Finais da quarta etapa do Campeonato Mundial Júnior de Singapura:
50 costas feminino semifinal –
Assim como no Mundial de Kazan, onde a australiana Emily Seebohm dominava tudo de costas, no Mundial Júnior em Singapura, sua compatriota Minna Atherton manda no costas, e até nos 50 costas onde Seebohm ficou fora do pódio.
Recorde mundial júnior na eliminatória com 28.00, 27.92 na semifinal e grande favorita ao ouro amanhã na final da prova.
A antiga recordista e última campeã da prova, Gabrielle Fa’Amausili da Nova Zelândia ficou em segundo com 28.14.
A americana Grace Ariola que havia ficado em 16o lugar empatado e venceu o desempate ganhou a oitava posição para a final com 28.94.
200 peito masculino –
De ponta a ponta e com novo recorde de campeonato, vitória do russo Anton Chupkov com 2:10.19. Matthew Wilson da Austrália ficou em segundo com 2:11.23 e o japonês Ippei Miyamoto ficou em terceiro com 2:11.59.
Os parciais de Anton Chupkov:
29.98, 1:03.30 (33.32), 1:36.43 (33.13), 2:10.19 (33.76).
Os dois brasileiros na prova ficaram nas eliminatórias. Caio Pumputis ficou na 15a colocação com 2:17.45 e Eduardo Amaral em 17o com 2:18.13.
50 borboleta feminino –
Terceira prova da etapa final e mais um recorde de campeonato. Rikako Iee do Japão com 26.28 superando a sua própria marca de semifinal de 26.30. Penny Oleksiak do Canadá ficou em segundo com 26.45 e a russa Mariia Kameneva em terceiro com 26.47.
50 costas masculino –
E mais um. Michael Andrew dos Estados Unidos ganha a sua primeira prova na competição, depois de cinco provas individuais, levou com facilidade o ouro nos 50 costas e com recorde de campeonato 25.13. A marca já era dele da semifinal com 25.14. O recorde mundial da categoria é do russo Evgeny Rylov dos Jogos Olímpicos da Juventud edo ano passado em Nanjing com 25.09.
Completando o pódio, Javier Acevedo do Canadá com 25.46 e um empate no bronze entre Mohamed Samy do Egito e Robinson Molina da Venezuela com 25.54. A marca de Molina é novo recorde nacional absoluto da Venezuela superando Albert Subirats 25.60.
O Egito já havia sido medalha em Mundiais Júniors em 2011 com Farida Osman ouro nos 50 borboleta. A Venezuela também já esteve no pódio nos Mundiais Júniors com Andreina Pinto bronze nos 800 e 1500 livre no Mundial de 2008.
100 peito feminino –
Absoluta e sem dificuldade, Viktoria Gunes da Turquia levou os 100 peito com um segundo de vantagem sobre a sueca Sophie Hansson vice campeã da prova. Gunes nadou para 1:06.77, sua melhor marca pessoal e novo recorde nacional de seu país. Gunes é ucraniana de nascimento e trocou sua cidadania desde o ano passado quando se mudou para a Turquia. Seus parciais foram 31.64 e 35.13.
Sophie Hansson da Suécia foi prata com 1:07.77 e Katie Matts da Grã-Bretanha em terceiro com 1:07.96. Foi a primeira prova do dia sem recorde de campeonato. A marca permanece com Ruta Meilutyte de 2013 com 1:06.61.
50 borboleta masculino semifinal –
Vinicius Lanza. Campeonato Mundial de Natacao no OCBC Aquatic Centre. 28 de agosto de 2015, Cingapura. Foto: Satiro Sodre/SSPress
Mesmo fazendo a sua melhor marca pessoal de 24.38, não foi o suficiente para Vinicius Lanza garantir a vaga automática para a final. Empatou com outros dois nadadores, o polaco Pawel Sendyk e o austrlaiano Brayden McCarthy. O desempate aconteceu ao final da etapa, e Vinicius, mesmo largando atrás do polonês, venceu no nado com 24.06, novamente sua melhor marca pessoal. O tempo lhe coloca como quinto para a final, mas vale a marca feita na semifinal e vai nadar na raia 8.
O melhor tempo da semifinal é o americano Michael Andew com 23.66. São três nadadores na casa dos 23 segundos e outros cinco para 24 completando a final da prova.
400 livre feminino –
Não teve dança que segurasse a australiana Tamsin Cook que deixou a americana Sierra Schmidt mais de dois segundos para trás. Cook com 4:06.17 quebrou o recorde de campeonato mais antigo da competição, ainda de Elena Sokolova em 2008 com 4:06.30.
Seus parciais 59.00, 2:01.36, 3:03.67 e 4:06.17.
Sierra Schmidt ficou em segundo lugar com 4:07.47 e Linda Caponi da Itália completou o pódio com 4:07.73.
A brasileira Rafaela Raurich fazendo a sua melhor marca pessoal de 4:18.49 ficou em 18o lugar.
