Veja como foram as últimas finais do Mundial de Kazan prova a prova:

50 COSTAS MASCULINO –

11838596_861854827236137_8717347869963467001_o
A melhor saída foi de Ben Treffers da Austrália que acabou no terceiro lugar logo após os dois gigantes. Camille Lacourt se sagrou bi campeão mundial da prova com 24.23 dominando a prova desde os primeiros metros de disputa. Matt Greevers, que havia sido prata em 2013, repetiu a posição com 24.61. Treffers em terceiro com 24.69.
Foi a terceira medalha de Lacourt na prova, pois além dos títulos de 2013 e 2015 ele ainda tem uma prata de 2011.
Mitchell Larkin da Austrália acabou em quarto e ficou de fora do pódio onde poderia se tornar no primeiro nadador da história dos Mundiais a medalhar nas três provas de costas no mesmo Mundial, ele que foi ouro nos 100 e 200 costas em Kazan.
Liam Tancock da Grã-Bretanha, atual recordista mundail da prova foi sétimo com 24.88, 84 centésimos acima da sua melhor marca.

50 PEITO FEMININO –

JOHANSSON-Jennie-Jennie-JOHANSSON-JOHANSSON-SWE-TBX_9192--640x427
A zebra da competição! Ruta Meilutyte conseguiu perder esta prova e para se entender é necessário assistir a prova várias vezes, em câmera lenta e com a visão de cima. A capacidade de perda de coordenação do nado dela é impressionante.
Dona de cinco das dez melhores marcas do mundo nos 50 peito, três delas em 2015 e mesmo tendo nadado duas vezes para 29 em Kazan, nas eliminatórias e semifinais. Nada disso foi o suficiente para fazer a favorita vencer.
Pior que isso, Ruta conseguiu terminar a prova na quarta colocação depois de passar a prova toda na frente.
A vitória foi para quem saiu mal, mas nadou bem e cresceu muito para vencer com 30.05, nova melhor marca pessoal e recorde da Suécia de Jennie Johansson. Alia Atkinson da Jamaica que saiu muito bem, ficou com a prata com 30.11 e Yulia Efimova da Rússia em terceiro com 30.13. Meilutyte terminou num melancólico quarto lugar com 30.14.

400 MEDLEY MASCULINO –

SETO-Daiya-Daiya-SETO-JPN-SETO-TBX_9325--640x427
Daiya Seto fazia um péssimo campeonato e teve uma oportunidade de se recuperar. Venceu o bi campeonato da prova com o melhor tempo do ano 4:08.50 liderando quase toda prova.
David Verraszto da Hungria levou a prata fazendo a sua melhor marca pessoal e quebrando a barreira dos 4:10 pela primeira vez. Nadou para 4:09.90 passando o americano Chase Kalisz na chegada que ficou com o bronze com 4:10.05.
Seto abriu o borboleta na frente com 56.10, perdeu a liderança para Tyler Clary no costas, mas retomou no peito para liderara até o final.
Seus parciais: 56.10, 2:00.12 3:09.56, 4:08.50.

50 LIVRE FEMININO –

CAMPBELL-Bronte-AUS-Bronte-CAMPBELL-CAMPBELL-TBX_9473--640x427
A prova teve três elementos que comprovam que 50 livre não é só saída. A melhor velocidade de reação foi de Arianna Wanderpool Wallace de Bahamas, o melhor nado submerso e transição inicial de nado foi da holandesa Ranomi Kromowidjojo, mas na parte nadada, quem cresceu e venceu no final foi a australiana Bronte Campbell baixando sete centésimos da sua melhor marca pessoal e levando o ouro com 24.12. Ranomi Kromowidjojo, campeã em 2013, levou a prata e Sarah Sjoestroem da Suécia o bronze com 24.31.
O melhor tempo do mundo em 2015 Cate Campbell que nadou 24.03 em janeiro acabou em quarto lugar com 24.36.

