Eliminatórias do segundo dia classificam Brasil para 5 semifinais e 3 finais

Revezamento 4×50 medley masculino –

A Rússia abriu com recorde mundial 1:32.78 derrubando os 1:33.65 da Itália no Europeu do ano passado. O Brasil nadou com Henrique Martins, João Gomes Jr., Nicholas Santos e João de Lucca e marcou 1:33.48, quarto tempo. Para entrar na final, 1:34.81 da Lituânia. Uma final que vai ser bastante equilibrada. Na classificação, apenas dois segundos e três centésimos separam os oito times. Muita gente vai mudar para a final, inclusive o Brasil que troca três dos quatro participantes.
Henrique Martins que abriu de costas para 23.96 dá lugar a Guilherme Guido.
João Gomes Júnior nadou o peito para 26.29 sai para a entrada de Felipe França.
Nicholas Santos é o único que permanece. Nadou para 22.36.
E João de Lucca que fechou para 20.93 sai para entrar César Cielo.
Aliás, foi o próprio Cielo que pela primeira vez usou a expressão “Dream Team” para definir o fantástico quarteto, todo já medalhista em campeonatos mundiais. O técnico Alberto Pinto da Silva declarou ao SporTV que é a hora da equipe mostrar que a fama que carrega de ser o país dos 50 virar um orgulho e um resultado expressivo.
Os russos tiveram Stanislav Donets 23.73 de costas, Sergei Geibel 25.96 de peito, Aleksadr Popkov de borboleta 22.47 e Evgeny Sedov de crawl 20.62 para o novo recorde mundial de 1:32.78.

100 livre feminino –

Primeira semifinal do Brasil para Larissa Oliveira entrando com o 11o tempo 53.19, sua segunda melhor marca, atrás apenas do recorde sul-americano de 52.88 feitos no Finkel em setembro. Se Larissa quiser ir a uma final vai ter de entrar na casa dos 52. Pela manhã, foram sete nadadoras nesta casa. A melhor delas, Sarah Sjoestroem da Suécia e Femke Heemskerk da Holanda empatadas com 52.44.
Para entrar na semifinal 53.57 de Hanna-Maria Seppala da Finlândia. Alessandra Marchioro ficou em 21o lugar com 54.00. É o melhor da temporada, mas ainda atrás do seu melhor de 2012 com 53.95.

400 medley masculino –

Thiago Simon começou bem, talvez bem demais pelo parcial de borboleta, mas acabou cansando no final e os 100 metros finais deixaram a desejar finaldizando em 15o lugar com 4:09.07.
Seus parciais 55.31, 1:58.59, 3:08.20 e 4:09.07.
Comparados aos parciais do Finkel: 56.50, 1:59.85, 3:08.22 e 4:06.38.
Se repetisse sua marca, entraria com o sétimo tempo para a final. O oitavo foi o americano Michael Weiss com 4:07.47.
O melhor foi o japonês Kosuke Hagino 4:02.13 que bateu o americano Tyler Clary 4:02.27, o sul-africano Sebastien Rousseau 4:02.71 e o húngaro David Verraszto 4:02.97, todos na mesma série e que ocupam os quatro primeiros lugares para a final.
Daiya Seto, atual campeão mundial, entrou com o quinto tempo 4:03.73.

50 borboleta feminino –

Duas brasileiras na semifinal, e ambas nadando para suas melhores marcas pessoais. Daynara de Paula nadou pela terceira vez abaixo dos 26 segundos, fez 25.81, classificou com o sexto tempo. Seu melhor era 25.90 do Finkel de 2012.
Daiene Dias ganhou a 16a vaga com 26.11 superando os 26.38 que havia feito no Finkel deste ano.
As duas vão em busca de uma vaga na final e de quebrar o recorde sul-americano da prova que pertence a Gabriella Silva com 25.72 desde a Copa do Mundo de 2010 no Rio de Janeiro.
Nas 16 classificadas para a semifinal, 12 na casa dos 25 segundos, as últimas quatro para 26. O melhor tempo é da sueca Sarah Sjoestroem com 25.08.

