A revista americana ESPN publica todos os anos em julho uma edição especial trazendo atletas dos mais diferentes esportes em nú artístico nas mais diferentes poses e lugares. No ano passado, entre os escolhidos, estava Michael Phelps. Este ano, foi a vez de Natalie Coughlin aparecer em destaque na revista.
Em plena Times Square o anúncio da revista
Aos 32 anos, Natalie Coughlin Hall, a única nadadora do mundo em atividade com 12 medalhas olímpicas vai fazer o seu primeiro Pan Americano. Ela que ainda tem 20 medalhas em Mundiais de Longa, oito em Mundiais de Curta e outras 16 em Pan Pacíficos.
A estréia em Pan Americanos vai ser numa fase diferente de sua carreira. Duas vezes campeã olímpica dos 100 costas (2004 em Atenas e 2008 em Beijing), ela não consegue mais repetir suas melhores marcas há um bom tempo.
Os 100 costas (58.94) é de 2008, os 200 costas (2:08.53) ainda mais antigo de 2002. No Pan de Toronto, ela está inscrita para nadar os 50 e 100 metros nado livre além do revezamento 4×100 livre.
Nos 50, sua melhor marca é a mais nova fez 24.90 em 2013, mas os 100 livre também ainda é da época dos Jogos de Beijing 2008 com 53.39.
Natalie nunca chegou a se afastar do esporte, mas esteve bom tempo fora das competições e depois de conseguir vaga para o time de Londres em 2012 e no Mundial de Barcelona em 2013 apenas no revezamento 4×100 livre, não alcançou a vaga para Kazan. Fora o Mundial de Roma em 2009, quando estava lesionada, foi a primeira vez que fica de fora do time do Mundial desde 2001.
Em busca da sua quarta Olimpíada, Natalie vai para Toronto na sua preparação para o Rio 2016. Seu programa de treinamentos mudou. Segue no mesmo clube, o California Aquatics, mas não mais com Tery McKeever, sua treinadora desde a época da Universidade. Está no grupo de velocistas de Dave Durden junto com Anthony Ervin e Nathan Adrian.
A boa notícia recente foi do recorde americano nos 50 costas que ela quebrou na última competição antes deste Pan. Foi no Arena Pro Swim Series de Santa Clara marcando 27.51 na prova. Natalie não batia um recorde americano há mais de sete anos.
Veja a matéria de Natalie Coughlin (com vídeo) no site da ESPN americana:
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