O Campeonato Brasileiro Infantil de Verão do ano passado vai ser difícil de esquecer. A competição foi marcada pela tragédia da morte do nadador Pedro Nicolas Sena da Silva as vésperas do evento ao ser atropelado na rua da frente do Álvares Cabral em Vitória.

Homenageado por seus companheiros, Pedro Nicolas era um dos favoritos para os 100 borboleta, e na prova dos 100 borboleta os atletas da categoria Infantil 1 chegaram a pensar em nadarem juntos para homenageá-lo. A idéia mudou para quem vencesse apresentaria a camisa de Pedro Nicolas da Associação Atlética Nilton Lins de Manaus.

Pedro Nicolas

Pedro Nicolas

Na piscina, o Corinthians foi campeão, o terceiro título do clube na competição repetindo as coqnuistas de 2002 e 2008. Desta vez, a mais fácil, com mais de 150 pontos de vantagem sobre o Pinheiros, vice campeão. O título veio com conquistas nas duas categorias, 36 medalhas, 16 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze.

Pinheiros vice, o Fluminense com uma equipe pequena mas bem qualificada levou o terceiro lugar, seguido do Minas e do Clube Curitibano.

Na competição, caíram os recordes mais antigos do Troféu Maurício Beckenn. Foi na prova dos 100 costas, onde o histórico 1:07.50 de Cristiane Santos de 1995. A marca valia como recorde das duas categorias e acabou sendo derrubada nas duas classes.

No Infantil I, Maria Luiza Pessanha do Fluminense nadou para 1:05.95 e logo na série seguinte foi a vez de Gabrielle Assis da Silva do Juventus fazer 1:06.81 e apagar o nome de Cristiane Santos do livro de recordes.

Entre 14 recordes de campeonato, outra nota ruim da competição. Tivemos o primeiro caso de doping da história da natação infantil do Brasil. O atleta teve o seu nome preservado e foi suspenso por quatro meses pela CBDA.

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