Ninguém tem dúvida. Joanna Maranhão tem tudo para conquistar neste Open que começa amanhã a sua vaga antecipada para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Se isso acontecer, Joanna passa a ser, de forma isolada, a nadadora mais olímpica do Brasil. Será a sua quarta Olimpíada. Atualmente, Joanna, que esteve nos Jogos de Atenas 2004, Beijing 2008 e Londres 2012, esta condição junto com Fabíola Molina (2000, 2008, 2012) e Piedade Coutinho (1936, 1948, 1952).
A nadadora pernambucana radicada em São Paulo para defender o Pinheiros desde o início do ano, vive aos 28 anos de idade a sua melhor fase. Seus tempos seguem baixando. Até mesmo os 400 medley, aqueles 4:40.00 que lhe deu o quinto lugar nos Jogos de Atenas, igualando a melhor colocação brasileira feminina em Olimpíadas de Piedade Coutinho nos 400 livre de 1948.
Joanna já tem marcas abaixo dos índices olímpicos, só precisa repetir. Tem 2:12.12, recorde sul-americano nos 200 medley, abaixo dos 2:14.26 exigidos, nos 400 medley com os 4:38.07 do Pan, abaixo dos 4:43.46 necessários e ainda os 800 livre, onde é recordista brasileira da prova desde 2009 com 8:32.96, abaixo dos 8:33.97 exigidos.
Ela também não está longe dos 200 borboleta, sua melhor marca pessoal está a apenas cinco centésimos do índice: 2:09.38 para os 2:09.33.
Aos 17 anos, na sua primeira Olimpíada, foi a melhor participação de Joanna. Chegou a duas finais, além do 5o lugar nos 400 medley ela também esteve no revezamento 4×200 livre, 7o colocado, único revezamento feminino do Brasil finalista olímpico.
Em Beijing, aos 21 anos, Joanna não passou das eliminatórias, disputou três provas: 200 borboleta, 200 e 400 medley. Voltou em 2012, aos 25 anos, vivia uma grande fase e com grande expectativas. A prova eram os 400 medley que abria a competição e onde, com os tempos que vinha fazendo, a expectativa era de pelo menos chegar a final. Um mal estar na Vila Olímpica, momentos antes de sair para a competição lhe deixou de fora da prova. Dois dias depois, Joanna nadava os 200 medley e chegava a semifinal terminando em 15o lugar.
No Open que começa amanhã, Joanna está inscrita em cinco provas, quatro nadando as eliminatórias e finais, e os 200 livre como extra tentando garantir a sua vaga no revezamento do Brasil. As provas que nadará as finais são 200 borboleta, 200 e 400 medley, e a novidade, os 800 livre.
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