Coach Alex Pussieldi e Daniel Takata falam sobre o quarto dia de eliminatórias e apresentam o vídeo dos 100 livre de Cesar Cielo.

2 respostas
  1. Maria Cristina Rocha Cerdeira
    Maria Cristina Rocha Cerdeira says:

    Gostaria de acrescentar alguns poucos detalhes que não mencionei, mas que considero bastante relevantes.

    Em 2009, quando fez o índice para participação no Mundial de Roma, Tales não só fez também o 3° melhor tempo do mundo, eu disse e repito, do mundo, dessa prova, na temporada, como também bateu o recorde sul-americano. Esse, por bem pouquinho tempo, porque foi novamente batido na série seguinte.

    No final de 2010, saiu do clube que treinava, para acompanhar o técnico e iniciou o ano de 2011, sem acertar com nenhum outro clube. Essa situação se estendeu um pouco, até ser resolvida lá para meados de março, fato esse, que novamente criou uma grande insegurança, abalando-o psicologicamente. Sem clube, sem salário! O atleta tem seus compromissos, responsabilidade, contas a pagar!

    Esse índice e vaga conquistados no troféu Ma Lenk, para participação nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, vem consolidar uma carreira fantástica, carreira essa q faz do Tales um dos maiores nadadores de 200 peito do país e da qual ele, os verdadeiros amigos e nós familiares, nos orgulhamos muito.
    E estou certa de que ainda teremos pela frente, muito mais motivos para nos orgulhamos dele!!!

  2. Maria Cristina Rocha Cerdeira
    Maria Cristina Rocha Cerdeira says:

    Gostaria de dizer, que ainda se assim fosse, de que adiantaria nadar bem sempre, mas na hora da competição esportiva mais importante do planeta, nāo conseguir fazer o índice, não conquistar a vaga e, consequentemente, ficar fora das Olimpíadas? A ser assim, é preferível mesmo nadar bem, na hora certa!!! Isso, se fosse esse o caso, mas não é !!!!

    Tales não é, nem nunca foi, atleta de ciclo olímpico. Pelo que pude entender, quis dizer que ele só nada bem de 4 em 4 anos. É isso mesmo???
    Sinto informar que não é absolutamente verdade!
    Ou isso é fruto de falta de observação ou péssima memória!
    Caso seja a 2a opção, posso ajudá-lo a reavivá-la.

    Vou ibuscar de 2008 pra cá, quando ele ficou a 12 centésimos de fazer o índice olímpico e por este motivo, a 2a vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim nos 200 peito, ficou em aberto, porque ninguém a conquistou.

    No ano seguinte, 2009, fez o índice para o mundial de Roma, conquistou a vaga e integrou a seleção brasileira. Ainda neste ano, em Setembro, mudou de técnico.

    Em 2010, não só fez o índice para o Pan Pacífico em Irvine no Ma Lenk, como venceu a prova dos 200 peito, venceu a prova dos 100 peito e ganhou o troféu de índice técnico.
    Lá no Pan Pac, infelizmente, foi desclassificado nos 200 peito sem uma explicação convincente (havia ficado com o 3° tempo na eliminatória). Nos 100 peito ficou em 7° lugar, melhor classificação entre os brasileiros nessa prova.
    Depois participou do Mundial Militar na Alemanha, onde foi campeão nos 200 peito e vice-campeão nos 100 peito. Ganhou troféu por ser eleito o melhor atleta da natação neste Mundial.

    Em 2011 nāo participou do Mundial de Xangai, por ter conquistado a vaga tardiamente e por esse motivo, já ter se comprometido com o Exército, em participar do Mundial de Esportes Aquáticos das Forças Armadas no Rio de Janeiro, no qual se classificou em 1° lugar nos 200 peito e 3° nos 100 peito.
    Ainda neste ano, participou do Pan-americano de Guadalajara, se classificando em 5° lugar.

    Em 2012, conquistou bravamente o índice e a 1a vaga nos 200 peito, para as Olimpíadas de Londres, depois de, na véspera da prova, ter sofrido uma lesão seríssima no adutor.
    Em Londres, apesar de não ter conseguido se curar 100% dessa lesão, conquistou um honroso 9° lugar, com 2″09’86.
    Ainda neste ano, participou do Mundial de Curta em Dubai, se classificando em 6° lugar.

    2013 foi um ano difícil. Começou sem clube e isso só foi solucionado em março ou abril.
    Além disso, precisava parar para tratar definitivamente a lesão feita no ano anterior, que não pode ser cuidada adequadamente, por conta dos compromissos e que a cada dia se agravava e o estava impedindo de treinar e render 100%.
    Mesmo assim, no final do ano, conquistou o índice e a 1a vaga dos 200 peito, para o Pan Pacífico em Gold Coast, que seria no ano seguinte.

    Em 2014 participou do Pan Pac, ficando em 5° lugar, melhor classificação entre os brasileiros na prova. Neste ano, depois do Finkel, mudou de técnico e desta vez, também de cidade.

    Em 2015, fez-se necessário uma nova mudança, retornando ao antigo técnico e cidade. Claro que isso gera uma certa instabilidade, que abala diretamente o rendimento.
    Esse sim, foi realmente um ano complicado, sem resultados expressivos.

    E finalmente agora, 2016, que consegue dar a volta por cima, mostrando que não é, em absoluto, como mostra seu histórico acima, um atleta de ciclo olímpico, mas sim, com certeza absoluta, demonstra sempre, ser um exemplo de superação e resiliência.

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