Foi fácil, mais do que se esperava ou previa. Os americanos detonaram a Seleção Européia na sétima edição do Duel in The Pool com dois recordes mundiais no encerramento do torneio no sábado em Indianápolis. Recordes mundiais para Matt Greevers nos 100 costas e nos 50 livre para Ranomi Kromowidjojo que igualou sua própria marca mundial.
800livre feminino –
Em divisão negativa, a americana Leah Smith venceu a primeira prova do segundo dia de competição com 8:10.03 depois de passar os primeiros 400 metros com 4:05.23 e voltar com 4:04.80. Boglarka Kapas da Hungria e Becca Mann dos Estados Unidos fizeram uma apertada disputa pelo segundo lugar. Melhor para Kapas que fechou com 29.01 contra 29.94 de Mann nos últimos 50 metros: 8:12.23 para Kapas, dois décimos de vantagem sobre Mann.
1500 livre masculino –
Recorde americano para Connor Jaeger com 14:19.29 superando os 14:31.02 de Erik Vendt de 2000. Jaeger deixou o italiano Gregorio Paltrinieri, campeão mundial de Kazan, que chegou pouco menos de um segundo atrás com 14:20.24. Foram apenas três nadadores na prova, Michael McBroom, outro americano, em terceiro lugar 14:38.92.
200 livre feminino –
A primeira derrota de Katinka Hosszu e a melhor prova de Missy Franklin, novo recorde americano com 1:52.74 batendo Hosszu por apenas cinco centésimos. O recorde era de 2010 de Katie Hoff com 1:52.91 feitos no Mundial de Curta em Dubai. A prova foi um duelo com alternância de posições entre as duas. Veja os parciais:
Missy Franklin – 26.54, 54.98 (28.44), 54.98 (28.44), 1:23.56 (28.58), 1:52.74 (29.18)
Katinka Hosszu – 26.41, 55.22 (28.81), 1:24.11 (28.89), 1:52.79 (28.68)
A britânica Siobhan-Marie O’Connor chegou em terceiro com 1:53.82.
200 livre masculino –
Dobradinha americana e três nadadores na casa dos 1:42. Melhor para Conor Dwyer vencedor com 1:42.10, líder de ponta a ponta, Ryan Lochte em segundo 1:42.53 e o britânico James Guy chegando em terceiro com 1:42.93.
100 costas feminino –
Katinka Hosszu perdeu sua segunda prova, agora nem no pódio entrou. Ficou em quarto lugar com 57.62. O destaque foi Courtney Bartholomew, estreante na Seleção Americana, e que estréia, novo recorde americano com 55.92 superando os 55.97 de Natalile Coughlin do Duel in The Pool de 2011.
A dinamarquesa Mie Nielsen chegou em segundo com 56.20 e Claire Adams dos Estados Unidos em terceiro com 56.45.
100 costas masculino –
Sexta prova, sexta vitória consecutiva americana e esta brindada com um novo recorde mundial. Matt Greevers nadou para 48.92 superando o antigo recorde de Nick Thoman 48.94 desde 2009 no Duel in The Pool. Líder desde a saída, Greevers colocou uma imensa vantagem sobre os adversários. Passou com 23.56 e voltou 25.36 para 48.94. Arkady Vyatchanin da Sérvia chegou em segundo com 50.37 e o americano Eugene Godsoe em terceiro com 51.08.
100 peito feminino –
Primeira vitória européia do dia, quebrando a sequência americana. Yulia Efimova bateu Katie Meili por apenas um centésimo: 1:03.19 contra 1:03.20. No parcial, Meili na frente 29.74 contra 29.81 de Efimova. Na volta, Efimova 33.38 contra 33.46 de Meili. Jessica Hardy dos Estados Unidos chegou num distante terceiro lugar com 1:05.47.
100 peito masculino –
Campeão e recordista americano nos 200 peito, agora campeão e recordista americano nos 100 peito. Cody Miller que treina na Universidade de Indiana venceu de ponta a ponta com 56.43 passando com 26.40 e voltando com 30.03.O antigo recorde era de Kevin Cordes do Duel in The Pool de 2013 com 56.88. Cordes nadou a prova e chegou na quarta colocação num modeseto 58.09.
