Aos 34 anos de idade, Nicholas Santos vai ser o mais experiente nadador da equipe brasileira no Campeonato Mundial de Piscina Curta em Doha. Mais que isso, Nicholas vai para o seu sexto mundial de curta e isso combinados com os cinco mundiais de longa serão 11 participações em Campeonatos Mundiais, mais do que qualquer outro nadador em atividade no Brasil.
Nos Mundiais de Curta, Nicholas estreou em Moscou, na Rússia, em 2002. Isso foi um ano depois da sua estréia nos Mundiais de Longa em Fukuoka, no Japão. Naquele ano, Nicholas ficou nas eliminatórias dos 50 livre, mas chegou até as semifinais dos 50 borboleta terminando em 13o lugar com 24.15.
Seu primeiro pódio aconteceria na próxima edição, em Indianápolis, 2004. Lá, foi onde o Brasil teve uma de suas melhores performances e Nicholas foi bronze nos 50 livre (21.71) e prata no revezamento 4×100 livre além de chegar a final nos 100 livre e terminar na oitava colocação.
No Mundial seguinte, em Shanghai 2006, Nicholas chegou a duas finais, quinto no 4×100 livre e sétimo nos 50 livre (21.90). Os 50 borboleta (24.19) ficaram nas eliminatórias em 21o lugar.
Ausente em Manchester 2008, Nicholas focava na preparação olímpica de Beijing. Voltou aos Mundiais de Curta em 2010, em Dubai, onde integrou o revezamento 4×100 livre medalhista de bronze além do quarto lugar nos 50 borboleta (22.45) e um 13o nos 50 livre (21.43).
No último Mundial, em Istambul, na Turquia, em 2012, Nicholas foi com dois objetivos, e apenas dois. Vencer a prova e bater o recorde mundial dos 50 borboleta. O ouro saiu, o recorde não. Venceu com 22.22, o recorde permanece com o alemão Steffen Deibler desde 2009 com 21.80.
Nesta sua campanha em Mundiais de Curta, Nicholas acumula quatro medalhas, um ouro, uma prata, dois bronzes. São 8 finais e 2 semifinais.
Para Doha, Nicholas vai com o segundo tempo do mundo nos 50 borboleta. Sua marca do Finkel, 22.43 só perde para os 21.98 feitos por Chad Le Clos no Circuito da Copa do Mundo. Por sinal, estes 21.98 é a melhor marca da era pós-trajes para a prova. Um desafio dos bons para Nicholas que vai em busca de se sagrar bi campeão mundial e, quem sabe, desta vez quebrar o recorde que ficou faltando em 2012.
boas coach, o texto tem um erro, os mundiais de longa de 2001 que nicholas participou foram em Fukuoka Japao, Perth foi em 1998.
Meus melhores cumprimentos de Portugal,
Filipe Batista