Não foi a facilidade que teve Katinka Hosszu para vencer no feminino, onde somou mais que o dobro de pontos da jamaicana Alia Atkinson que terminou em segundo lugar na disputa do título de Rainha da Copa do Mundo. Mesmo assim, o russo Vladimir Morozov conseguiu colocar mais de 100 pontos de vantagem sobre o sul-africano Chad Le Clos na sua conquista do primeiro título de Rei da Copa do Mundo.

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Aos 24 anos de idade, natural de Novosibirsk, na gelada Sibéria, Morozov saiu de lá aos 14 anos de idade imigrando com a mãe para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Nadador de destaque, fez sucesso no high school americano e chegou a pensar em defender o time americano, mas com o atraso no processo de cidadania optou por defender a Rússia em Londres 2012, sua primeira Olimpíada. Lá, sendo o mais jovem do time, fez parte do revezamento medalhista de bronze no 4×100 livre.

Morozov voltou a ser medalha em Mundiais de Longa nos revezamentos 4×100 livre bronze em Barcelona 2013 e prata em Kazan 2015. Fora isso, subiu ao pódio apenas nos 50 livre do Mundial de Barcelona onde terminou com a prata atrás de Cesar Cielo. Seu desempenho no comparativo longa com curta tem sido muito melhor na piscina de 25 metros. Em Mundiais, ganhou sete medalhas na piscina curta contra três do Mundial de Longa. Nos Europeus, são 15 medalhas em piscina de 25 metros contra quatro da piscina longa.

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Esta característica de nadar bem na curta ficou bem evidente na sua carreira de nadador universitário do NCAA. Nadando pela University Southern California, Morozov conquistou os títulos dos 50 e 100 livre ainda como júnior, penúltimo ano de elegibilidade, deixando a equipe no ano seguinte para se tornar nadador profissional. Nas 100 jardas livre, quebrou o recorde do NCAA que pertencia ao brasileiro Cesar Cielo. Suas marcas se mantém até hoje como recordes da escola.

A temporada da Copa do Mundo 2016 foi perfeita para Morozov. Ganhou 43 medalhas, 80% delas, 34 foram de ouro. Ainda teve seis pratas e três bronzes. Morozov terminou o ano como o quarto maior vencedor da provas da história da Copa do Mundo com 53 medalhas de ouro.

Entre os homens, foi o único a quebrar recorde mundial durante o Circuito, e fez duas vezes na prova dos 100 medley. Seu melhor foi na Copa do Mundo de Berlim com 50.30. Na etapa de encerramento, ficou a apenas três centésimos do seu recorde. Termina o circuito com as quatro melhores marcas da história da prova.

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