200 livre masculino –
Novo recorde asiático e mais uma vitória incontestável do chinês Sun Yang vencendo com 1:44.39. Abriu com tranquilidade, mas já a partir do segundo 50 metros fazia o melhor parcial da prova. E foi assim até o final para vencer a sua segunda medalha de ouro neste Mundial, sua 14 medalha em Mundiais e a 9a de ouro. Sun Yang é o quinto nadador mais vitorioso da história.
Parciais do chinês:
24.87, 51.10 (26.23), 1:17.45 (26.35), 1:44.39 (26.94).
A prata ficou distante, 65 centésimos atrás, Townley Haas dos Estados Unidos 1:45.04, Aleksandr Krasnykh da Rússia foi bronze 1:45.23.

1500 livre feminino –
Novo recorde, não de tempo, mas de medalha. Katie Ledecky venceu com facilidade, 19 segundos de vantagem sobre a espanhola Mireia Belmonte que se recuperou do mau início no Mundial levando a medalha de para. Com os 15:31.82, Ledecky ganhou seu terceiro ouro em Budapeste, o 12o na carreira, passando a ser de forma isolada a nadadora mais vencedora de Campeonatos Mundiais.
Prova dominada de ponta a ponta com parciais a cada 500 metros:
5:09.30
10:20.57, 5:11.27
15:31.81, 5:11.24
Prata para a Espanha com novo recorde nacional, Mireia Belmonte 15:50.89 e bronze para a italiana Simona Quadarella 15:53.86.

50 peito masculino semifinal –
Primeiro recorde mundial da manhã, e como esperado, primeiro recorde mundial da tarde. Uma barreira inacreditável quebrada pelo britânico Adam Peaty nadando os primeiros 50 peito abaixo dos 26 segundos com 25.95. Foi o sétimo recorde mundial da sua carreira.
Os dois brasileiros voltaram a nadar bem, Felipe Lima já havia feito o melhor tempo da carreira pela manhã quebrando os 27 segundos pela primeira vez, voltou a fazer na final, 26.68, um centésimo do recorde sul-americano e das Américas de João Gomes Jr. e se tornando no quarto melhor nadador da prova na história.
João Gomes piorou um pouco em relação as eliminatórias nadando para 26.86, entrou com o quinto tempo empatado com o americano Kevin Cordes.
O tempo de entrada na final dos 50 peito mais forte da história foi 26.96. No último Mundial, em Kazan, 2015, a marca havia sido 27.20.

100 costas feminino –
Caiu o recorde mais antigo da natação feminina. Em três dias, a marca de Gemma Spofforth de 58.12 iria completar oito anos. A canadense Kylie Masse veio para o seu primeiro Mundial, venceu a prova e ainda quebrou o recorde mundial. Masse passou em terceiro lugar com 28.51 e voltou com um sólido 29.59 fechando 58.10, novo recorde mundial. Ela se tornou na primeira canadense campeã mundial dos 100 metros nado costas e não tinha uma nadadora recordista mundial da prova desde 1974.
Kathleen Baker dos Estados Unidos, que passou na frente com 28.29 ficou em segundo com 58.58, um centésimo a frente de Emily Seebohm da Austrália.

100 costas masculino –
Primeiro campeão chinês dos 100 costas, líder do ranking mundial e que parecia nadando melhor que todo mundo, Jiayu Xu venceu com 52.44 quatro centésimos a frente do americano Matt Greevers que teve uma bela chegada ficando com a prata 52.48. O outro americano, campeão olímpico e recordista mundial, Ryan Murphy em terceiro com 52.59.
O brasileiro Guilherme Guido melhorou o tempo, mas manteve o sétimo lugar alcançado na eliminatória e na semifinal marcando 53.66. Parciais de Guido de 25.89 e 27.77.
Ficou satisfeito com a final inédita, mas frustrado com o tempo. Terá mais uma chance no último dia de competição na abertura do revezamento 4×100 medley. Guido ainda nada os 50 costas.

200 livre feminino –
Nadando de forma diferente, com mais perna, mais frequência de braçadas, Katie Ledecky fez o melhor tempo da semifinal com 1:54.69, melhor marca de 2017. Parciais de 27.21, 55.97 (28.76), 1:25.39 (29.42) e 1:54.69 (29.30).
Emma McKeon, australiana que nadou ao lado de Ledecky, fez o segundo tempo e também abaixo de 1:55, 1:54.99.
Na segunda série da semifinal, a italiana Federica Pellegrini venceu com 1:55.58, ficando com o quarto tempo. Katinka Hosszu, nadou ao lado de Pellegrini, e terminou com o quinto tempo 1:55.98.
Para chegar a final dos 200 livre feminino, Leah Smith dos Estados Unidos marcou 1:56.34.

200 borboleta masculino –
Leo de Deus não foi bem de manhã, havia projetada uma melhor semifinal que não aconteceu. Nadou para 1:56.85, piorando 14 centésimos do tempo da eliminatórai e terminando na 14a colocação.
Seus parciais:
25.70, 55.08 (29.38), 1:25.59 (30.51) e 1:56.85 (31.26).
Tivemos três nadadores na casa dos 1:54 pela ordem:
Daiya Seto do Japão 1:54.03, melhor marca pessoal, Laszlo Cseh da Hungria 1:54.22 e Tamas Kenderesi da Hungria 1:54.98. Chad Le Clos da África do Sul liderou boa parte da prova, mas cansou no final e terminou com o quinto tempo 1:55.09.
Oitavo tempo para a final ficou com o búlgaro Antani Ivanov 1:55.58.

100 peito feminino –
Fechando o dia, a prova com mais rivalidade da natação feminina mundial. Na Guerra Fria dos 100 peito feminino, deu Lilly King e de forma incontestável. Venceu com 1:04.13, novo recorde mundial da prova derrubando a marca anterior de 1:04.35 de Ruta Meilutyte desde 2013. A vitória americana ficou ainda maior com a dobradinha, Katie Meili chegou em segundo lugar com 1:05.03. O pódio se completou com a russa Yulia Efimova 1:05.05. Ontem, na semifinal, Efimova havia nadado para 1:04.36, um centésimo acima do recorde mundial anterior.
Não tínhamos uma campeã mundial dos Estados Unidos nos 100 peito feminino desde Rebecca Soni em 2011.

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