Dia 21 de julho, em Budapeste, dois dias antes do início das provas de natação do Mundial, o Comitê Técnico de Natação da FINA discute e aprova as regras para o quadriênio 2017-2023. Isso é feito a cada quatro anos e desta vez não teremos nada de controverso nas mudanças propostas.

O sistema de vídeo continuo restrito ao uso das saídas escapadas e na resolução de chegadas com problemas no sistema de cronometragem. A discussão da inclusão de vídeo havia sido proposta em Barcelona 2013 e foi rejeitada em uma grande discussão do plenário. Quem esteve presente, indica que o secretário executivo da FINA, Cornel Marculescu, direcional a proposta para que fosse rejeitada.

Entre muitas solicitações e mudanças de ajustes de texto, a Best Swimming relacionou os pontos abaixo que serão discutidos em Budapeste:

* Na cronometragem de competição sem placares eletrônicos, não mais a utilização de três cronometristas por raia, apenas um, e mais um adicional.
* Responsabilidade do árbitro de cada raia a instalação e retirada do acessório para saída de costas, quando estiver disponível.
* Clarificação da posição na virada de peito para crawl no medley. Algo como estar na posição ventral antes da execução da primeira pernada.
* A nova regra GR 2.8 determina que os árbitros da FINA precisam estar registrados a federações nacionais que estejam em bons termos com a entidade. Ou seja, uma possível suspensão do Brasil pode afetar nossos árbitros FINA.
* Aumento do valor do depósito para os protestos de 100 para 500 francos suiços, equivalente algo em torno de 1.700 reais, pagos no ato do protesto. Lembrando que protesto ganho, dinheiro de volta, protesto recusado, dinheiro perdido.
* Federação da Holanda pede que recordes mundiais registrados em sistema semi-automático sejam reconhecidos, não deve passar.
* Tirar da regra a necessidade dos 20 minutos antes da prova marcada estar no chamado “call room”, e sim horários pré-determinados pela organização da competição.
* Outro pedido que não deve passar. A Federação da Nova Zelândia pede que seja permitido a mudança da ordem dos nadadores intermediários do revezamento. Ou seja, que se cumpra a papeleta apenas para o nadador que abre o revezamento permitindo mudanças estratégicas durante a disputa da prova.
* Inclusão de proibição do uso de braceletes tecnológicos. Manutenção da proibição das fitas fisioterapeutas.
* A Federação da Dinamarca quer a participação de atletas paralímpicos nas provas olímpicas sem a necessidade do cumprimento a risca das regras da FINA. O Bureau já se manifestou contrário e o pedido deve ser rejeitado.
* Registro do uso de vídeo para comprovação de chegada e saídas escapadas clarificado.

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