Está acabando… Veja as notas do que foi o penúltimo dia de finais no Olympic Aquatic Stadium:

A MAIS RÁPIDA
Etiene Medeiros foi a mais rápida tanto na velocidade de reação (0.63) como na altura dos 15 metros da semifinal dos 50 metros nado livre feminino. Bateu o seu próprio recorde sul-americano (24.55) para 24.45. Mesmo entrando com o sétimo tempo, está a 17 centésimos da primeira colocada (Pernille Blume 24.28) e seis centésimos da terceira colocada (Ranomi Kromowidjojo 24.39).

MATARAM A SUECA
A burrice de colocar Sarah Sjoestroem para nadar aquele revezamento 4×200 livre foi incrível. A Suécia terminou no quinto lugar, mas cinco segundos distante do pódio. Depois disso, Sarah foi bronze nos 100 livre piorando o tempo e agora ficou de fora da final em 13o lugar com 24.69.

SEGUNDA FINAL BRASILEIRA
Os 50 metros nado livre viraram olímpicos em 1988 em Seul. Desde então, antes de Etiene Medeiros, apenas Flávia Delaroli havia chegado a final nos Jogos de Atenas em 2004. Terminou na oitava colocação.

SEM MEDALHAS
Pernille Blume, a dinamarquesa líder dos 50 livre feminino, tanto nas eliminatórias (24.23), como na semifinal (24.28), nunca ganhou uma medalha internacional que não fosse em provas de revezamento. Esta é sua segunda Olimpíada. Esteve em Londres para completar o revezamento 4×100 medley.

ESTADOS UNIDOS X HUNGRIA
Americanas e húngaras lideravam juntas o quadro de medalhas da história dos 200 costas nos Jogos Olímpicos. Eram três vitórias para cada um. Ontem, Maya Dirado bateu Katinka Hosszu e deu aos Estados Unidos a liderança isolada a partir de agora com 4×3. Maya conseguiu algo que Katinka vem tentando e ainda não levou, quebrar a barreira dos 2:06. Na história, apenas cinco nadadoras conseguiram isso.

A PRIMEIRA MEDALHA
Depois do Cazaquistão e a vitória nos 200 peito masculino por Dmitri Balandim, agora foi a vez de Singapura ganhar a primeira medalha da natação olímpica, e também veio dourada. Joseph Schooling, 21 anos de idade, venceu os 100 borboleta com novo recorde olímpico 50.39 batendo a marca de Michael Phelps de 2008 com 50.58.

SEM 4 OUROS INDIVIDUAIS
Todo mundo na expectativa de Katinka Hosszu chegar a quatro medalhas de ouro individuais e igualar o que a alemã Kristin Otto conseguiu em 1988 em Seul. Naqueles Jogos, Otto venceu os 50 e 100 livre, 100 costas, 100 borboleta e ainda os revezamentos 4×100 livre e 4×100 medley, foram seis douradas. A Dama de Ferro deixa o Rio com quatro medalhas individuais, ouros nos 200 e 400 medley, 100 costas, prata nos 200 costas.

KATIE LEDECKY DOS 200 AOS 800
E Katie Ledecky fez história igualando a compatriota Debbie Meyer nos Jogos de 1968 na Cidade do México. Venceu as provas de 200, 400 e 800 livre, com novos recordes mundiais nos 400 e 800. No total, Ledecky somou cinco medalhas, mais o ouro do 4×200 livre e a prata do 4×100 livre. Igualou as americanas Amy Van Dyken em 1996 e Missy Franklin em 2012 com cinco medalhas em uma só Olimpíada.

MELHOR NA IDA, MELHOR NA VOLTA
Não pensem que Joseph Schooling ganhou a prova dos 100 borboleta apenas no parcial 23.64. Ele também foi o melhor na volta com 26.75. Comparando os parciais de Schooling contra o tríplice empate na prata:
Schooling – 23.64, 26.75, 50.39
Phelps – 24.16, 26.98, 51.14
Le Clos – 24.09, 27.05, 51.14
Cseh – 24.06, 27.08, 51.14

TEM DE NADAR BEM NA HORA CERTA
Se o francês Florent Manaudou repetisse o tempo das semifinais dos 50 livre com 21.32 ganharia a prova na final. Se Andrii Govorov da Ucrânia repetisse o tempo das semis com 21.46 seria bronze. Anthony Ervin foi o terceiro na eliminatória com 21.63, o terceiro na semifinal com 21.46 e campeão na final com 21.40.

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