1500 LIVRE MASCULINO –

PALTRINIERI-Gregorio-Gregorio-PALTRINIERI-ITA-PALTRINIERI-TBX_9771--640x427
Se os 50 peito feminino foi a maior zebra da competição, esta prova foi o maior drama, ou a maior zebra fora d’água.
Sem qualquer anúncio prévio, o atual bi campeão mundial da prova, campeão olímpico e recordista mundial Sun Yang simplesmente não apareceu para o banco de controle. A raia 3 ficou vazia na primeira vez que temos uma final de Mundial com raia vazia.
Sem o anúncio oficial não se sabia que Sun Yang tinha passado mal e até a polêmica com a delegação brasileira passou a ser divulgada como provável razão para a sua ausência.
A FINA não teve tempo hábil de chamar o primeiro reserva da prova, Pal Joensen das Ilhas Faroe ou o segundo reserva Damien Joly da França. E o show não pode parar.
Com a raia 3 vazia, o canadense Ryan Cochrane saiu em busca do seu sonhado primeiro título mundial. Mudou sua estratégia de crescer durante a prova e já liderava nos primeiros 100 metros. A mudança de estratégia não perdurou muito tempo pois a partir doas 450 metros o italiano tomou a frente para não perder mais. Gregorio Paltrinieri liderou até o final vencendo com 14:39.67 quebrando o seu próprio recorde europeu.
O americano Connor Jaeger nadou dois terços da prova na terceira posição e só tomou a vice liderança quando Ryan Cochrane começou a cair. Jaeger ficou com a prata quebrando o recorde americano mais antigo. Fez 14:41.20 numa marca de 2004 de Larsen Jensen. O pódio foi completado por Ryan Cochrane com 14:51.08.
O egípcio Akram Ahmed ficou na quarta colocação com 14:53.66 estabelecendo novo recorde nacional e atingindo a melhor colocação de um nadador de seu país em Campeonatos Mundiais.

400 MEDLEY FEMININO –

HOSSZU-Katinka-HOSSZU-HUN-Katinka-HOSSZU-TBX_9951--640x427
Foi de ponta a ponta, como se esperava, e Katinka Hosszu nadava em busca de um recorde mundial que segue imbatível, sempre pelo final quase que impossível de Shiwen Ye nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. O tal 58.68 de crawl é algo que segue inimaginável. Quem vê a prova pela televisão não consegue entender como Katinka estava tanto a frente da linha e não bateu a marca. A explicação é simples ,a linha representa os parciais de Shiwen Ye e estes inacreditáveis 58.68.
Katinka Hosszu teve parciais de 1:01.15, 2:08.00, 3:26.23 e 4:30.39.
Maya Di Rado dos Estados Unidos ficou com a medalha de prata fazendo a sua melhor marca pessoal com 4:31.71 e a canadense Emily Overholt, a mesma que foi desclassificada no Pan, terminou com o bronze com 4:32.52 e novo recorde nacional de seu país.
Katinka Hosszu se sagrou tri campeã da prova repetindo os títulos de 2009, 2013 e agora 2015.

REVEZAMENTO 4X100 MEDLEY MASCULINO –

11794375_861854617236158_3154848489994246310_o
O time americano repetiu o título de 2013, desta vez sem ser desclassificados. A equipe passou em terceiro com Ryan Murphy (53.05) e Kevin Cordes (58.88), mas tomou a liderança a partir do borboleta com Tom Shields nadando para 50.59 e Nathan Adrian fechou com 47.41 para 3:29.93.
Os australianos levaram a prata com 3:30.08 e tiveram os melhores parciais da prova de costas com Mitchell Larkin (52.41) e de Cameron McEvoy (46.60) no crawl. O bronze sobrou para a França com 3:30.50.
A Grã-Bretanha chegou a entrar na prova com o belo parcial de peito de Adam Peaty no peito com 57.74, mas ficou para trás quando James Guy nadou improvisado o borboleta para 51.62.

REVEZAMENTO 4X100 MEDLEY FEMININO –

400-medley-relay-CHN-TBX_0470--640x427
Única equipe com nadadoras nas finais dos 100 costas, 100 peito, 100 borboleta e 100 livre, a China venceu com facilidade nadando quase a prova toda na liderança. A campeã dos 50 costas, Yanhui Fu abriu em segundo com 59.29 mas já a partir do peito com Jinglin Shi com 1:05.56 o time ficou na frente. Ying Lu conseguiu conter o avanço da Suécia de Sarah Sjoestroem e seu parcial de 55.28 de borboleta. Lu respondeu com 56.56 e Duo Shen fechou com 53.00. Ouro para a China com 3:54.41, prata para a Suécia com 3:55.24 e bronze para a Austrália 3:55.56.
Os Estados Unidos, pela primeira vez na história dos Mundiais e Olimpíadas que as americanas estão na final e não levam nem o ouro, nem a prata.
Acabou na quarta colocação com 3:56.76. A prova teve duas desclassificações de Grã-Bretanha e Japão.

1 responder

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário