O dia foi de muito sol e chuva, era o dia dos esportes aquáticos na 1a edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em Palmas, no Tocantins.
As provas de 500 metros de águas abertas ocorreram sem problemas, já as de canoagem tiveram de ser suspensas, a chuva era muito forte.
Allan do Carmo, nosso melhor nadador de águas abertas, esteve presente e depois de dias confraternizando com os atletas/índios acompanhou de perto a batalha no ribeirão Taquaruçu Grande.
O povo Gavião do Pará dominou amplamente a prova vencendo tanto no masculino como no feminino. Entre os homens, o guerreiro Jopritohahke venceu a prova com 5 minutos e 39 segundos, um segundo a frente do companheiro de equipe Otu Kuikuro e dois segundos do terceiro colocado, Joilson Rikbaktsa.
Entre as mulheres, novamente o povo Gavião foi vencedor, dobradinha com Awkrokwyi 7 minutos e 9 segundos, guerreira Tukwere em segundo 7:16 e a terceira colocada do Panamá, índia Mitzany Conde com 7:19.
Os Gaviões vivem na Terra Indígena Mãe Maria, localizada no município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Estado do Pará. Vivendo as margens de um ribeirão, a tribo confirmou a fama de bons nadadores.
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas termina amanhã (domingo) em Palmas, no Tocantins. Durante oito dias, cerca de 2.200 competidores representando 24 etnias brasileiras e mais 22 países participaram de dez modalidades: arco e flecha, arremesso de lança, cabo de guerra, corrida de tora, lutas, futebol, atletismo, xikunahati, canoagem e águas abertas.
A etnia Cree do Canadá é o povo responsável pela organização da 2a edição dos Jogos marcadas para 2017 no Canadá.
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