O texto abaixo foi conseguido com exclusividade pela Best Swimming e traz a interpretação oficial da FINA para a virada de crawl executada por Ryan Lochte no Campeonato Mundial de Kazan. (em inglês)
FINA Technical Committee Medley Interpretation
According to SW 9.1 each of the strokes must cover one quarter (1/4) of the distance.
Being on the back when leaving the wall for the Freestyle portion of the Ind. Medley is covering more than one quarter of the distance in the style of Backstroke and is, therefore, a disqualification.
Backstroke swimming is only defined as being on the back.
FINA Rulebook references for the TSC interpretation.
SW 5 FREESTYLE
SW 5.1
“except that in individual medley or medley relay events, freestyle means any style other than backstroke, breaststroke or butterfly.”
SW 6 BACKSTROKE
SW 6.1 to SW 6.5
There are no kick or stroke requirements. The swimmer “must push off and swim upon his back throughout the race” “Some part of the swimmer must break the surface of the water throughout the race.” Except for the 15 m at the start and turn.
SW 7 BREASTSTROKE
SW 7.1 to SW 7.6
There are specific stroke and kick requirements.
SW 8 BUTTERFLY
SW 8.1 to SW 8.5
There are specific stroke and kick requirements.
MEDLEY SWIMMING
SW 9.1 Each of the strokes must cover one quarter (1/4) of the distance.
Independente da interpretação da regra, sabemos que a posição em decúbito dorsal é mais hidrodinâmica que em decúbito ventral, sendo assim eu vejo a virada de Lochte como uma evolução do esporte, uma inovação técnica como inúmeras ao longo da história. Acho que a regra para o nado livre no medley, deveria ser revista e ser mais clara, e que proibir a nova virada de Lochte é ir na contramão da evolução do esporte.