É inegável o crescimento da natação argentina. Depois de anos de rivalidade e batalhas históricas com o Brasil, os argentinos caíram, muito. A Venezuela passou a ser a segunda força e a Colômbia chegou a ameaçar. Entretanto, um trabalho de reformulação na natação argentina foi feito e os resultados já são evidentes.

O crescimento é atribuído principalmente a chegada de Bill Sweetenham, treinador australiano que trabalha como consultor da Seleção Argentina. Sweetenham, foi o responsável pela organização da base da natação australiana e mentor do programa atual que a Grã-Bretanha desenvolve. Sua chegada a Argentina foi em 2013, e tem estado em constantes treinamentos de altitude em Las Lomas, no México, onde apresenta o planejamento a ser executado pelos atletas quando retornam a seus clubes.

Sweetenham voltará a se reunir com os argentinos logo após o Maria Lenk. Um grupo de 12 atletas, três nadando por clubes brasileiros e mais nove pela Seleção, estarão no Teste Evento. Destes 12, um grupo menor, entre cinco a seis viajarão para mais um treinamento de altitude, o último antes dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O training camp final da Argentina para o Maria Lenk acontecerá no CENARD em Buenos Aires, na Argentina.

No levantamento da Best Swimming, a Argentina depois de um grande Campeonato Sul-Americano em 2006, quando conquistou 30 medalhas, sendo 30 de ouro, amargou a pior competição dos últimos anos em 2008 em São Paulo, 26 medalhas, sendo apenas uma de ouro. Desde então, a equipe tem crescido a cada campeonato e atingiu o seu melhor desempenho em Assunção, no Paraguai, com 42 medalhas, sendo 15 de ouro.

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Medalhas da Argentina nos últimos Sul-Americanos comprovando a evolução

SUL-AMERICANO

OUROS PRATAS BRONZES

TOTAL

2006

8 12 10

30

2008

1 14 11

26

2010

3 5 11

19

2012

4 8 13

25

2014

12 15 15

42

2016 15 12 10 37

 

 

 

1 responder
  1. Sady Coelho
    Sady Coelho says:

    Boa tarde coach,
    No meu ver isso se explica simplesmente pela falta de interesse do Brasil no sul americano, uma vez que se compararmos os tempos do opem de palhoça com os do sul americano (levando em conta que o Brasil levaria a melhor nos revezamentos) por exemplo, levaríamos ampla vantagem, excluindo as provas do 800 masculino e 1500 feminino que não foram disputadas no opem seriam 33 medalhas de ouro para o Brasil contra apenas 7 do restante da América do sul. E se nosso adversário fosse apenas a argentina eles levariam a melhor em apenas 5 provas.

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