Uma decisão correta, mas tardia. A FINA durante o Mundial Júnior em andamento em Singapura anunciou que a nova virada de crawl utilizada por Ryan Lochte no Mundial de Kazan onde sai da parede em decúbito dorsal executando a pernada submersa até o limite dos 15 metros é ilegal quando executada no medley. Tal virada, segundo informações direto de Singapura, pode ser utilizada somente nas provas de livre.
A interpretação é de que o nado crawl no medley seja um nado diferente dos outros nados da prova, esta virada, segundo interpretação descaracterizaria esta diferença. Não há qualquer restrição para a utilização da virada nas provas de livre, apenas de que seja executada até a linha dos 15 metros.
Ryan Lochte executou a virada pela primeira vez em uma competição regional no mês de julho nos Estados Unidos. Depois aplicou na prova dos 200 livre em Kazan quando terminou na quarta colocação. Nos 200 medley, Lochte foi o campeão da prova e utilizou a virada tanto nas eliminatórias, na semifinal e na final que venceu com 1:55.81 deixando o brasileiro Thiago Pereira na segunda posição com 1:56.65.
Na altura dos 150 metros da final dos 200 medley de Kazan, Thiago era o líder com 1:27.64, Lochte o segundo com 1:27.73. No início de nado, após a virada, Lochte já tinha a liderança.
Foi uma decisão correta da FINA, preservando a diferença dos nados, mas estranha a demora em tomar tal decisão. Vale salientar que já se falava em uma possível desclassificação de Lochte até mesmo antes da prova. O comentarista de natação da NBC Rowdy Gaines chegou a publicar o Twitter abaixo indicando que a arbitragem discutia sobre o assunto.
Abaixo veja o vídeo da prova dos 200 medley de Ryan Lochte nas eliminatórias de Kazan:
https://www.youtube.com/watch?v=_0chtVhd6fs
Coach, concordo com vc. É que vc disse no blog que o Lochte foi beneficiado nos últimos 50 metros na final contra o Thiago em Kazan, pela execução da pernada submersa. Palavras suas. A ilegalidade está no nado submerso de costas e não na golfinhada, o que ele já fazia na posição “normal”. Abraços
Isso não está em discussão, afinal estamos falando de um cara que é o recordista mundial da prova. O que se discute é a ilegalidade do movimento, atestada pela FINA e que não aplicou a regra no Mundial de Kazan.
Coach, o fato novo foi a posição. Lochte cansou de tirar proveito da golfinhada no medley de barriga para baixo e não houve nenhum zunzunzun…rsrs
Coach, eu sei que é difícil pensar com a cabeça da FINA…rsrs…Mas não seria pelo fato do submerso de costas descaracterizar o nado crawl, já que no medley tem que haver a distribuição de 1/4 para cada nado. Ele estaria nadando costas no livre. É isso???
não so o nado de crawl, como a golfinhada! Tenho quase certeza que ,mesmo de Ryan fosse de frente, ele ia sair na frente. Pode ser que não tanto na frente, mas na frente!
Ninguém falou isso Leonardo. Apenas relatei um fato, Thiago virou na frente no peito (fato), Ryan saiu na frente no nado crawl após a virada irregular conforme decisão da FINA (fato). Simples assim.
Para vai.. não queira colocar Thiago Pereira na frente porque ele nem se compara ao Ryan, e iria perder do mesmo jeito, pois todos sabem que o nado de crawl do Thiago é muito iferior ao do Ryan…
Como já tinha acontecido em Seul/88 na final dos 100mts costas e em Atlanta/96 nos 100mts borboleta. Qualquer inovação que ganha, logo após é considerada inválida.
A partir de agora, ou seja, migué!
Será que se fosse o brasileiro campeão eles não teriam feito a desclassificação?
Esclarece melhor aí, Coach! Lochte desclassificado da prova do Mundial e Thiago campeão?
Ou só vale a proibição à partir de agora? Como não tinha nada a respeito antes ficou valendo?
Obrigado!