Classificamos (quase) todo mundo para a final, só faltou Manuella Lyrio nos 200 borboleta, mas nada que preocupe, era uma prova para quebrar o gelo, e bem quebrado. Veja como foram as eliminatórias do primeiro dia:

100 livre feminino –

Larissa Oliveira. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Larissa Oliveira. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

A competição abriu com o que foi o melhor resultado da manhã, o novo recorde panamericano dos 100 livre para Natalie Coughlin com 53.85 fazendo o décimo tempo do mundo. Natalie não nadava para 53 nos 100 livre desde 2010. Os 53.85 foram feitos com autoridade e um parcial bem forte de 25.85, usando e abusando do nado submerso, tanto na saída como na virada. Seu melhor ainda é de 53.39 desde 2008. O melhor sem trajes ela fez no Pan Pacífico de 2010 com 53.67. Próximo, muito próximo, e mais veloz do que Coughlin nos primeiros 50 metros, Arianna Vanderpool Wallace de Bahamas que chegou em segundo com 54.00. Passou com 25.53 e deu uma segurada no final. Arianna tem 53.73 feitos nos Jogos Olímpicos de Londres.
Depois das duas Chantal Van Landeghem do Canadá 54.31, Amanda Weir dos Estados Unidos a ex-recordista de campeonato que nadou para 54.36, também abaixo do seu recorde até chegar em nossa Larisssa Martins. Entrou com o quinto tempo 55.01 depois de passar com 26.62. Uma prova equilibrada e em busca de uma melhor posição e a quebra do recorde sul-americano que é dela de 54.61.
Graciele Herrmann entrou com o oitavo tempo 55.54, passou com 26.54. Não saiu bem e demorou a entrar na prova. Nada em busca de repetir o seu melhor de 54.76 e ganhar confiança para a sua prova principal os 50 livre.

100 livre masculino –

Marcelo Chierighini. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Marcelo Chierighini. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Equilíbrio, muito equilíbrio. Quadro totalmente indefinido e prova aberta. Três nadadores abaixo dos 48 segundos. O melhor Federico Grabich da Argentina quebrando o recorde nacional de Matias Aguilera de 48.99 desde 2009 para 48.80. O canadense/americano Santo Condorelli foi o segundo com 48.88, apenas cinco centésimos acima do seu melhor e o brasileiro Marcelo Chierighini em terceiro com 48.92. No parcial, Chierighini foi o mais rápido dos três com 23.37, mesmo depois de uma saída lenta do bloco. Seguem o venezuelano Cristian Quintero com 49.07 empatado com o canadense Yuri Kisil. Dylan Carter de Trinidad e Tobago 49.29, Renzo Tejon a Joe de Suriname quebrando o recorde nacional de seu país com 49.47 e Matheus Santana, isso mesmo, o melhor do balizamento entrou com o oitavo tempo 49.52 depois de passar com 24.02.
Matheus saiu bem do bloco, mas demorou no submerso e começou atrás. Cresceu na volta, mas cansou/segurou no final. Entrou na final e tem de ter uma estratégia mais arriscada na final se quiser confirmar o prévio favoritismo e toda a nossa torcida. Uma prova aberta, onde qualquer resultado pode acontecer.
Detalhe sobre a prova, é a primeira vez na história dos Jogos Pan Americanos que vamos ter uma final de 100 livre sem nenhum nadador americano!

200 borboleta feminino –

Joanna Maranhao. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Joanna Maranhao. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Foi a primeira (e única) prova onde não conseguimos classificar nossos dois representantes. Manuella Lyrio nadou para 2:15.53 e ficou em décimo lugar. Para entrar, teria que nadar para seu melhor. Entrou como oitava a mexicana Diana Luna com 2:14.21.
Joanna Maranhão nadou uma prova tranquila, equilibrada e administrada. Entrou com o sexto tempo de 2:12.64 com parciais de 30.56, 1:03.91 (33.35), 1:38.35 (34.44), 2:12.64 (34.29).
O maior destaque da manhã foi a americana Katie Mills com 2:08.89, única abaixo do 2:10. A canadense Audrey Lacroix, melhor tempo do balizamento, entrou com o segundo tempo 2:10.33, se administrou, o fez muito bem. A expectativa é de uma vitória canadense, mas a americana fez a sua melhor marca pessoal já nas eliminatórias.

200 borboleta masculino –

Leonardo de Deus. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Leonardo de Deus. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Controlados, todo mundo controlando, até mesmo Mauricio Fiol do Perú, o grande destaque da manhã com incríveis 1:56.81, novo recorde nacional do seu país ainda teve tempo de no final olhar para um lado e para o outro. Na chegada, sorriu e comemorou a boa marca.
Leo de Deus fez um 1:58.44 compassado e de controle. Errou as duas primeiras viradas na entrada da parede, mas nada que seja preocupante. Na final, vai passar com tudo, Fiol passa forte, ambos devem nadar os primeiros 50 metros na casa dos 25 e os 100 nos 54 segundos. Leo vai em busca do recorde panamericano que ainda é de Kaio Márcio desde 2007 com 1:55.45. Mais que isso, Leo quer entrar no ranking mundial do 1:54. Já são cinco nadadores na temporada que fizeram isso. Leo aparece em sétimo com os 1:55.19 do Maria Lenk.
Falando em Kaio Márcio, campeão do Pan de 2007 e vice de 2011 entrou com o sexto tempo de 1:59.24. Seus parciais 26.14, 56.27 (30.13), 1:27.39 (31.12), 1:59.24 (31.85).
Na final, são todos os oito nadadores que conseguiram quebrar a barreira dos dois minutos.

Revezamento 4×100 livre feminino –

Manuella Lyrio, Etiene Medeiros. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Manuella Lyrio, Etiene Medeiros. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Mesmo sendo oito equipes, todas voltam na final, as americas não brincaram em serviço e mandaram novo recorde panamericano com 3:37.28. A marca anterior era 3:40.66 do Pan de 2011 em Guadalajara. A equipe com Madison Kennedy, Katie Meili, Allsion Schmitt e Kelsi Worrell mandou ver e deixou as canadenses intimidadas. O Canadá montou uma estratégia afim de ganhar a prova e pelos resultados da manhã viu que não vai ser fácil. Canadá chegou em segundo com 3:42.83 e o Brasil, quase quatro segundos atrás, 3:46.73. Ainda colocamos mais três segundos sobre a Colômbia que chegou em quarto, deixando as coisas bem definidas de como deve ser a disputa da final. O Brasil nada para ficar em terceiro. Nossos parciais pela manhã foram Daiane Becker 56.93, Manuella Lyrio 56.95, Etiene Medeiros 56.25 e Daynara de Paula 56.70.

Revezamento 4×100 livre masculino –

Thiago, Bruno, Nicolas, Joao de Lucca. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

Thiago, Bruno, Nicolas, Joao de Lucca. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 14 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

No masculino foram só sete times. O Brasil ganhou a eliminatória nadando tranquilo e administrando, não só o nado, a velocidade, mas principalmente as trocas. A chegada de Thiago Pereira para a saída de Bruno Fratus foi quae que em camera lenta, muita segurança.
João de Lucca abriu com 49.04 com parcial de 23.67, Nicolas Oliveira 48.78 com parcial de 23.44, Thiago Pereira fazendo a sua estréia com 50.25 depois de 24.03 de parcial e Bruno Fratus fechou com 49.80 com parcial de 23.14.
Canadá chegou em segundo com 3:18.77 e os Estados Unidos em terceiro com 3:18.94.

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