Federica Pellegrini será a primeira nadadora da história da Itália a ser porta-bandeira de seu país, são quatro Olimpiadas e duas medalhas olímpicas, um ouro em 2008; Oussama Mellouli da Tunísia é o primeiro, e único, nadador da história campeão olímpico de piscina e de águas abertas, vai para sua quinta Olimpíada; Stephanie Au de Hong Kong vai se tornar a primeira nadadora de Hong Kong a participar de três Jogos Olímpicos, a primeira nadadora a carregar a bandeira no desfile de abertura.

Todos nomes expressivos, histórias e registros importantes, mas nenhum deles tão forte como a história de sobrevivência pela vida da atleta refugiada da Síria Yusra Mardini que percorreu milhares de quilômetros a pé fugindo da sua Síria, dos outros tantos quilômetros que foi necessário nadar salvando aos que estavam no bote e chegando a Alemanha, onde vive até hoje.

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Yusra Mardini é uma das 10 atletas escolhidas para representar a estreia do Atletas Olímpicos Refugiados, grupo de atletas exilados que vai desfilar sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional e que terá o hino olímpico executado se vierem a ganhar alguma prova.

O grupo de atletas refugiados é a seleção de um total de 43 submetidos, dos quase seis mulheres e quatro homens foram escolhidos para serem os representantes desta classe.

Mardini chegou a Berlim, na Alemanha, em setembro do ano passado depois de percorrer diversos países da Europa. Sua história virou referência.

Yusra Mardini está inscrita para nadar a proba dos 200 metros nado livre conforme decisão do Comitê Olímpico Brasileiro.