Estados Unidos vence duas e abre liderança no Mundial de Windsor

Com duas vitórias nas duas últimas provas da noite, os Estados Unidos abriram a vantagem no quadro de medalhas do Campeonato Mundial de Piscina Curta ao final do terceiro dia em Windsor, no Canadá. Os americanos agora somam 13 medalhas no total, cinco ouros. É na disputa dourada o maior confronto entre americanos contra Katinka Hosszu e a Hungria com quatro medalhas de ouro.

200 peito masculino –

Pela terceira vez na história dos Mundiais de Curta, um mesmo nadador vence os 100 e 200 peito. O alemão Marco Koch não teve dificuldade para levar com 2:01.21, novo recorde de campeonato, um dia depois de vencer os 100 peito. Koch repete os feitos do russo Roman Sloudnov em 2000 e do americano Brendan Hansen em 2004. Ele já havia quebrado o recorde mundial no Campeonato Alemão no mês passado com 2:00.44, agora quebra o recorde de campeonato do húngaro Daniel Gyurta de 2:01.35 desde Istambul em 2012. Koch foi absoluto e liderou a prova desde o princípio com parciais de 27.69, 58.66 (30.97), 1:29.87 (31.21) e 2:01.21 (31.34). O britânico Andrew Willis ficou em segundo com 2:02.71 e o russo Mikhail Dorinov em terceiro com 2:03.09.

100 livre feminino –

Vitória australiana, Brittany Elmslie levou com 51.81 depois de virar em quarto com 25.35 e fazer a melhor volta de 26.46. A líder desde a saída Ranomi Kromowidjojo da Holanda chegou em segundo com 51.92 depois de passar na frente com 25.01. Penny Oleksiak do Canadá ficou em terceiro com novo recorde nacional de seu país com 52.01. Elmslie devolve o título da prova em mundiais de curta a Austrália coisa que não acontecia desde a era Lisbeth Trickett em 2004 e 2006. Agora, as australianas tem a campeã mundial de longa dos 100 metros nado livre (Bronte Campbell), a recordista mundial dos 100 metros nado livre em curta e longa (Cate Campbell) e a campeã mundial de piscina curta (Brittany Elmslie). Só faltou o título olímpico. O tempo de Penny Oleksiak é novo recorde mundial dos 100 metros nado livre em piscina curta.

100 medley masculino semifinal –
Prova tranquila e administrada por Vladimir Morozov da Rússia que classificou com o quarto tempo para a final 52.44. O japonês Daiya Seteo ficou com o melhor tempo das semifinais com 52.09. Para entrar na final, o oitavo tempo foi do sueco Simon Sjodin com 52.88.

200 costas feminino –

Katinka Hosszu da Hungria venceu com facilidade e completou 18 medalhas em Campeonatos Mundiais de Piscina Curta. Isso faz da Dama de Ferro a maior medalhista da história da competição no feminino. Ela já era no dia anterior com 17, empatada com Therese Alshammar da Suécia, Jenny Thompson dos Estados Unidos e Martina Moravcova da Eslováquia. Agora, tem este título de forma isolada. De ponta a ponta, sem dificuldades, sem adversárias. Katinka 28.55, 58.68 (30.13), 1:29.49 (30.81) e 2:00.79 (31.30). Daryna Zevina que mantém o melhor tempo do ano, única a nadar para 1:59 em 2016, chegou em segundo com 2:02.24, e a australiana Emily Seebohm ficou em terceiro lugar com 2:02.65.

50 livre masculino semifinal –
Apenas 39 centésimnos separam o melhor das semifinais, Vlad Morozov da Rússia com 21.05, do oitavo, Aleksei Brianskii da Rússia 21.44. Morozov é o favorito e deve nadar na casa dos 20 segundos.

50 borboleta feminino semifinal –
Na batida, Kelsi Worrell dos Estados Unidos bateu a dinamarquesa Jeanette Ottesen no final e ficou com o melhor tempo das semifinais 25.18 contra 25.29 de Ottesen. Para a final, mais seis nadadoras na casa dos 25 segundos. O oitavo tempo foi a canadense Katerine Savard com 25.76. Três nadadoras abaixo dos 26 segundos ficaram de fora da final. Rikako Ikee do Japão ficou em quinto lugar com 25.63 quebrando o seu próprio recorde mundial da prova.

100 borboleta masculino –

Tri campeonato mundial com novo recorde mundial para Chad Le Clos da África do Sul 48.08. Passando exatamente com o mesmo tempo do parcial do recorde anterior (22.59), Le Clos conquistou o ouro sem dar nenhuma olhada para o lado. O americano Tom Shields foi prata com 49.04 e o australiano David Morgan quebrou o recorde da Oceania chegando em terceiro com 49.31. Le Clos repete o tri mundial da prova conquistado pela primeira vez pelo sueco Lars Froelander campeão nos anos de 1997, 1999 e 2000.

100 medley feminino semifinal –
Prova administrada e Katinka Hosszu passou com facilidade com o melhor tempo para a final com 57.53. A jamaicana Alia Atkinson ficou com o segundo tempo distante um segundo, 58.54. Para entrar na final, um desempate vai acontecer nas eliminatórias desta sexta-feira entre a americana Lilly King e a norueguesa Susann Bjornsen, ambas marcaram 1:00.05 na oitava colocação.

50 costas masculino semifinal –
Duas belas apresentações do japonês Junya Koga nadando nas eliminatórias e nas semifinais abaixo dos 23 segundos. Marcou 22.81 quebrando o seu próprio recorde nacional e da Ásia de 22.88 desde a Copa do Mundo de Berlim em 2009. Pavel Sankovich de Belarus ficou em segundo com 23.07. O oitavo classificado para a final foi o polonês Tomasz Polewka com 23.47. Na final, presença do venezuelano Albert Subirats em sexto lugar com 23.37.

800 livre feminino –

A Dama de Ferro quebrou. Ficou em oitavo lugar com modestos 8:36.76. Vitória com dobradinha americana, Leah Smith 8:10.17 e Ashley Twichell em segundo com 8:11.95. Em terceiro a australiana Kiah Melverton com 8:16.51.

Revezamento 4×50 medley misto –

Equipe dos Estados Unidos campeã com novo recorde de campeonato 1:37.22 superando os 1:37.26 do Brasil em Doha 2014 e ficando a apenas cinco centésimos do recorde mundial que também é americano desde 2013. Tom Shields nadou o costas 23.45, Lilly King 28.74 de peito, Kelsi Worrell de borboleta 24.59 e Michael Chadwick fechou com 20.44. O Brasil foi prata com 1:37.74 e o Japão bronze com 1:38.45. A Itália havia chegado em terceiro lugar, mas foi desclassificada pela saída adiantada do velocista Lucca Dotto -0.11 antecipado a chegada de Silvia di Pietro no borboleta.
Melhor parcial de costas ficou para o japonês Junya Koga, melhor de peito para Felipe Lima 25.46, melhor borboleta para Nicholas Santos 21.93 e o melhor crawl para Michael Chadwick dos Estados Unidos 20.44. Entre os parciais de mulheres, melhor costas para Etiene Medeiros 25.93, melhor peito para Lilly King 28.46, melhor borboleta para Kelsi Worrell dos Estados Unidos e o melhor crawl para a canadense Michelle Williams 23.67.