50 livre masculino –

Sessenta e dois centésimos separam o primeiro do décimo sexto classificado para a semifinal. E ambos são brasileiros, César Cielo 21.00, melhor tempo da manhã e Allan Vitória 21.62 em 16o lugar.
Cielo tem sua melhor marca pessoal 20.51, recorde sul-americano e recorde de campeonato, aliás, também melhor marca da era pós-trajes. Este ano, Cielo nadou para 20.68 no Finkel. Pela manhã, teve boa, mas não excelente saída, deu uma pequena deslizada na virada e jogou uma chegada para baixo no final. Detalhes que ele mesmo sempre descreve com precisão em suas entrevistas pós-provas.
Allan Vitória fez 21.62, apenas dois centésimos acima da sua melhor marca pessoal, os 21.60 feitos no Finkel de Guaratinguetá.
Vladimir Morozov, o russo campeão mundial de 2012 entrou com o terceiro tempo 21.08 e Florent Manaudou, líder do ranking mundial de 2014, com 20.51 feitos no Campeonato Francês classificou com o quarto tempo 21.11. Como Manaudou empatou em quarto lugar com Josh Schneider dos Estados Unidos, Manaudou “cai” para quinto pela escolha genérica do computador e vai nadar a semifinal ao lado de César Cielo. Morovoz também vai estar na mesma série.

100 medley feminino –
Katinka Hosszu deu uma boa resposta para quem achava que ela iria sentir as derrotas de ontem para Mireia Belmonte. Não só fez o melhor tempo da manhã, como quase quebrou o recorde mundial da prova. nadou para 56.99, apenas 13 centésimos acima da sua marca.
Isso colocando quase um segundo de vantagem sobre a mais próxima concorrente, a britânica Siobhan-Marie O’Connor com 57.98.
Ruta Meilutyte entrou para a semifinal com o sétimo tempo de 59.27, nadando com um traje normal, a primeira de toda competição utilizando apenas um maiô.
O 16o tempo ficou para Vitalina Simonova da Rússia com 1:00.64.

Revezamento 4×200 livre masculino –

Novo recorde sul-americano para o Brasil quebrando os sete minutos pela primeira vez. Uma marca que durou pouco. Era 7:01.93 do Pinheiros em setembro no Troféu José Finkel e agora 6:55.50 em equipe formada por João de Lucca, Gustavo Godoy, Fernando Santos e o estreante da Seleção Gabriel Ogawa.
Nos parciais, João de Lucca simplesmente arrasou. Apagando a má performance dos 1:44.00 de ontem, João passou forte 23.29, 48.83, 1:14.87 para tocar em primeiro, melhor parcial da prova com 1:42.02. Tempo que ficou a um centésimo do recorde sul-americano da prova de Nicolas Oliveira e mais rápido do que os 1:42.09 que deram o bronze a Ryan Lochte nos 200 livre de ontem.
Depois Gustavo Godoy nadou para 1:44.22 com parciais de 23.74, 49.69 1:16.75 e fechando 1:44.22, quase dois segundos a menos do que fez na prova individual.
Fernando Ernesto Santos fez a sua estréia no Mundial com 1:44.24, parciais de 23.41, 49.26, 1:16.46 e 1:44.24. Gabriel Ogawa fechou com 1:45.02, parciais de 24.27, 50.76, 1:17.84 e 1:45.02.
O melhor tempo das eliminatórias foi a Itália com 6:54.70, seguidos dos Estados Uidos 6:55.03. Atrás do Brasil, a Rússia 6:56.72, a Bélgica 6:56.90, a África do Sul 6:58.03, a Dinamarca 6:58.65 e a Alemanha 6:59.40.

Revezamento 4×50 medley misto –

Primeira vez que a prova é disputada em Campeonatos Mundiais, assim a Grã-Bretanha com 1:38.16 estabeleceu novo recorde de campeonato. O Brasil entrou com o quinto tempo 1:39.60 com a equipe formada por Etiene Medeiros, João Gomes Jr., Henrique Martins e Daiane Becker Oliveira.
Nos parciais, Etiene Medeiros abriu para 26.44, a apenas três centésimos do seu recorde sul-americano. João Gomes Júnior teve um bom parcial, 26.34, mas errou na chegada dando uma meia braçada. Henrique Martins também cometeu erro na chegada fez um parcial de 22.65. Daiane Becker fez a sua estréia na Seleção Brasileir afechando com 24.26. O tempo de 1:39.60 é novo recorde sul-americano estabelecido.
Na frente do Brasil, Grã-Bretanha 1:38.16, Estados Unidos 1:38.78, Itália 1:38.91 e Rússia 1:39.37.
Na final, apenas Etiene permanece na equipe. Entram: Felipe França, Nicholas Santos e Larissa Oliveira.

800 livre feminino –
Melhor tempo da manhã foi da húngara Boglarka Kapas com 8:16.32. Já prevendo um outro duelo Hungria e Espanha na final entre Katinka Hosszu e Mireia Belmonte, a espanhola Maria Vilas Vidal chegou em segundo com 8:18.82.