Apenas um resultado não se alterou na briga pelas oito vagas, quatro no masculino e quatro no feminino dos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing. É os 100 costas de Natália de Luccas do Corinthians com 1:01:50 feito no Julio de Lamare do ano passado e que ainda lidera o ranking das vagas no feminino. As outras sete vagas foram alteradas em marcas feitas no Troféu Maria Lenk.
Ainda resta uma última seletiva, o Campeonato Brasileiro Júnior e Senior de Inverno que acontecerá no Rio de Janeiro, na piscina do Botafogo em duas semanas.
Confira quem são os oito nomes pré-selecionados faltando mais uma seletiva para a formação da equipe brasileira para Nanjing:
Masculino
1. Matheus Santana, Unisanta 100 livre 48:61 no Maria Lenk 957 pontos
2. Andreas Mickosz, Corinthians, 200 peito 2:14:24 no Maria Lenk 927 pontos
3. Luiz Altamir Melo, Flamengo 200 borboleta 1:59:27 no Maria Lenk 923 pontos
4. Felipe Monni, Pinheiros, 50 peito 28:28 no Maria Lenk 921 pontos
Feminino
1. Natália de Luccas, Corinthians, 100 costas 1:01:50 no Julio de Lamare 933 pontos
2. Giovanna Diamante, SESI-SP 100 livre 56:06 no Maria Lenk 913 pontos
3. Viviane Jungblut, União, 800 lkivre 8:50:27 no Maria Lenk 903 pontos
4. Gabriele Roncatto, Pinheiros, 200 livre 2:02:97 no Maria Lenk 899 pontos
PEDRO,
O 400 MEDLEY NÃO FAZ PARTE DO PROGRAMA DE PROVAS DA REFERIDA COMPETIÇÃO.BOLETIM SITE DA CBDA nº 336/13- ANEXO “LEIA MAIS”.
Caro observador, não faz sentido achar que os índices técnicos do livre sejam mais “fáceis” que o das provas de estilo. Índices técnicos são baseados em rankings mundiais e atualizados todos os anos pela tendência mundial da evolução de cada prova.
A briga pelas 4 vagas masculinas da seleção brasileira para os II Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing realmente pegou fogo neste ML. E, certamente, deverá proporcionar novas e fortes emoções no Brasileiro Junior na piscina do Botafogo/RJ no início de maio próximo. Muitas brigas boas pelas 3 vagas restantes, já que a primeira delas foi merecida e brilhantemente conquistada pelo fenômeno Matheus Santana.
Não sou especialista no assunto, contudo considero que este critério de maior índice técnico “absoluto” para a formação do grupo não seria o mais apropriado. No meu entendimento, dever-se-ia utilizar este critério de maior índice técnico, porém para cada um dos 4 estilos (constantes no programa de provas do evento). Entendo que assim se teria uma seleção mais uniforme, digamos assim. Em um primeiro momento, assim que saiu o boletim CBDA nº 336/13, pensei que o grupo seria composto por 4 atletas que nadavam livre, uma vez que achava que índice técnico alto para este estilo seria mais fácil de ser obtido. Contudo, para a minha surpresa, o grupo atual possui 2 “peitistas”, 1 velocista (livre) e outro especialista em meio-fundo. Particularmente, considero um grupo excelente, porém não tão homogêneo. Se fosse o grupo final, como ficariam as provas de costas e os revezamentos livre e medley?
Outro fato que merece destaque é o caso de atleta super acostumado a figurar nas seleções brasileiras de categoria e até mesmo absoluta, e que no momento se encontra fora do grupo. E encontrará grandes dificuldades para conseguir entrar no grupo, visto que terá de melhorar as suas melhores marcas pessoais nas provas do programa em torno de 4 (quatro) segundos…
Por outro lado um fato me causou preocupação e desconfiança: algumas marcas pessoais caíram assustadoramente e em curtíssimo espaço de tempo. Tempos foram pulverizados em 3, 4, 5, 10 segundos em poucos meses…
Temo que alguns atletas estejam passando dos limites na briga por uma vaga na seleção que vai para Nanjing. Entendo que todos precisam ficar bem atentos neste brasileiro júnior: mídia, pais, colegas, treinadores, dirigentes, clubes e, principalmente, a CBDA.
Não tem a pontuação do Brandonn Cruz de Almeida nos 400 medley (925)? As vagas são para os nascidos de 1996 a 1999, ou não?
Fortes pontuações foram alcançadas. Pra entrar neste time vai ter que nadar muuuuito!!! Havendo ou não alteração, uma coisa é certa: o time vai forte!