O sonho era de ouro, seria a coroação de uma carreira de um dos mais admirados e queridos nadadores do esporte no país. Nicholas Santos ficou em segundo lugar, quatro centésimos atrás do britânico Benjamin Proud, campeão com 22.75 em final de prova melhor que o brasileiro.
Nicholas largou bem, 0.62 de reação e quando começou a nadar estava junto do americano Caeleb Dressel, a melhor saída do mundo na atualidade. O brasileiro começou a crescer e na altura dos 25 metros já era o líder da disputa. Entretanto, nos metros finais da prova, ele e quase todos os outros finalistas começaram a cair no ritmo, diminuir a intensidade das braçadas. Apenas um conseguiu continuar a crescer, nadando largo e ganhando posições a cada braçada. Foi Proud que tomou a frente e tocou a parede com novo recorde britânico superando a sua própria marca do Campeonato Nacional deste ano de 22.80.
Nicholas tocou logo em seguida, sua segunda medalha de Mundial de Longa, agora, aos 37 anos de idade, reconhecidamente como o mais velho medalhista da competição. Ele já estava nesta condição desde 2015, em Kazan, onde também ganhou a prata com 35 anos e alguns dias mais velho que o alemão Mark Warnecke campeão mundial dos 50 peito em 2005, no Mundial de Montreal.
O pódio ainda teve outro nadador conhecido dos brasileiros. O ucraniano Andrii Govorov cin 22.84. Govorov treina com o brasileiro Arilson Soares da Silva e há dois anos tem feito a maior parte de seus treinamentos em solo brasileiro. A final ainda teve mais dois nadadores na casa dos 22 segundos, o americano Caeleb Dressel com 22.89 e Joseph Schooling de Singapura com 22.95, respectivamente quarto e quinto lugares. Na sexta posição, o brasileiro Henrique Martins com 23.14.
Veja os tempos dos três primeiros colocados nas três vezes que nadaram em Budapeste:
Ben Proud – 23.11 nas eliminatórias, 22.92 na semifinal, 22.75 na final
Nicholas Santos – 23.24 nas eliminatórias, 22.84 na semifinal, 22.79 na final
Andrii Govorov – 22.92 nas eliminatórias, 22.77 na semifinal, 22.84 na final
Nicholas Santos permanece com o melhor tempo do mundo em 2017, os 22.61 feitos no Maria Lenk, recorde sul-americano. Henrique Martins é o segundo do mundo com 22.70 feitos na Super Copa em Minas Gerais.
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