Daniel Gyurta, vice nos 200, foi vice nos 100 com 57.11. O escocês Craig Benson foi terceiro com 57.97.
200 borboleta feminino –
Camille Adams venceu e quebrou o recorde americano com 2:03.39. Ela só passou atrás nos 50 metros, assumindo a liderança desde a virada dos 100. O recorde era de Kathleen Hersey 2:03.49 desde 2011.
A alemã Frankiska Hentke chegou em segundo com 2:03.74. Outra americana Hali Flickinger em terceiro com 2:04.72.
200 borboleta masculino –
Tom Shields vitorioso dos 100 também levou os 200 e com recorde americano. Nadou para 1:49.05 superando o seu próprio recorde de 1:50.08 da Copa do Mundo de Doha do ano passado. Esteve o tempo todo na frente vencendo com mais de três segundos de vantagem. Viktor Bromer da Dinamarca ficou em segundo com 1:52.39 e o americano Tyler Clary em terceiro 1:54.74.
50 livre feminino –
Recorde mundial igualado para a holandesa Ranomi Kromowidjojo com 23.24. O recorde já era dela desde a Copa do Mundo de Eindhoven em 2013. Prova com dobradinha européia com Jeanette Ottesen da Dinamarca chegando em segundo lugar com 23.49.
A americana Lia Neal chegou em terceiro com 23.95.
50 livre masculino –
Apenas Nathan Adrian conseguiu quebrar a barreira dos 21 segundos. O americano venceu com 20.95 deixando o russo Vlad Morozov em segundo 21.09 e outro americano, Josh Schneider com 21.10 em terceiro.
200 medley feminino –
Quando todo mundo acha que ela está morta, lá vem Katinka. Vitória, a única do dia para a Dama de Ferro, 2:03.66 em dobradinha européia com Siobhan-Marie O’Connor em segundo com 2:05.19. Americana Melanie Margalis chegou em terceiro com 2:06.34.
200 medley masculino –
Quem ganhou não levou. Ryan Lochte foi desclassificado na prova que seria a primeira e única de toda competição com todo pódio pintado de Team USA. Venceu Josh Prenot com 1:53.09 e Conor Dwyer em terceiro com 1:54.21. O escocês Dan Wallace em terceiro com 1:55.18.
Revezamento 4×100 livre feminino –
As européias só abriram atrás com Aliaksandra Herasimenia da Belarus com 52.81, depois disso, tomaram a frente com a holandesa Ranomi Kromowidjojo 51.15, a dinamarquesa Jeanette Ottesen 51.22 e a britânica Siobhan-Marie O’Connor fechando com 52.43. Vitória da Europa com 3:27.61 contra 3:29.05. Melhor parcial das americanas foi de Simone Manuel fechando com 51.75. Ausência comprovando que não era o dia de Katinka Hosszu, que ficou do lado de fora torcendo pelas “companheiras”.
Revezamento 4×100 livre masculino –
Para fechar, recorde americano 3:05.42 superando a marca de 3:06.10 do Mundial de Dubai em 2010. Josh Schneider abriu atrás de Marco Orsi, 46.45 para o italiano contra 47.07 de Schneider. Depois Matt Greevers tomou a ponta com 45.87, o melhor parcial da prova, Michael Chadwick 46.58 e Nathan Adrian fechou 45.90. No time europeu, o melhor parcial acabou sendo mesmo o do italiano Marco Orsi da abertura.
Contagem final de pontos:
Estados Unidos 155
Europa 107
Feminino:
Europa 68
Estados Unidos 63
Masculino:
Estados Unidos 92
Europa 39
Resultados completos da competição:
Medo de vencer… Nunca vi isso!!!
Well said observador, well said.
Como chamar alguem de amarelão se vem aqui dar pitaco e não põe o proprio nome?
Senscional!
Quem dera se os brasileiros amarelões tivessem essa mentalidade vencedora… Potencial técnico nos temos.. Falta perder o medo de vencer!