ano da entrega do Prêmio Laureus e sete categorias tem seus nomes pré-selecionados para a votação final e escolha do vencedor do Oscar do esporte. A Academia Laureus tem 46 membros, são ex-atletas de expressão das mais diferentes modalidades esportivas. Neste grupo apenas um brasileiro, o ex-piloto Emerson Fittipaldi. Pelé era integrante do grupo, porém se “aposentou” do Laureus em 2007. Neste grupo estão dois ex-nadadores: a australiana Dawn Fraser e o americano Mark Spitz.

Além dos votos dos integrantes da Academia Laureus, um outro colegiado formado por integrantes da imprensa e pessoas de expressão selecionadas por um comitê. Recém integrante deste colégio eleitoral, está Patrick Winckler, editor chefe da revista Swim Channel que também é colunista da rádio Bradesco Esportes FM e comentarista do UOL. Winckler é graduado em administração de empresas e atua no mercado esportivo organizando grandes eventos de natação e maratonas aquáticas.

Patrick Winkler estreando no Laureus 2014.

Foi o Presidente da Academia, o americano Ed Moses, famoso corredor várias vezes campeão olímpico e recordista mundial que formulou o convite para Patrick Winckler em outubro de 2013 para fazer parte dos votantes do Laureus. Foi ele que esclareceu a Best Swimming como funciona o processo de votação. “O voto é secreto” adianta logo Winckler que fez tudo via email.

“O Laureus é a principal premiação internacional, desejo contribuir tanto para a equipe Laureus quanto para os homenageados” declarou a Best Swimming. Como votante, Patrick Winkler pode votar em qualquer pessoa nas categorias apresentadas, inclusive em possíveis nomes que não tenham sido incluídos na pré-lista preparada com os selecionados pela Academia. Neste caso, uma possível votação precisaria de uma justificativa.

“Em 2013, o Andy Murray ganhou o prêmio revelação. Sou fã e respeito muito ele, mas difícil considerá-lo como revelação” diz Winckler. A categoria “Retorno do Ano” nesta temporada também traz Rafael Nadal e Yelena Isinbayeva. Para mim não houve volta deles, afinal nunca pararam. Retorno para mim é algo como o os nadadores Anthony Ervin dos Estados Unidos e o Geoff Huegill da Austrália que estavam parados  e voltaram de forma expressiva” conclui.

O processo de votação depois de concluído tem seu resultado anunciado somente no dia da entrega do prêmio sem que os integrantes da Academia ou mesmo os atletas selecionados estejam cientes de quem será o vencedor.