Uma eliminatória que ficou marcada por um erro administrativo que tirou o Brasil de uma de suas melhores provas em toda competição. Confira como foram as eliminatórias do quarto dia dos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing:
50 costas feminino –
Natália de Luccas entrou com o nono tempo para a semifinal. Nadou para 29:51 vencendo a sua série. Sua melhor marca pessoal é 29:21. Tivemos duas nadadoras na casa dos 28 segundos. O melhor tempo foi da neo-zelandesa Gabrielle Fa’amausili com 28:71. Fa’amausili foi campeã mundial desta prova no ano passado no Mundial Júnior de Dubai.
50 borboleta masculino –
Prova sem brasileiros. Melhor marca veio com Dylan Carter de Trinidad & Tobago com 24:01. O chinês Hexin Yu ficou em segundo com 24:38. Ambos vão ser adversários de Matheus Santana na prova dos 50 livre na final. Um total de 13 dos 16 classificados para a semifinal nadou na casa dos 24 segundos. O último classificado foi Nortbert Zsabo da hungria com 25:07.
200 peito masculino –
O Brasil chega a 10 finais em Nanjing. Andreas Mickosz nadou para 2:16:62 entrando com o sétimo tempo. O primeiro foi o venezuelano Carlos Claverie com 2:14:02.
Dos oito classificados para a final, dois na casa dos 2:14, quatro para dois 2:15 e mais dois para 2:16.
Os parciais de Andreas:
31:50, 1:06:00 (35:10), 1:41:54 (34:94), 2:16:62 (35:08).
A melhor marca pessoal do nadador brasileiro é 2:14:24.
200 livre feminino –
Giovanna Diamante ficou em 20o lugar com 2:03:75. Se tivesse repetido a sua melhor marca pessoal de 2:01:16 teria entrado na final. A oitava colocada fez 2:01:44.
Apenas as duas chinesas conseguiram nadar abaixo dos dois minutos. Duo Shen com 1:59:72 e logo atrás Yuhan Qiu com 1:59:73.
Revezamento 4×100 medley masculino –
A grande tragédia do dia. O Brasil era forte candidato a medalha, bem provável ao ouro, e por uma questão administrativa acabou ficando de fora da prova. Um erro no banco de controle por uma pessoa não autorizada acabou retirando o revezamento do Brasil da prova. Todos os atletas do Brasil já estavam preparados e organizados para disputar a prova quando foram comunicados que o revezamento havia sido cortado.
O Brasil através do Comitê Olímpico Brasileiro encaminhou um protesto que foi recusado pela chefe de arbitragem Carol Zaleski. Até mesmo a chefe da delegação brasileira em Nanjing, Adriana Behar assumiu pessoalmente a disputa que acabou sem um resultado positivo para nossa seleção. Perdemos uma medalha por nada.
A Rússia acabou sendo o melhor time das eliminatórias com 3:43:47.
Muito estranho , realmente muito estranho Leo, sou pai de atleta participando da competição e acompanho a competição pela internet no site oficial , e ao acessar o balizamento constava as bandeiras dos países e respectivos atletas, na bandeira do Brasil aparecia somente a bandeira sem os nomes dos atletas, estranhei mas achei fosse alguma falha de digitação. Atentar que essas consultas feitas foram aproximadamente entre 17:30 e 19:00 aqui no Brasil.
Estranho muito muito estranho.
“Um erro no banco de controle por uma pessoa não autorizada…”? Explica isso melhor!! O que fazia uma pessoa não autorizada no banco de controle? Se não era autorizada, como “autorizou” a retirada da equipe? Lamento pela equipe, imagino quanta frustração…