50 livre masculino –
Felipe Souza. Campeonato Mundial de Natacao no OCBC Aquatic Centre. 28 de agosto de 2015, Cingapura. Foto: Satiro Sodre/SSPress
Brasil fez a primeira final de 50 livre em Mundiais Júniors com dois finalistas e ambos fazendo suas melhores marcas pessoais ficaram perto, mas fora do pódio. Felipe Souza ficou em quarto lugar 22.58 a três centésimos do bronze de Giovanni Izzo da Itália. Pedro Spajari veio em logo em seguida, em quinto lugar, 22.59, a quatro centésimos do podio.
Kyle Chalmers da Austrália venceu com 22.19 seguido pelo americano Michael Andrew 22.36 e o italiano Izzo 22.55.
Com o quarto lugar de Felipe Souza, ele iguala a Guilherme Ocampo, quarto colocado no Mundial de Dubai como melhor resultado do Brasil nesta prova em Mundiais.
200 medley feminino –
Mais um ouro para Viktoria Gunes da Turquia, sua quarta na competição, segunda no dia, e novo recorde de campeonato com 2:11.03. Abriu na frente no borboleta com 28.64, perdeu a liderança no costas, mas foi no peito, seu estilo principal que retomou para não perder mais.
Prata para a canadense Mary-Sophie Harvey com 2:13.37 e bronze para a britânica Georgia Coates com 2:12.74.
Parciais de Viktoria Gunes: 28.64, 1:03.82 (35.18), 1:39.42 (35.60), 2:11.03 (31.61)
A brasileira Gabrielle Roncatto disputou a prova ficando nas eliminatórias com 2:20.05 terminando em 21o lugar.
Revezamento 4×200 livre masculino –
Revezamento 4×200 livre. Campeonato Mundial de Natacao no OCBC Aquatic Centre. 28 de agosto de 2015, Cingapura. Foto: Satiro Sodre/SSPress
Brasil fez uma bela prova, mas acabou desclassificado. Giovanny Lima abriu novamente e quebrou o 1:50 pela segunda vez na sua carreira. Pela manhã havia feito 1:49.31, agora 1:49.18 entregando em terceiro lugar. Felipe Ribeiro de Souza nadou para 1:50.36 e o Brasil caiu para a quarta posição. Nathan Bighetti voltou a fazer um bom 200 livre, agora 1:51.46 melhorando o parcial de 1:51.82 que fez pela manhã. Victor Furtado fechou para 1:51.49 e o tempo total 7:21.49 o que colocaria o Brasil em quinto lugar, dois segundos distante da medalha de bronze.
Colocaria porque na troca de Bighetti para Furtado o placar apontou -0.04. A troca de Felipe por Bighetti já tinha sido apertada, 0.00, mas na troca final a equipe foi desclassificada.
O ouro com novo recorde mundial júnior ficou para os Estados Unidos com 7:13.76 a destacar o parcial de Maxime Rooney, segundo nadador na água, com 1:46.55.
Prata para Austrália com 7:17.76 e Rússia em terceiro 7:19.45.
Acho que faltou na lista feminina duas atletas: Maria Paula Heitman, que nas provas de livre vem se destacando muito e fazendo tempos maravilhososssss e é uma atleta juvenil 2 e a Maria Pessanha que na minha opinião é uma atleta muito técnica, não vejo ela nadar na força e faz tempos promissores para a sua idade, apenas juvenil 1, e pelo que fiquei sabendo ela teve uma lesão e ficou mais de um mês sem treinar as vesperas do mundial, e fazer esses tempos! O que vc acha coach?
A comissão tecnica do Brasil vacilou. Porque tirou o Guilherme Costa e manteve o Victor? O Guilerme ganhou dele na preliminar e o Victor nao faz um bom campeonato ao ter aumentado 3 segundos na prova dos 200 livres. E porque nao tem colocado o Brandonn, acho q ele faria pelo menos 1:50.
Creio q faltou o Spajari nessa lista, nadador muito talentoso tmb.
Concordo!E a Raurich parece estar CRESCENDO!Li há um tempo atrás que ela tinha 1,65, mas vendo as fotos ela tá do tamanho da Heitmann que tem 1,70!Promissor…
Roger, onde eu assino embaixo?
Olha na minha modesta opinião vejo grande potencial nos seguintes atletas brasileiros pra mim ainda vão brilhar muito são eles:Vinicius Lanza nos 100 borboleta, Felipe Souza nos 100 livres, brandonn almeida já é uma realidade nos 1500 e 400 medley e no feminino pra mim
com grande potencial nos 200 feminino livres num futuro proximo a rafaela raurich, gostaria da opinião do Coach
Parabens aos atletas no Mundial Junior, a maioria deles melhorando seus tempos e obtendo grandes resultados nesse campeonato que está se mostrando fortíssimo! Há um valor imenso em acompanhar de perto como nadam os atletas das grandes potências. Se estamos ali, é porque é possível sonhar e buscar ainda mais…