Depois de ser ouro no Mundial de 2011, o americano Ryan Lochte ficou de fora do pódio da prova dos 200 livre no último Mundial. Para Kazan, diferente de outros campeonatos, Lochte vai nadar apenas os 200 livre e 200 medley. Nos 200 livre, Lochte, sem prometer ou anunciar está prestes a apresentar uma nova técnica de virada.
Um artigo publicado no jornal francês L’Equipe destaca a possibilidade da técnica que até hoje é inédita. Ela foi utilizada por Lochte numa competição na Geórgia, Estados Unidos, no início do mês. Basicamente, Lochte usa e abusa da velocidade de seu nado submerso sendo que tem melhor velocidade na posição de costas do que na posição ventral ou de lado. Confira o artigo do L’Equipe:
Ryan Lochte sempre foi muito forte no nado submerso. Sua carreira na natação universitária do NCAA disputada em piscinas de jardas foi impressionante. A nível mundial, Lochte é o nadador de maior número de medalhas em Campeonatos Mundiais de Piscina Curta. São 38 medalhas, 21 delas de ouro.
Seu atual treinador, Dave Marsh, responsável pelo SwimMac é um inovador, atento e detalhista quando o trabalho é técnico. Discutindo com Lochte ficou evidenciada a maior velocidade do nadador na posição de costas em seu nado submerso. Ele até deu uma entrevista ao site SwimSwam onde fala sobre a técnica.
O movimento da virada de crawl a chamada “virada olímpica” foi adotada e aprovada pela FINA desde 1956, nos Jogos Olímpicos de Melbourne. Desde então, os nadadores se aproximam da borda executam o movimento de virada que inclui um giro sobre o próprio corpo mais uma virada do corpo na parede. Alguns atletas deixam a borda na posição de lado, outros na posição central. O que Lochte está prestes a apresentar é fazer uma cambalhota simples, entrar na posição ventral e sair na posição de costas onde executa o nado submerso mais rápido.
O movimento que Lochte está prestes a fazer é o que é feito na virada de costas. Resta saber onde o nadador americano irá aplicar o movimento de virada da posição dorsal para ventral no início de nado que deve acontecer antes da linha dos 15 metros, limite estabelecido pela FINA.
Veja o movimento de Lochte e sua habilidade em executar o nado submerso na posição de costas.
Dory, nesse mundial, infelizmente, não há chance de medalhas no 4x100m livre.
O revezamento que tem alguma chance é o 4x100m medley. Para isso, precisamos de alguém que faça pelo menos 51.0 na passagem de borboleta.
Algo parecido com isso já foi feito por Michael Klim na final olímpica dos 100m livre em Sydney. É possível verificar, aos 4:12 do vídeo, que Klim sai com o corpo na posição de costas e logo vira… o de Lochte seria algo mais duradouro nessa posição?
https://www.youtube.com/watch?v=d7X0DYf5iCE
Coach,quais os atletas vão fazer parte do rev 4×100 livre do Brasil,será que vem medalha?