Um dia antes do lançamento mundial da Guerra nas Estrelas VII, “O despertar da força”, nossas estrelas entram em conflito na busca de suas vagas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

O palco é a melhor piscina coberta do país, reforçada com novos blocos Myrtha, nas duas cabeceiras, novas placas de cronometragem da Colorado e os recém adquiridos acessórios para a saída de costas. A CBDA fez o que pode para oferecer o que há de melhor para podermos apurar nossa melhor seleção.

Uma pena, realmente uma pena que alguns, muito poucos, membros do Conselho Técnico Nacional tenham sido contrários a disputa de apenas o programa olímpico. Estas isoladas vozes clamaram pela disputa das provas não-olímpicas e o pior, os revezamentos seniors, que vão sacrificar alguns nadadores sem qualquer motivo.

Isso fica ainda pior ao saber que os cinco grandes clubes brasileiros, aqueles que disputam os títulos e colocam a maioria dos atletas na seleção (Pinheiros, Corinthians, Minas, Unisanta e SESI), todos pediram para a realização apenas do programa olímpico. Votos vencidos!

A seletiva da Palhoça é a primeira das duas oportunidades de estar no Time Brasil do Rio 2016. Um avanço em relação a 2012, quando tivemos seis seletivas olímpicas, e ainda mais a Beijing 2008 quando foram nove. Duas seletivas, quatro chances, contando as eliminatórias e finais. Isso mesmo, tempos nas eliminatórias também valem e, muitas vezes, com menos pressão tempos saem com mais naturalidade.

A decisão final só sai no Maria Lenk/Teste Evento de 15 a 20 de abril, mas sou capaz de apostar que 75 a 80% do time olímpico vai ser conhecido na Palhoça nos próximos dias. Falo isso porque ninguém está para brincadeira e virar o ano com um pé na seleção vai fazer muita diferença.

Já pensou olhar para os fogos de artifício na meia noite do dia 31 comemorando o índice feito e meio caminho andado? Bem melhor do que ficar refletindo que as coisas tem de melhorar e tirar alguém para uma vaga que ainda pode ser sua.

Além disso, penso que a seletiva final vai ser muito, mas muito tensa. Tanto para quem já tiver o índice, como para quem estiver na briga para obtê-lo. Tensão, nervosismo, gente chorando, dramas e decepções. Já estou vendo, Maria Lenk vai ser pesado.

Os índices, pela primeira vez em nossa realidade, são fáceis. Vamos ter homens em todas as provas, dois ou mais nadadores, em todas. Isso é simplesmente incrível.

Com as mulheres não será a mesma coisa, mas uma equipe grande, o que pode se tornar numa grande equipe. Os índices são iguais ao 16o lugar das eliminatórias dos Jogos de Londres em 2012.

Isso vai permitir colocarmos no Rio 2016 nossa maior equipe em Jogos Olímpicos. Para isso, os motores já estão quase roncando, prontos para serem acionados em quatro dias de muita emoção. O Brasil é o primeiro país do mundo a acionar o seu sistema de seletivas. Quatro dias, eliminatórias e finais.

Nossa Guerra nas Estrelas começa nesta quarta-feira. Boa competição a todos.

1 responder
  1. Luana Mendes
    Luana Mendes says:

    Tenho certeza que será uma competição ótima, com todos os nadadores dando o máximo e a torcida catarinense aproveitando um evento desse porte, depois de tanto tempo….

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