Segundo colocado na votação do Painel de Especialistas no ano passado, Marcos Rojo Prado não deixou escapar o prêmio deste ano. Responsável pela carreira de Daniel Dias, o Marcão ainda teve Andrey Garbe no time paralímpico do Rio 2016.
Marcos Prado, como quase a totalidade dos treinadores do movimento paralímpico, veio da natação convencional. Rodou por alguns clubes até se estabelecer na cidade de Bragança Paulista, onde comanda um dos mais destacados programas do país.
No programa estabelecido para o Rio 2016, Marcão levou Daniel Dias para o treinamento de altitude em Sierra Nevada, na Espanha, seguiu o mesmo protocolo das competições anteriores. Até a formalidade da “barba compartilhada”, só raspada na véspera foi seguida a risca.
O objetivo no Rio eram nove medalhas, seis individuais. Um recorde mundial estava no alvo, mas não foi alcançado. Era os 200 livre, onde Daniel saiu “com muita sede ao pote”, patinou e com uma frequência muito alta acabou cansando. Foi o entusiasmo pela atmosfera, o ambiente era contagiante demais. Observações todas feitas por Marcão, capaz de identificar e absorver para passar a informação adequada a seu nadador.
Daniel Dias chorar em entrevista, no pódio? Jamais, só o Rio 2016 foi capaz disso tudo. Foi aí que entrou a mão do treinador, capaz de conter tudo isso e passar a orientação adequada. Técnico é tudo isso, e não apenas aquele que “passa o treino”.
Também estiveram na lista dos melhores treinadores da natação paralímpica:
Leonardo Tomasello Araújo, treinador de Phelipe Rodrigues e da Seleção Brasileira
Rodrigo Vilar, treinador de Joana Silva
Felipe Dominguez, técnico de Carlos Farrenberg e André Brasil
Marcos Rojo Prado, o Marcão, MELHOR TREINADOR PARALÍMPICO DO BRASIL.
Mais do que merecido , anos de trabalho com amor a natação paralímpica .. Vencedor dá vida , mereceu fechar o ano com chave de ouro , mais um Troféu p um grande técnico .