Empacamos nos 400 livre feminino

Entre as muitas boas provas com grande evolução na natação feminina, os 400 livre empacou. O termo é bem adequado se fizermos uma análise de sete anos que indica uma situação estável, até demais, para a distância. O recorde sul-americano já deixou de ser nosso há um bom tempo. A argentina Cecilia Biagioli, a chilena Kristel Kobrich e a venezuelana Andreina Pinto nos deixaram para trás. O recorde brasileiro hoje está a seis segundos da marca sul-americana, uma das piores relações do Brasil em relação aos recordes do continente.

Ontem, Bruna Primati do SESI-SP ganhou a prova, 4:14.90, próximo a sua melhor marca de 4:14.38 feita nos Jogos Olímpicos da Juventude, mas ainda distante do que estamos atrás. O índice para o Mundial de Kazan é 4:09.08. O melhor tempo da temporada é de Carolina Bilich do Minas com 4:13.77. Ontem, Bilich ficou de fora do pódio com 4:17.26, em quarto lugar.

Fizemos um levantamento dos melhores tempos a cada temporada e pode se ver com precisão que a prova não tem evoluído no país.

2006 – Melhor tempo do ano – Monique Ferreira 4:16.85

2007 – Melhor tempo do ano – Monique Ferreira 4:13.03
Manuella Lyrio em segundo com 4:15.00

2008 – Melhor tempo do ano – Monique Ferreira 4:12.21
Poliana Okimoto em segundo 4:14.40

2009 – Melhor tempo do ano – Joanna Maranhão 4:12.19
Monique Ferreira em segundo 4:13.62

2010 – Melhor tempo do ano – Joanna Maranhão 4:13.49
Poliana Okimoto em segundo 4:13.56

2011 – Melhor tempo do ano – Joanna Maranhão 4:13.71
Poliana Okimoto em segundo 4:15.27

2012 – Melhor tempo do ano – Manuella Lyrio 4:12.14
Joanna Maranhão em segundo 4:13.54

2013 – Melhor tempo do ano – Poliana Okimoto 4:14.56
Ana Marcela Cunha em segundo 4:15.60

2014 – Melhor tempo do ano – Carolina Bilich 4:13.77
Bruna Primati em segundo 4:14.38