O resultado dos 200 livre de Maria Paula Heitmann (2:00.71), no meio da temporada e sem descansar completamente, foi o que chamou a atenção. Logo todo mundo falando seria possível um nadador disputar o Troféu Chico Piscina em Mococa e no ano seguinte estar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016?

A resposta nós só vamos ter em abril, ao final da seletiva olímpica do Brasil no Troféu Maria Lenk. Até lá, os inúmeros bons resultados que aconteceram em Mococa no final de semana vão ter de melhorar ainda mais na briga pelas vagas e o direito de defender o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro.

Atletas olímpicos com passagem pelo Chico Piscina são muitos, dezenas deles. Poliana Okimoto, Ana Marcela Cunha, Joanna Maranhão, Thiago Pereira, César Ceilo, Nicolas Oliveira, Henrique Rodrigues, Leonardo de Deus, Felipe Lima, Henrique Barbosa, Felipe França, Guilherme Guido, Lucas Salatta, Gabriel Mangabeira, Rebeca Gusmão, Mariana Brochado, Juliana Kury, a lista segue. São muitos!

Entretanto, disputar o Chico Piscina num ano e aparecer no time olímpico no ano seguinte, aí é coisa rara. Na história da competição, foram apenas duas vezes. Confira:

1) Lucas Salatta

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Troféu Chico Piscina 2003, 3 a 5 de outubro de 2003 em Mococa

Lucas Salatta foi o mais destacado nadador da competição, o seu último Chico Piscina. Venceu as provas de 200 medley (2:04.94), 100 borboleta (54.90) e 400 livre (4:02.50) todas com recorde de campeonato, além de ficar em segundo lugar nos 100 costas (58.51).

Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas

Lucas Salatta ficou em 19o lugar na prova dos 400 medley com 4:23.41.

2) Ana Marcela Cunha

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Troféu Chico Piscina 2007, 18 a 21 de outubro em Mococa

Ana Marcela nadou apenas a prova dos 400 livre juvenil , já defendendo a equipe de São Paulo vencendo com 4:26.83, recorde de campeonato.

Jogos Olímpicos de 2008, em Beijing

Aos 16 anos, Ana Marcela foi a mais jovem nadadora do Brasil nos Jogos. Ficou em quinto lugar na prova das águas abertas, modalidade que estreava na disputa olímpica. Ana Marcela fez os 10 quilômetros em 1:59.36.8.

3 respostas
  1. LEITOR
    LEITOR says:

    Concordo com o moderador, pois essa pressão gera expectativa para garotada promissora, e daí, como fica depois do Maria Lenk, porque ninguem ta preocupado com eles, nem Pais, nem Técnicos, só vislumbram o momento, daí queimam pela cobrança, o Atleta vira um cartão postal, principalmente para seu treinador, que não pensa em mais 4 anos para 2020, e tá estourando o atleta agora. vem a pergunta? até quando eles guentam?

  2. Pedro Valadares
    Pedro Valadares says:

    Moderador, acredito que o coach estava falando especificamente das chances da Maria Paula pegar vaga no 4×200 livre, o que é bastante factível.. Ele não falou de forma generalizada para todos os atletas do Chico Piscina.

  3. Moderador
    Moderador says:

    Calma lá, gente!!! Vamos pegar bem mais leve com a nossa promissora garotada, sob pena de “queimar”toda esta turma precocemente…
    Realmente, temos uma nova safra muito promissora, principalmente no masculino.
    Porém querer colocar toda esta turma como “olímpicos” em 2016 já é demais…
    Fora o insuperável e excepcional Brandonn Pierry, que já carimbou sua participação no Rio-2016, toda a turma que se destacou no sulamericano juvenil de Lima, no panamericano de Toronto, no mundial junior de Singapura e agora no Chico Piscina, ainda não tem nenhuma chance olímpica, a menos de uma eventual vaga na prova de revezamento 4x200m livre, masculino e feminino. E só…
    Vamos parar de pegar pesado com esta garotada. Em 2020 toda esta turma estará na ponta dos cascos, tinindo para a Olimpíada…

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