A quinta e penúltima manhã de eliminatórias do Troféu Maria Lenk teve quatro nadadores nadando abaixo da marca exigida pela CBDA para os 50 borboleta masculino. Além disso, as gringas Katinka Hosszu e Jeanette Ottesen já garantiram os pontos de bonificação dos recordes pelas suas performances da manhã para o Corinthians. Confira o dia prova a prova:

200 medley feminino –
Katinka Hosszu abriu a manhã com 2:10:87, sétimo tempo do mundo este ano e melhor marca nesta temporada. Isso já garantiu os pontos de bonificação para o recorde sul-americano que ainda é de Joanna Maranhão com 2:12:12 desde 2009.
A expectativa é ver a húngara nadando para 2:08 na final em busca do melhor tempo o mundo nesta temporada.
O melhor tempo entre as brasileiras veio de Nathália Almeida do Flamengo com 2:20:61, quase 10 segundos atrás da nadadora do Corinthians. Depois Fernanda Carobino do Unisanta com 2:21:05 e Florencia Perotti do União com 2:21:77.
Para entrar na final A, Julia Gerotto fez o oitavo tempo com 2:23:72.
Na final B, Patricia Neumann do SESI-SP entrou com o 16o tempo com 2:26:96.

200 medley masculino –
Sem Henrique Rodrigues, atual campeão nacional da prova, e que ainda se recupera de uma cirurgia no ombro, a briga volta a ficar entre os Thiagos.
Thiago Pereira do SESI-SP fez o melhor tempo da manhã com 2:04:73 e nada em busca de uma marca a nível mundial. Thiago Simon do Corinthians vai nadar em busca de mais um índice para o Pan Pacífico. É o sonhado sub 2 minutos que todo nadador de 200 medley tem. Pela manhã, Simon nadou para 2:04:74, um centésimo a mais do que Thiago Pereira.
A melhor marca de Thiago Simon é 2:00:39 quando derrotou Thiago Pereira no Open em dezembro passado na cidade de Porto Alegre.
Depois dos Thiagos, o melhor foi Lucas Vinicius Silva do Pinheiros com 2:04:86 seguido de mais um nadador do Pinheiros, Gabriel Ogawa com 2:04:94.
Rodrigo Berti do Corinthians entrou com a oitava vaga para a final A com 2:07:10.
Detalhe que esta foi a prova com menor número de participantes de toda competição, apenas 10. Ou seja, vamos ter a final B com apenas dois nadadores.

50 borboleta feminino –
Assim como a húngara Katinka Hosszu fez nos 200 medley, a dinamarquesa Jeanette Ottesen do Corinthians já garantiu a bonificação de pontos do recorde sul-americano ao nadar as eliminatórias para 25:66, quarto tempo do mundo este ano.
A holandesa do Minas, Inge Dekker fez a segunda melhor marca da manhã com 26:00. A melhor brasileira, foi Daniele Paoli de Jesus do Pinheiros com 26:87 ficando a quatro centésimos do índice para o Pan Pacífico. A recordista sul-americana da prova (25:85), Daynara de Paula do SESI-SP ficou em quarto com 27:13.

50 borboleta masculino –
Show de indices para o Pan Pacífico. Foram quatro nadando abaixo dos 23:96 estabelecidos pela CBDA. O melhor foi Nicholas Santos do Unisanta, e mesmo respirando quatro vezes ainda saiu um 23:50, nono tempo do mundo este ano. César Cielo do Minas fez 23:81 com seis respirações. Ambos devem nadar a prova em completa hipoxia na final. Ainda tivemos indices com Marcelo Chierighini do Pinheiros com 23:85 e Felipe Martins do Minas com 23:89.
Uma forte final onde 24:39 de Guilherme Roth do União foi o oitavo tempo para classificar. Na final B, 24:64 foi o 16o tempo.

400 livre feminino –
Pouco mais de três segundos separaram a primeira da oitava classificada para a final A. Bruna Primati do SESI-SP com 4:21:18 foi o melhor tempo da manhã seguida da sua companheira de clube Jessica Cavalheiro com 4:21:88. Carolina Bilich do Minas entrou com a terceira marca 4:23:18 depois Poliana Okimoto do Unisanta com 4:23:31, Ana Marcela Cunha do SESI-SP 4:23:46 e Viviane Jungblut do União com 4:23:78. Duas nadadoras na casa dos 4:24 completam a equilibrada final. Bianca Avella do Corinthians 4:24:13 e Manuella Lyrio do Minas com 4:24:35.

400 livre masculino –
Leonardo de Deus nada em busca do recorde brasileiro da prova. Pela manhã, nadou forte 3:52:69, sua segunda melhor marca pessoal. Seus parciais foram de 55:00, 1:53:91, 2:53:75, 3:52:69.
O recorde brasileiro é de Armando Negreiros 3:51:18 desde o Pan Americano de 2007. O recorde sul-americano pertence a Ricardo Monasterio desde o Pan de 2003 com 3:50:01.
O melhor resultado de Leo de Deus foi no Open de dezembro com 3:51:32 que foi a melhor performance de um nadador brasileiro desde 2007.
Depois de Leo de Deus, quatro nadadores do Minas Miguel Leite Valente campeão dos 800 e 1500 livre nadou para 3:54:89 Marcos Ferrari 3:56:18, Giuliano Rocco 3:56:62 e Raphael Mattioli 3:58:00. Brandonn Pierry do Corinthians nada em busca de uma vaga para os Jogos Olímpicos de Nanjing já que sua marca dos 400 medley não vale como classificatória. Entrou com o sexto tempo 3:58:62 seguido de mais um nadador do Minas, Leo Fim 3:58:68 e Luiz Altamir do Flamengo completando a final A com 3:59:50.

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