Passamos da metade, são quatro dos oito dias de competição já cumpridos, o Brasil acumula um total de oito finais em Kazan. Quatro delas já foram nadadas, quatro a serem nadadas nesta quinta-feira.
As finais até agora foram:
50 peito masculino – Felipe França em 4o
50 borboleta masculino – Nicholas Santos em 2o
50 borboleta masculino – César Cielo em 6o
Revezamento 4×100 livre masculino – Brasil 4o
As finais que serão realizadas amanhã:
50 costas feminino – Etiene Medeiros
100 livre masculino – Marcelo Chierighini
200 medley masculino – Thiago Pereira
200 medley masculino – Henrique Rodrigues
Com oito finais, a campanha do Brasil já está entre as três melhores da história dos Mundiais. Igualamos a campanha de 1986 em Madri na Espanha com oito finais. Ainda estamos atrás de Barcelona 2013 com 12 finais e bem atrás de Roma 2009 com 18 finais. A tendência é superarmos Barcelona 2013, mas será bem difícil alcançar o desempenho de Roma 2009.
César Cielo com a final dos 50 borboleta chegou a 10 finais, o brasileiro com maior número de finais em Mundiais. Thiago Pereira com a final dos 200 medley é o segundo com sete.
Henrique Rodrigues é dos finalistas até agora o único estreante em finais. Este é seu quarto Mundial e sempre parou nas semifinais dos 200 medley. Depois de quatro semifinais, chega a sua primeira final de Mundial.
Etiene Medeiros se tornou na primeira nadadora brasileira a chegar a duas finais de Mundiais, as duas nos 50 costas. No Mundial passado foi quarta colocada, a melhor colocação da natação feminina em Mundiais.
Com a final de Etiene Medeiros nos 50 costas, as mulheres dispararam ainda mais 4 finais contra apenas 1 dos 50 costas masculino, única prova em que a natação feminina bate o Brasil em Mundiais de Longa.
Com César Cielo e Nicholas Santos nos 50 borboleta mais Thiago Pereira e Henrique Rodrigues nos 200 medley, o Brasil consegue colocar dois nadadores em finais de Mundial pela oitava vez. Das sete já realizadas, o Brasil venceu quatro delas.
Guilherme Guido chegou perto de entrar na final dos 100 costas. Se entrasse, quebraria uma sequência de 37 anos sem termos um brasileiro na final dos 100 costas. É a prova que mais tempo estamos sem ficar entre os oito em Mundiais de Longa.
Coach, apesar do número de finais, estou um tanto decepcionado com nosso desempenho. Não entendo o porquê de nossos atletas não conseguirem nem mesmo repetirem seus melhores tempos, como o Guido, Leonardo Deus e o Brandon Almeida, o 4×100 feminino, sem contar o Cielo….
O que falta para melhorarmos, pois temos uma boa mistura de gerações ?
Abraço